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Advisor(s)
Abstract(s)
For introducing this thesis, it is important to place it in a context of: models of
interactivity – systems, systemic work, mediation, participation, collaboration,
interfaces, dance, drawing, video, sound, interaction, multimedia, Digital versus
analogue, layers, physical time versus performance and film time, physical space
versus virtual space, material (paper ink etc.) versus light projection and sound,
wearable technology, and to briefly pinpoint artists who are working in relevant ways
for the discussion arising.
Within dance itself the use of new technology is also varied and has seen the creation
of different contexts for Dance
The main question is on how to achieve a creative solution for nonintrusive
technology for dance expression and a dialogue between different parts like drawing,
video, dance improvisation, interactive performative dialogues and sound. By nonintrusive
technology one means technology that does not physically interfere with
the ability a dancer has to move freely like cables, wires or heavy suits that restrict
movement instead of promoting it. Finding a research framework that goes towards
this idea is at the forefront of this research as well as testing a system that goes
towards this idea of allowing the dancers to perform freely without physical
constrictions or barriers. The main research question is therefore split into several
smaller items that will be looked at within the body of this research like where did
the interaction between Dance and Technology had its roots?
This research focuses on finding a way to marry video technology, drawing, sound
and live performance from the performer’s point of view, to enhance the performer´s
ability to interact with the elements, for the performers freedom to move without
technological constrictions. This project is about creating a situation that allows for
observation of the performers, exploring and educating themselves through
experimenting and experiencing technology brought together thinking about
movement itself. It uses improvisation as a language tool to facilitate a dialogue
between technology and live performance. ‘LFPF’ is proposing to develop a new approach to relationship between performer,
stage and sound better still between performance and its special
environment/context. It offers innovative possibilities without being intimidating.
Once in place (once set up) it provides a new approach for artists to collaborate, it
provides a common ground for Dance Performance and Fine/Sound Artists to merge
their skills through experimentation with a live performance as the ultimate goal.
‘LFPF’ – Live Film Performance Facilitator tests and provides a new approach to the
relationship between live performance, film and sound when combined in live
performance situations. It enables the use of improvisation as performance
language, giving birth to a constructive dialogue between video technology and live
performance.
‘LFPF’ is a structured environment for exploration of movement through film
concepts with the input given by drawings. It enables a live video to develop in front
of the audience. It enables the performers to inhabit a truly responsive environment
that changes depending on their reaction. It is a twoway
dialogue between
performers and spatial context powered by a second performer inputting drawings.
It also frees the performers from directly having to manipulate any technology and
deal with just the artistic result of it. It is therefore a human mediated technological
environment.
‘LFPF’ was tested in a series of performances.
There are various ways in which Video and Technology are nowadays integrated into
Live Performance. It is only natural that the marriage between these elements is
going to create an increasingly fluid language for the future. I feel it is essential to
think about creating a performance language which supports the ideas of artists,
therefore the technology at the service of the artists and never the other way around.
That is the idea when I refer to technology in the introduction as a tool for developing
creativity.
Para realizar a apresentação desta tese será necessário, antes de mais, colocála no seu devido contexto: modelos de interactividade – sistemas, trabalho sistémico, mediação, participação, multimédia, representação digital versus analógica, camadas, tempo físico versus tempo de performance e vídeo, espaço físico versus espaço virtual, material (papel, tinta, etc.) versus projecção de luz e som, tecnologia vestível, e salientar resumidamente quais os artistas que se encontram a desenvolver trabalho relevante na presente área em discussão. Dentro da área da dança em si, já se assiste também à utilização de variadas novas tecnologias e à criação de diferentes contextos. A principal questão que aqui se coloca, é como alcançar uma solução criativa relativa às tecnologias não invasivas para a expressão na dança, e como estabelecer um diálogo entre as diferentes partes, como o desenho, o vídeo, a improvisação na dança, os diálogos interactivos e performativos e o som. Quando fazemos uso do termo “tecnologia não invasiva”, estamos a referirnos concretamente a qualquer tecnologia que não interfira com a integridade física de um dançarino e com a sua capacidade de se mover livremente, tais como cabos, fios ou roupas pesadas, que restrinjam os movimentos em vez de os fazerem fluir. Esta constitui a base do meu projecto: encontrar um quadro de investigação que vá ao encontro desta ideia, assim como encontrar um sistema de ensaio que permita ao dançarino actuar livremente, sem condicionantes ou barreiras físicas. O tema principal de investigação encontrase, como tal, dividido em vários pontos, que irão ser analisados individualmente ao longo da tese, como por exemplo: quando é que surgiu a interacção entre a dança e a tecnologia? O enfoque principal desta investigação é o de tentar casar a tecnologia de vídeo, desenho, som e performance ao vivo do ponto de vista do performer, de forma a melhorar a sua capacidade de interacção com os outros elementos, com total liberdade de movimentos e sem constrições tecnológicas. Este projecto pretende criar uma situação que permita a observação dos performers, explorando e educandose a si mesmos, através da experimentação e do uso de tecnologia aliadas ao movimento. A improvisação é utilizada como uma ferramenta de diálogo, de forma a facilitar a comunicação entre a tecnologia e a performance ao vivo. O ‘LFPF’ propõe desenvolver uma nova abordagem para a relação entre o performer, palco, som e ainda, entre a performance e o seu ambiente/contexto particular. Oferece possibilidades inovadoras sem se tornar intimidante. Uma vez colocado (devidamente configurado), proporciona novas possibilidades de colaboração entre os artistas e uma base comum para que o espectáculo de dança e os artistas plásticos/sonoros possam fundir artes, através da experimentação e do objectivo último: a performance ao vivo. O ‘LFPF’ (Live Film Performance Facilitator) testa e oferece uma nova abordagem à relação entre a performance ao vivo, filme e som, quando combinados em performances ao vivo. Permite a improvisação como linguagem de performance, dando origem a um diálogo constructivo entre a tecnologia de vídeo e a performance ao vivo. O ‘LFPF’ é um ambiente estruturado, destinado à exploração do movimento através da projecção de vídeo, cujo input é fornecido por desenhos. Desta forma é possível desenvolver um vídeo em directo para uma audiência, permitindo que os performers se movam num ambiente verdadeiramente interactivo, que se altera de acordo com a sua reacção. É, portanto, um diálogo nos dois sentidos, entre performers e contexto espacial, complementado por um segundo performer que nos vai apresentando desenhos. Esta dinâmica liberta também os performers de manusearem directamente qualquer tipo de tecnologia, lidando apenas com o respectivo resultado artístico. Tratase assim de um ambiente tecnológico mediado pela acção humana. O ‘LFPF’ já foi testado em vários espectáculos. Hoje em dia, as componentes de vídeo e tecnológica encontramse integradas de várias formas nas performances ao vivo. É, por isso, perfeitamente natural que o casamento entre estes elementos vá criar uma linguagem cada vez mais fluída no futuro. Creio que é fundamental pensar em criar uma linguagem de performance que harmonize as ideias dos artistas, no sentido de colocar a tecnologia ao seu dispor e não o inverso. É este o princípio base que defendo quando, ao longo da introdução, faço referência à tecnologia como uma ferramenta para desenvolver a criatividade.
