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Com base numa análise sociológica, o presente artigo analisa a crescente diversidade cultural nas escolas portuguesas como um reflexo das transformações sociais contemporâneas, como a globalização e novos padrões migratórios. O texto argumenta que a escola, enquanto campo de reprodução de relações sociais, enfrenta o desafio de repensar as suas estruturas, historicamente homogéneas, perante a pluralidade de identidades dos alunos. São abordadas as tensões entre o discurso da inclusão e as práticas que continuam a privilegiar determinados capitais culturais, gerando desigualdades. A análise foca-se ainda nas estratégias de adaptação e negociação identitária por parte dos alunos e nas metodologias desenvolvidas pelos professores para lidar com esta nova realidade. Sublinha-se, assim, a importância do “reconhecimento” substantivo das diferentes culturas, que exige uma reconfiguração dos currículos e das práticas pedagógicas para além de abordagens superficiais. O artigo aponta ainda as contradições do sistema educativo, que promove a competição e a padronização, em conflito com a necessidade de uma educação personalizada e intercultural. Em suma, o texto defende que a transformação da escola num espaço de cidadania intercultural e de justiça social requer uma ação intencional que valorize a diferença como um pilar de um projeto educativo emancipatório.
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Pedagogical Context
Citation
Duque, E. (2025). Novas escolas, novos públicos: um olhar sociológico sobre a diversidade cultural no contexto educativo português. In Novas escolas, novos públicos (32 ed., pp. 49-56). Centro de Formação Francisco de Holanda.
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Centro de Formação Francisco de Holanda
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