Repository logo
 
No Thumbnail Available
Publication

A Pastoral Penitenciária desde o Papa João Paulo II ao Papa Francisco : leitura dos contributos papais e análise de desafios para uma Pastoral Penitenciária em Portugal

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
Jorge Manuel Gonçalves_MIT.pdf3.1 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

A prisão é uma realidade que sempre existiu. Esta foi variando ao nível de concetualização e de finalidade ao longo dos tempos. Presos sempre os tivemos. Todavia, a forma como olhamos para eles nem sempre foi a mais correta, aquela que reconhece no preso a sua verdadeira dignidade. As prisões surgiram da necessidade da sociedade proteger os cidadãos. Contudo os cidadãos condenados à prisão acabavam por ser esquecidos. No meio deste esquecimento emerge o mandato de Jesus de visitar os presos. E um mandato que não se alheia da história, mas compromete-se com ela e com os seus protagonistas, os homens. A prisão torna-se, por essa razão, um lugar teológico onde Deus quer fazer Páscoa, como fez há dois mil anos. A prisão continua a ser um lugar de missão, embora nem sempre presente no coração dos cristãos. Apesar dos Papas não se terem esquecido dos presos, como relata a história, só neste último século é que as pessoas privadas de liberdade começaram a ter mais relevo nas palavras e nos gestos dos Papas. Assim, por meio dos ensinamentos do Papa João Paulo II, Bento XVI e Francisco (até ao Ano Extraordinário da Misericórdia), sem esquecer os sinais proféticos dos Papas que os precederam, tentamos esboçar uma Pastoral Penitenciária que tenta ser cada vez mais acolhedora e em constante saída. Neste sentido, interessa-nos que esta ação eclesial se concretize no específico de cada realidade. Por isso, deixamos alguns desafios para a Pastoral Penitenciária em Portugal, sempre a auscultando a realidade portuguesa e daquilo que vão sendo as interpelações papais.
Prison is a reality that has always existed. Throughout time its level of conceptualization and finality has shifted. We always had prisoners. However, the way we true dignity. Prisons arised from the, oftentimes its convicted citizens ended up being forgotten. In the midst of this forgetfulness, mandment is not apart from history but committed with it and its protagonists, mankind. For this reason, prison became a theological place where God wishes to resurrect, as he did two thousand years ago. Although it is not always present in the heart of Christians, prison continues to be a place of mission. Even though the Popes have not forgotten the prisoners, history tells us that only in and gestures. Therefore, By means of the teachings of Pope John Paul II, Pope Benedict XVI and Pope Francis (until the extraordinary Jubilee of Mercy), without forgetting the prophetic signs of the Popes who preceded them, we shall try to sketch a penitentiary pastoral that tries to be ever more welcoming and constantly on the move. In this respect, we are interested in the fact that the ecclesial action may be rendered concrete within the specificity of each local reality. Therefore, we present some challenges to the prison pastoral care in Portugal, always auscultating Portuguese reality and Papal interpellations.

Description

Keywords

Pastoral Penitenciária Prisão Papa João Paulo II Papa Bento XVI Papa Francisco Prison Pastoral Care Prison Pope John Paul II Pope Benedict XVI Pope Francis

Pedagogical Context

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue