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História da gravação sonora em Portugal

datacite.subject.fosHumanidades::Artespt_PT
dc.contributor.advisorPestana, Pedro Duarte Leal Gomes
dc.contributor.authorPortela, Ricardo Gil Góis Correia
dc.date.accessioned2017-03-02T11:26:23Z
dc.date.available2017-03-02T11:26:23Z
dc.date.issued2017-01-30
dc.date.submitted2016
dc.description.abstractEm Março de 1878 o Fonógrafo é apresentado à Academia das Ciências de Paris, os académicos franceses nem queriam acreditar, uns ficam indignados com o aprelho, insurgindo-se e afirmando tratar-se de um truque de ventriloquia, só quando tiveram oportunidade de testar o aparelho é que puderam comprovar que era verdade, que haveria tecnologia capaz de gravar e reproduzir som. A primeira Era da Gravação (Acústica) fica marcada pelo seu carácter mítico, pela sua magia, pelo inexplicável. Os Fonógrafos eram apresentados frequentemente no âmbito de sessões de Taumaturgia e os músicos que queriam gravar através do estranho aparelho reuniam-se em volta da sua campânula como suplicantes num altar, oferecendo à máquina o sacrifício dos seus sons e esperando que a máquina os abençoasse com um som audível. É nessa primeira época que William Sinkler Darby irá efectuar a primeira expedição sonora em solo lusitano. Com o evoluir dos anos, as pessoas vão se acostumando ao processo de gravação e passa a haver periódicos e lojas que comercializarão Fonógrafos e cilindros, o Fonógrafo e mais tarde o Gramofone começa a ganhar expressão em Portugal. Com o evoluir do tempo surge o microfone no âmbito da gravação. O microfone irá mudar tudo, irá mudar esse paradigma, essa forma arcaica de relação entre homem-máquina. O microfone passaria a trabalhar efectivamente para o seu utilizador, funcionando como uma espécie de “ouvido” eléctrico, captando som mediante a direcção que o utilizador idealizava. A era da gravação eléctrica é por si só, um período de mudanças, passando a existir novas possibilidades estilísticas, houve melhorias nas formas de captação, uma mais gravação de voz mais eficaz e um alargamento do número de instrumentos passíveis de serem captados e também, reproduzidos de forma mais fidedigna e audível. Na terceira era (magnética) surgem outras possibilidades, permitindo que o técnico de som tivesse uma maior liberdade no que concerne ao processo técnico de gravação. Paralelamente ás novas possibilidades haveria também maior qualidade sonora no que concerne ao processo de gravação, com a inclusão de novos equipamentos (como por exemplo: o Magnetophon). É importante referir que foi nessa época que surgiram espaços dedicados á gravação sonora em Portugal, nomeadamente ao estúdio da Valentim de Carvalho situado em Paço de Arcos. Haveria agora melhores condições para o processo de gravação. Por último, a Era Digital surge intrinsecamente ligada ao aparecimento do compact disc e as tecnologias computacionais que se geraram, havendo um processo de transformação, em que os grandes estúdios munidos de máquinas de gravação de grande envergadura deram origem a sistemas mais pequenos e práticos, nomeadamente a DAWs (Digital Work Stations) como o Pro Tools, até ao momento que o conhecemos hoje.pt_PT
dc.identifier.tid201958708
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/21586
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectHistóriapt_PT
dc.subjectGravaçãopt_PT
dc.subjectSompt_PT
dc.subjectEvoluçãopt_PT
dc.subjectIntervenientespt_PT
dc.titleHistória da gravação sonora em Portugalpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Som e Imagem

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