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Empresas militares privadas : actores privados em guerras públicas
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Ciências Políticas | |
dc.contributor.advisor | Garcia, Francisco Proença | |
dc.contributor.author | Miguel, Nuno Gonçalo Caseiro | |
dc.date.accessioned | 2014-11-03T13:59:35Z | |
dc.date.available | 2015-07-10T00:30:07Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.date.submitted | 2012 | |
dc.description.abstract | Com a emergência das Empresas Militares Privadas (EMP), fenómeno que ganhou uma nova expressão durante a última década do século passado, certos agentes privados passaram a actuar numa esfera tradicionalmente pública. Esta nova realidade provocou uma série de alterações e desafios no âmbito do Estado, ao colocar em causa a visão clássica cunhada por Max Weber que vê esta Instituição enquanto detentora do monopólio do uso legítimo da força. É justamente nesse contexto que se desenvolve a presente investigação, que tem como fio condutor a seguinte pergunta de partida: − Em que medida é que, com o âmbito de acção das EMP na nova conflitualidade, os Estados perderam o monopólio do uso legítimo da força? Com base nesta pergunta central foram formuladas três questões derivadas, e adiantadas outras tantas hipóteses de trabalho, enquanto possíveis respostas a cada uma dessas questões derivadas. O método científico seguido, em termos de planificação e sistematização formal do estudo, foi o proposto por Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt, na obra Manual de Investigação em Ciências Sociais. Sob ponto de vista da abordagem científica do estudo do tema adoptou-se a perspectiva compreensiva. Nesse quadro, a principal conclusão obtida nesta investigação foi a de que os Estados perderam, de facto, o monopólio do uso legítimo da força, na medida em que as EMP estão cada vez mais presentes na nova conflitualidade; têm cada vez maiores atribuições em áreas outrora da exclusiva responsabilidade dos Estados, como sejam a participação em acções de combate militar; podem empregar inúmeros contractors, deter armamento moderno e equipamento militar variado; e conseguem actuar de forma impune e à margem da vontade dos Estados em que estão sedeadas ou em que desempenham os seus serviços, face à inoperância da regulação da sua actividade, particularmente quando essa acção decorre nos chamados Estados falhados. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/15440 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.title | Empresas militares privadas : actores privados em guerras públicas | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |
thesis.degree.name | Mestrado em Ciências Políticas e Relações Internacionais |