Browsing by Issue Date, starting with "2012-02"
Now showing 1 - 10 of 55
Results Per Page
Sort Options
- Relatório de estágioPublication . Paramés, Maria Paula Nazaré Correia; Madureira, ManuelaO presente relatório surge como um dos requisitos solicitados pelo Curso de Mestrado em Enfermagem de Natureza Profissional, na Área de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (EEMC), e pretende fazer uma descrição, análise e reflexão das actividades desenvolvidas ao longo do estágio realizado. Assim o presente relatório, engloba três Módulos de Estágio: O Módulo I – SUG, desenvolveu-se essencialmente na prestação de cuidados ao doente crítico de médio e alto risco, com maior incidência na área de acolhimento, comunicação com o doente e sua família, contemplando igualmente formação em serviço. O Módulo II – UCI o qual foi creditado pelo Conselho Científico da ICS/ESPS, cumpre com o previsto no artigo 45odo Decreto-Lei 74/2006. Relativamente ao Módulo III – (opcional) Unidade de Cuidados Paliativos desenvolveu-se essencialmente na prestação de cuidados ao doente em fim de vida, sendo a vertente da avaliação e controlo sintomático, a comunicação com o doente e sua família, bem como o apoio à mesma, algumas das áreas de maior incidência. Assim, este relatório tem por objectivos: A descrição, análise e reflexão dos objectivos traçados no projecto de estágio; A descrição das actividades/estratégias desenvolvidas e implementações sugeridas; A descrição das situações-problema detectadas fundamentando a pertinência das actividades realizadas; A demonstração de competências adquiridas Destacam-se conhecimentos, reflexões, análises fundamentadas e avaliações face a este percurso, essenciais aos ganhos em saúde relativamente à pessoa/família
- Duplicação [TA] na região promotora do gene UGT1A1 : revisão sistemática e meta-análisePublication . Monteiro, Susana Cristina Fidalgo; Costa, Elísio; Pimenta, RuiO Síndroma de Gilbert (SG) é uma entidade clínica comum caracterizada por uma forma benigna de hiperbilirrubinemia não conjugada, na ausência de disfunção hepática e de hemólise. O seu diagnóstico, inicialmente de carácter presuntivo, passou a dispor de caracterização molecular quando, em 1995, foram descritas as primeiras mutações no gene UridinoDifosfato-glucuronosil transferase-1 (UGT1A1). Em particular, uma duplicação de 2 nucleotídeos [TA] na região promotora do gene, que tem vindo a revelar-se como a principal causa de SG em todas as populações caucasianas estudadas. A homozigotia para a duplicação TA na região promotora do gene UGT1A1 tem vindo a ser associada com SG. Desde então, muitos estudos têm vindo a ser realizados no sentido de associar esta mutação com outras patologias, que também associam hiperbilirrubinémia, bem como com algumas terapêuticas utilizadas, como agentes quimioterápicos ou terapêutica com estrogénios. O objectivo deste trabalho foi compilar e sintetizar a literatura existente, para calcular a frequência mundial, bem como a frequência por país e por continente, da duplicação TA na região promotora do gene UGT1A1, associada a SG. Foram incluídos, neste trabalho, 100 estudos, realizados em vinte e nove países, de quatro continentes. Não se obtiveram estudos do continente africano. Obteve-se uma frequência mundial de 4,8% para o genótipo 7/7 e de 21,8% para o alelo 7. As frequências obtidas, por continente, foram 10,5% na Europa, 10,7% na América do Norte, 10,2% na América do Sul, 13,8% na América Central, 15% na Oceânia e 1% na Ásia. A análise estatística Q de Cochran e I2 permitiu-nos avaliar a homogeneidade dos estudos incluídos na análise, concluindo-se pela sua heterogeneidade [p<0,001, I2= 92,3% (genótipo 7/7)]; [p<0,001, I2= 96% (alelo 7)], a nível global. Em conclusão, este trabalho demonstrou que há heterogeneidade de valores, entre os diversos estudos incluídos. Com excepção da Ásia, todos os outros países apresentam uma prevalência elevada da duplicação TA no promotor do gene UGT1A1, o que justifica a sua pesquisa sistemática, tanto no diagnóstico, como na sua associação a outras patologias que também condicionam hiperbilirrubinémia, e em situações em que o défice da enzima UGT1A1 está associado com diminuição da metabolização hepática de alguns fármacos.
