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Authors
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Abstract(s)
Due to factors of a changing, multinational labour market and the pandemic situation, shared and mobile offices are more requested than ever before. We set out to explore Lisbon’s coworking-communities, as well as the most beneficial resources available to foster and support flexible work practices worldwide.
The goals of this research are: 1) to seek a clear definition of coworking and networks; 2) to understand the role of social capital, collaboration, and organizational leadership within coworking communities; 3) to identify community factors, motivations, and user preferences that allow business leaders and customers to make more suitable decisions regarding their unique contexts.
Therefore the topic has been approached from a broad to a narrow perspective, which includes social, network, and leadership theories from Bourdieu (1986) Putnam (1993; 1995), Latour (1996; 2005; 2007), and Goleman (2000; 2004), as well as recent coworking studies like Gandini (2015), Weijs-Perrée et al. (2019), Orel & Dvoulety (2020). After considering case-study examples, key findings were made to discover the motivations and tools from the professionals at CW facilities. Based on the identified opportunities, suggestions were made to develop their communities and social performances. Considering the diverse background of scientific possibilities, the empirical part belongs to the field of interpretivism, containing a mixed-method methodology: A survey of 102 Lisbon's co-workers has been conducted, followed by semi-structured expert interviews of 9 community leading roles. Factors of collaborative networks, innovation, and leadership structures stood out as the focus of the work. The results should generate useful and credible outcomes in order to uncover new opportunities for communities’ implementation. Discovered member preferences can be seen as a contribution of already applied theories and knowledge of the status quo in Lisbon. Prioritizing a set of working & environmental assets, for example professional networking, and the identification of different member-types represents an extension to proceeded case studies like Back & Josef (2016), Fuzi (2015), or Kyrö & Arto (2015). Because its outcome could not be analysed concerning CW-locations specifically, it also proposes challenges and opportunities for future research.
Um mercado de trabalho multinacional em mutação, aliado à situações de pandemia atual levou a que os espaços de escritórios móveis e partilhados fossem mais procurados que nunca. To explore Lisbon's coworking (CW) communities to find out the most beneficial resources to develop them should support flexible work practices worldwide. Com esta investigação propusemo-nos a explorar as comunidades de Coworking (CW) de Lisboa para descobrir quais os recursos mais benéficos para as desenvolver e para apoiar práticas de trabalho flexível em todo o mundo. Os objetivos desta pesquisa são: 1) procurar uma definição clara de Coworking e redes; 2) compreender o papel do capital social, da colaboração e da liderança organizacional dentro das comunidades de Coworking; 3) identificar fatores comunitários, motivações e preferências dos utilizadores que permitam aos líderes empresariais e clientes tomar as decisões mais adequadas aos seus contextos únicos. Assim, o tema foi abordado partindo de uma perspetiva mais ampla para uma perspetiva mais específica, que inclui teorias sociais, de rede e de liderança de autores como Bourdieu (1986), Putnam (1993; 1995), Latour (1996; 2005) e Goleman (2000;2004), bem como estudos recentes sobre Coworking de Gandini (2015), Weijs-Perrée et al. (2019), Orel & Dvoulety (2020) entre outros. Após analisar exemplos de estudos de caso, descobriram-se as principais motivações e ferramentas dos profissionais que trabalham nestes locais hibridizados. Com base nas oportunidades identificadas, foram desenvolvidas sugestões para desenvolver comunidades de Coworking e as suas performances sociais. Após considerar a diversidade das possibilidades de abordagem científica, definiu-se que a parte empírica se insere no campo do interpretivismo, utilizando uma metodologia mista: foi realizado um inquérito a 102 profissionais de CW de Lisboa, seguido de entrevistas semiestruturadas a especialistas - 9 anfitriões e/ou gestores comunitários. Os conceitos de redes colaborativas, inovação e estruturas de liderança destacaram-se como sendo o foco do trabalho. Com a informação obtida pretende-se chegar a resultados úteis e credíveis, que permitam descobrir novas oportunidades para implementação nos espaços comunitários. A identificação de motivações e preferências dos utilizadores pode ser vista como uma contribuição para as teorias já aplicadas e como extensão dos estudos de casos como os apresentados por Back & Josef (2016), Fuzi (2015), ou Kyrö & Arto (2015). Uma vez que os resultados não podem ser analisados especificamente no que diz respeito a instalações de CW, ficam lançadas as bases para futuras investigações.
Um mercado de trabalho multinacional em mutação, aliado à situações de pandemia atual levou a que os espaços de escritórios móveis e partilhados fossem mais procurados que nunca. To explore Lisbon's coworking (CW) communities to find out the most beneficial resources to develop them should support flexible work practices worldwide. Com esta investigação propusemo-nos a explorar as comunidades de Coworking (CW) de Lisboa para descobrir quais os recursos mais benéficos para as desenvolver e para apoiar práticas de trabalho flexível em todo o mundo. Os objetivos desta pesquisa são: 1) procurar uma definição clara de Coworking e redes; 2) compreender o papel do capital social, da colaboração e da liderança organizacional dentro das comunidades de Coworking; 3) identificar fatores comunitários, motivações e preferências dos utilizadores que permitam aos líderes empresariais e clientes tomar as decisões mais adequadas aos seus contextos únicos. Assim, o tema foi abordado partindo de uma perspetiva mais ampla para uma perspetiva mais específica, que inclui teorias sociais, de rede e de liderança de autores como Bourdieu (1986), Putnam (1993; 1995), Latour (1996; 2005) e Goleman (2000;2004), bem como estudos recentes sobre Coworking de Gandini (2015), Weijs-Perrée et al. (2019), Orel & Dvoulety (2020) entre outros. Após analisar exemplos de estudos de caso, descobriram-se as principais motivações e ferramentas dos profissionais que trabalham nestes locais hibridizados. Com base nas oportunidades identificadas, foram desenvolvidas sugestões para desenvolver comunidades de Coworking e as suas performances sociais. Após considerar a diversidade das possibilidades de abordagem científica, definiu-se que a parte empírica se insere no campo do interpretivismo, utilizando uma metodologia mista: foi realizado um inquérito a 102 profissionais de CW de Lisboa, seguido de entrevistas semiestruturadas a especialistas - 9 anfitriões e/ou gestores comunitários. Os conceitos de redes colaborativas, inovação e estruturas de liderança destacaram-se como sendo o foco do trabalho. Com a informação obtida pretende-se chegar a resultados úteis e credíveis, que permitam descobrir novas oportunidades para implementação nos espaços comunitários. A identificação de motivações e preferências dos utilizadores pode ser vista como uma contribuição para as teorias já aplicadas e como extensão dos estudos de casos como os apresentados por Back & Josef (2016), Fuzi (2015), ou Kyrö & Arto (2015). Uma vez que os resultados não podem ser analisados especificamente no que diz respeito a instalações de CW, ficam lançadas as bases para futuras investigações.
Description
Keywords
Coworking Community development Networks Collaboration Organizational leadership Desenvolvimento de comunidades Redes Colaboração Liderança organizacional