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O presente trabalho teve como objectivo verificar se as teorias originais de estrutura de capital (com base em grandes empresas dos Estados Unidos da América) teriam aplicabilidade para Pequenas e Média Empresas (PME) portuguesas.
Para tal realizou-se uma prévia análise das características das PME e do panorama financeiro onde se inserem. Seleccionou-se, posteriormente uma amostra de empresas, do sector actividades de programação e consultoria informática. Questionou-se se os activos intangíveis (activo base do modelo de negócio da amostra) não poderiam ter uma relação oposta à prevista pelas teorias.
Constatou-se que as PME portuguesas apresentam algumas especificidades que não são observadas pelas teorias originais (por exemplo, dívida bancária como meio de financiamento externo praticamente exclusivo). Ainda assim, concluiu-se que os factores de estrutura de capital seleccionados estavam de acordo com o previsto, na globalidade dos resultados, com excepção dos activos intangíveis.