- A transversalidade do cuidar : aprimoramento da relação de ajudaPublication . Nóbrega, Paula Cristina Cabral Saraiva; Gama, Georgeana Marques daNa sociedade atual, cada vez mais se impõe que a Enfermagem se afirme como uma profissão autónoma e diferenciada, como uma ciência, como uma arte. Perante a evolução técnico-científica, política e económica na área dos cuidados de saúde, onde impera uma realidade de cuidados cada vez mais complexos, em constante atualização, premeia-se a formação avançada como exigência que fundamenta e consolida o nosso Saber. Ao longo destes capítulos, percorremos um trajeto de aquisição de competências na área de Especialização em Enfermagem Médico - Cirúrgica. Proporcionado pelo amadurecimento do conhecimento científico partilhado e apreendido durante o mestrado e, enriquecido pela experiência pessoal e profissional consolidada dia a dia. Usufruí de diversas oportunidades de aprimoramento de relação de ajuda, em diferentes contextos interventivos, sendo este o cerne do presente relatório. Os objetivos específicos e inerentes atividades desenvolvidas na Unidade de Cuidados Intensivos e na Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz, prendem-se com a leitura das significâncias e vivências do cliente/família e da equipa de saúde no processo interventivo de Cuidar, promovendo a relação interpessoal. Pelo que, as intervenções de suporte formativo, relacional e instrumental, desenvolvidas, emergem como alicerces do cuidar nesta Unidade Hospitalar. Salienta-se a relevância da visibilidade da nossa prática – pela investigação, em áreas suscetíveis dos cuidados de enfermagem e pela sua comunicação -, suportada por um referencial teórico, que lhe confere credibilidade e qualidade. Numa ótica de reflexão e análise, pessoal e profissional, aqui deixo o meu trajeto
- O capital de risco e o conflito de interessesPublication . Rodrigues, Patrícia Ribeiro Penaforte; Câmara, Paulo
- Os limites objectivos do NE BIS IN IDEMPublication . Monteiro, Henrique João Martins Gomes Salinas; Silva, Germano Marques da
- Intelectuais, modernidade e memóriaPublication . Vieira, Inês Espada
- Grupos psicoeducativos multifamiliares efeitos nas pessoas com esquizofrenia e suas famíliasPublication . Macedo, Jorge Orlando Mendonça; Botelho, Maria Antónia Rebelo; Brito, Maria Luísa da SilvaA Esquizofrenia é uma doença mental grave, com séri as repercussões no funcionamento pessoal e interpessoal da pessoa doente e sua famíl ia. Actualmente, o tratamento e a reabilitação das pessoas com doença mental combinam a intervenção farmacológica e psicossocial. O presente estudo tem como objectivo testar a versã o portuguesa do modelo dos Grupos Psicoeducativos Multifamiliares e analisar os seus efeitos: a) nas recaídas das pe ssoas com Esquizofrenia e; b) nas dificuldades percepcion adas pelos respectivos familiares cuidadores. Adicionalmente, pretende-se avaliar as dificuldades e os factores facilitadores na implementação dos Grupos Psicoeducativos Multifamiliares na prática clínica. Este trabalho de investigação tem um desenho quasi- experimental, não inclui grupo controle e a sua amostra é pequena, contando com ap enas dez sujeitos empíricos, cinco familiares cuidadores e cinco familiares com doença mental. A amostra foi adquirida por amostragem probabilística sistemática. No presente estudo, após 9 meses de implementação d os Grupos Psicoeducativos Multifamiliares , não se verificou nenhuma recaída. Ao nível das di ficuldades percepcionadas pelos familiares cuidadores, verific ou-se que a escala Carer ́s Assessment Difficulties Índex - CADI teve uma evolu ção positiva nas dificuldades percepcionadas, embora não estatisticamente signifi cativa. As dificuldades de implementação dos Grupos Psicoeducativos Multifamiliares sentidas estavam relacionadas com aspectos práticos e funcio nais, tais como a motivação das famílias, cepticismo relativo a estas intervenções, disponibilidade dos familiares, distanciamento geográfico, existência de transporte s e o horário das reuniões. Os aspectos facilitadores para a implementação dos GPMF envolvem os recursos físicos e logísticos, intervenção de técnicos conhecidos, o momento de convívio e a promoção do ambiente de grupo. A disponibilização de recurso s logísticos, técnicos, humanos e financeiros é essencial para o sucesso desta interv enção.
