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A escuta : contemplação do som no quotidiano

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Abstract(s)

O presente trabalho aborda a contemplação da escuta no nosso quotidiano, no sentido da fruição estética do som. A escuta, no que toca ao seu uso diário dentro da sociedade, direciona-se principalmente para uma vertente semântica (quando comunicamos) ou causal (quando percebemos um perigo através do som). Por norma, a escuta que objectiva uma avaliação estética dos sons do quotidiano não se dá. Deste modo, pretende-se aprofundar conhecimentos sobre a escuta dos sons do nosso dia-a-dia e formas de a promover, principalmente a um nível estético. Partindo da problemática supracitada, é revisto o panorama de trabalhos diretamente relacionados com a escuta. Iniciando em autores e artistas como Pierre Schaeffer, Michel Chion, Murray Schafer, Pauline Oliveros e John Cage, são apresentadas várias teorias e perspectivas sobre a escuta. Para completar as informações conseguidas, segue-se com um conjunto de entrevistas semiestruturadas a profissionais do som. Faz-se ainda referência a um estudo feito pelo autor em galerias de arte da cidade do Porto, com o intuito de compreender a quantidade de arte sonora exposta nas mesmas. Dos autores abordados serão retiradas ideias para suportar a construção de uma instalação sonora site-specific, denominada por “Escuta #1”. Ao encontro do objectivo da dissertação, a instalação pretende incentivar o uso ativo da escuta, apresentando e discutindo ferramentas para tal. Como resultado da pesquisa efectuada obtiveram-se diversas ferramentas para a promoção da escuta. Através do conceito da instalação site-specific, exposta num local do quotidiano do público-alvo, realçam-se os seguintes processos: a conceptualização de jogos entre as fontes sonoras dos sons captados para a instalação e a sua reprodução no espaço — baseados na teoria dos modos de escuta de Michel Chion; o silêncio entre os blocos sonoros da instalação, para que se coloque o ouvinte numa posição de escuta da soundscape ao seu redor — baseada no conceito das estruturas temporais de John Cage; a criação de um sentimento de estranheza dentro do familiar dos ouvintes — baseado no conceito de uncanny de Sigmund Freud.

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Keywords

Promoção da escuta Sons do quotidiano

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