Para realizar a apresentação desta tese será necessário, antes de mais, colocála no seu devido contexto: modelos de interactividade – sistemas, trabalho sistémico, mediação, participação, multimédia, representação digital versus analógica, camadas, tempo físico versus tempo de performance e vídeo, espaço físico versus espaço virtual, material (papel, tinta, etc.) versus projecção de luz e som, tecnologia vestível, e salientar resumidamente quais os artistas que se encontram a desenvolver trabalho relevante na presente área em discussão. Dentro da área da dança em si, já se assiste também à utilização de variadas novas tecnologias e à criação de diferentes contextos. A principal questão que aqui se coloca, é como alcançar uma solução criativa relativa às tecnologias não invasivas para a expressão na dança, e como estabelecer um diálogo entre as diferentes partes, como o desenho, o vídeo, a improvisação na dança, os diálogos interactivos e performativos e o som. Quando fazemos uso do termo “tecnologia não invasiva”, estamos a referirnos concretamente a qualquer tecnologia que não interfira com a integridade física de um dançarino e com a sua capacidade de se mover livremente, tais como cabos, fios ou roupas pesadas, que restrinjam os movimentos em vez de os fazerem fluir. Esta constitui a base do meu projecto: encontrar um quadro de investigação que vá ao encontro desta ideia, assim como encontrar um sistema de ensaio que permita ao dançarino actuar livremente, sem condicionantes ou barreiras físicas. O tema principal de investigação encontrase, como tal, dividido em vários pontos, que irão ser analisados individualmente ao longo da tese, como por exemplo: quando é que surgiu a interacção entre a dança e a tecnologia? O enfoque principal desta investigação é o de tentar casar a tecnologia de vídeo, desenho, som e performance ao vivo do ponto de vista do performer, de forma a melhorar a sua capacidade de interacção com os outros elementos, com total liberdade de movimentos e sem constrições tecnológicas. Este projecto pretende criar uma situação que permita a observação dos performers, explorando e educandose a si mesmos, através da experimentação e do uso de tecnologia aliadas ao movimento. A improvisação é utilizada como uma ferramenta de diálogo, de forma a facilitar a comunicação entre a tecnologia e a performance ao vivo. O ‘LFPF’ propõe desenvolver uma nova abordagem para a relação entre o performer, palco, som e ainda, entre a performance e o seu ambiente/contexto particular. Oferece possibilidades inovadoras sem se tornar intimidante. Uma vez colocado (devidamente configurado), proporciona novas possibilidades de colaboração entre os artistas e uma base comum para que o espectáculo de dança e os artistas plásticos/sonoros possam fundir artes, através da experimentação e do objectivo último: a performance ao vivo. O ‘LFPF’ (Live Film Performance Facilitator) testa e oferece uma nova abordagem à relação entre a performance ao vivo, filme e som, quando combinados em performances ao vivo. Permite a improvisação como linguagem de performance, dando origem a um diálogo constructivo entre a tecnologia de vídeo e a performance ao vivo. O ‘LFPF’ é um ambiente estruturado, destinado à exploração do movimento através da projecção de vídeo, cujo input é fornecido por desenhos. Desta forma é possível desenvolver um vídeo em directo para uma audiência, permitindo que os performers se movam num ambiente verdadeiramente interactivo, que se altera de acordo com a sua reacção. É, portanto, um diálogo nos dois sentidos, entre performers e contexto espacial, complementado por um segundo performer que nos vai apresentando desenhos. Esta dinâmica liberta também os performers de manusearem directamente qualquer tipo de tecnologia, lidando apenas com o respectivo resultado artístico. Tratase assim de um ambiente tecnológico mediado pela acção humana. O ‘LFPF’ já foi testado em vários espectáculos. Hoje em dia, as componentes de vídeo e tecnológica encontramse integradas de várias formas nas performances ao vivo. É, por isso, perfeitamente natural que o casamento entre estes elementos vá criar uma linguagem cada vez mais fluída no futuro. Creio que é fundamental pensar em criar uma linguagem de performance que harmonize as ideias dos artistas, no sentido de colocar a tecnologia ao seu dispor e não o inverso. É este o princípio base que defendo quando, ao longo da introdução, faço referência à tecnologia como uma ferramenta para desenvolver a criatividade.