- Comparação dos modelos de Parcerias Público-Privadas (PPP) nos portos da EuropaPublication . Lafuente, Jorge Manuel Malheiro Rodrigues; Marques, Luís; Alves, Marta; Alves, Paulo PimentaO objetivo do trabalho é estudar o recurso às Parcerias Público-Privadas (PPP) enquanto instrumento de financiamento das infraestruturas portuárias e perceber se existe evidência da sua influência no desempenho dos portos europeus. O trabalho recorre essencialmente a pesquisa bibliografica para traçar as diferenças entre vários países: Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Países Baixos e Alemaha, tendo sido analisada no entanto outro tipo de documentação. Em 2009 verificou-se que a quantidade de carga movimentada, que se assume aqui como indicador de performance, posiciona o Reino Unido em primeiro lugar, com 500,9 milhões de toneladas, seguindo-se os Países Baixos com 468,1; a Espanha com 363,5; a França com 315,5; a Alemanha com 262,9 e Portugal com 61,7. O tamanho da costa parece ter alguma influência nestes valores, havendo no entanto o caso exececional dos Países Baixos, que apresentou uma performance elevada com o comprimento de costa mais baixo dos países analisados. Os portos estudados apresentam diferentes modelos de governo. O Reino Unido apresenta o modelo de private port - com pouca influência estatal; a Alemanha e os Países Baixos seguem o modelo municipal de landlord port; e Portugal, Espanha e França adoptam o modelo de landloard port, mas neste caso com grande influência e controlo estatal. Relativamente ao recurso às PPP, estas surgem no setor portuário na forma de contrato de concessão ou leasing, seguindo o modelo concessivo, onde o investimento na infraestrutura pública é paga pelo utilizador e não pelos contribuintes. Apesar de cada contrato de PPP se tornar um caso particular, este estudo conclui que, ao nível macro, os contratos estabelecidos entre setor público e operadores privados não apresentam diferenças evidentes que justifiquem as diferenças de desempenho. Pelo contrário, encontram-se diferenças evidentes nos que diz respeito ao modo de governo assumido no portos, que poderão ter maior impacto na competitividade dos portos
- Transferência passiva de isoaglutininas em transfusão de plaquetas ABO MINOR incompatíveisPublication . Ferreira, Marta Luísa Moreira; Costa, Elísio; Corrondo, Maria Luísa Borregana Lopes dos Santos TeixeiraA presença de isoaglutininas anti-A e anti-B da classe IgG em concentrados plaquetários pode conduzir a reacções transfusionais hemolíticas devido à transferência passiva destes anticorpos, especialmente quando presentes em alto título. Não existe consenso acerca de qual o título crítico, mas alguma literatura considera valores ≥256 como “alto título”. A transferência passiva de isoaglutininas com significado clínico pode ocorrer após transfusão de componentes sanguíneos com incompatibilidade ABO minor, ou seja, quando doentes do grupo sanguíneo A, B ou AB são transfundidos com componentes sanguíneos do grupo O. O principal objectivo deste trabalho é o de estabelecer o título de anti-A e anti-B da classe IgG a partir do qual a transferência passiva destas isoaglutininas pode ter significado clínico, após transfusão de Concentrados Plaquetários de Aférese (CP-A) do grupo O em doentes do grupo sanguíneo A, B ou AB. Para tal, foram executados testes em duas etapas independentes mas inter-relacionadas. Entre 1 de Junho e 30 de Novembro de 2010, foram determinados manualmente os títulos de anti-A1 e anti-B da classe IgG em todas as unidades de CP-A do grupo O (n=83), colhidos no Serviço de Medicina Transfusional (SMT) do IPO-Porto, com base na metodologia de hemaglutinação em gel, com reagentes e material comercializado pela Diamed®. Foram ainda estudadas as amostras de doentes do grupo A, B ou AB transfundidos com os CP-A cujo título tinha sido determinado (n=21). O Teste de Antiglobulina Directo (TAD) foi realizado em amostras pré-transfusionais e em amostras até 24 horas após a transfusão destes componentes. Nos casos de resultados positivos do TAD, foi determinada a classe do anticorpo existente. Perante um anticorpo da classe IgG, foi realizado um eluado eritrocitário para caracterizar o tipo de isoaglutinina (anti-A1 e/ou anti-B). Nos 83 dadores, os títulos de anti-A1 variaram entre 8 (1,2%) e 2048 (2,4%), com o título 128 como o mais frequente (24,1%). Os títulos de anti-B variaram entre 2 (1,2%) e 1024 (4,8%), com 64 como o valor mais frequente (25,3%). Destes 83 dadores, 21 (25,3%) apresentavam apenas altos títulos de anti-A1, 8 (9,6%) apresentavam apenas altos títulos de anti-B e 7 (8,4%) apresentavam altos títulos de anti-A1 e anti-B em simultâneo. Do total de dadores estudados, verificou-se que 36 (43,3%) eram dadores de “alto título” de isoaglutininas. Das 21 amostras de doentes analisadas, 4 revelaram TAD Positivo por IgG após transfusão de CP-A. Destas 4 amostras, apenas 1 revelou a presença de anti-A1 no eluado eritrocitário. Não foi encontrada qualquer relação entre o título de isoaglutininas e a transição do TAD de negativo a positivo, nem foram relatadas reacções transfusionais hemolíticas após transfusão de CP-A do grupo O. Dos 21 casos, 76,2% responderam com aumento na contagem plaquetária pós-transfusional. Com este estudo, não foi possível determinar o título crítico de isoaglutininas anti-A1 e anti- B a partir do qual a transferência passiva adquire significado clínico. No entanto, foi possível identificar que 43,3% dos dadores apresentaram títulos de anti-A1 e/ou anti-B ≥256, considerados como dadores de alto título.
- Relatório de estágioPublication . Valença, Ângela Cristina Azinhais Santos Costa; Madureira, ManuelaEste relatório surge no âmbito do Curso de Mestrado em Enfermagem, Área de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, desenvolvido pela Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde, Escola Superior Politécnica de Saúde, em Lisboa. Foi proposta a sua realização na Unidade Curricular Estágio em Enfermagem Médico Cirúrgica, e diz respeito aos estágios realizados no decorrer do referido curso. O curso compreende a realização de três estágios, estando dois definidos e que são serviço de urgência e unidade de cuidados intensivos, e um opcional de entre as áreas de cuidados paliativos, infeção hospitalar e bloco operatório. Uma vez que exerço funções no Bloco Operatório Central do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca EPE desde há seis anos, pedi creditação a esta unidade que me foi concedida e reconhecida como competência ao abrigo do Decreto-lei n.º 74/2006, Artigo 45º de 24 de Março. No âmbito das minhas funções no Bloco Operatório Central do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca EPE, para além de prestar cuidados ao doente de médio e alto risco na área da enfermagem perioperatória, também exerço funções de supervisão e gestão de cuidados como coordenadora de equipa e funções de gestão e coordenação da área de formação do serviço. Sou ainda Coordenadora de Área para a especialidade de Cirurgia Maxilo Facial. Em relação aos outros dois estágios as minhas escolhas incidiram no Serviço de Urgência Geral do Hospital de Cascais Dr. José de Almeida e na Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca EPE. Apesar de já ter trabalhado por um período de dois anos em cuidados intensivos e por um período de quatro anos em urgência geral, três deles na urgência de um hospital central, o avançar das novas tecnologias requer uma reaprendizagem de novas técnicas, novas atuações e novas teorias, numa enfermagem cada vez mais especializada. Hoje, cada cuidado prestado tem de ser fundamentado em conhecimentos sólidos e confiantes. A Ordem dos Enfermeiros diz que Enfermeiro Especialista em Pessoa em Situação Critica é «aquele que mobiliza conhecimentos e habilidades múltiplas para responder em tempo útil e de forma holística á complexidade das situações de saúde e à pessoa em situação de doença critica e/ou falência orgânica e sua família». Os cuidados de enfermagem prestados pelo enfermeiro especialista ao doente em situação crítica, em situações de catástrofe, com falência multiorgânica e em fase paliativa da doença exigem muito do enfermeiro que os presta, em termos de observação, avaliação contínua e atuação imediata com objetivo de manter as funções vitais do mesmo, prevenindo complicações e limitando incapacidades.
