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Authors
Abstract(s)
Introduction: Studies show a high prevalence of oral problems in children, affecting the quality of life related to oral health. There is a lack of comprehensive epidemiological studies on the oral conditions of Portuguese children. Objectives: To evaluate the prevalence of caries, consequences of non-treatment, malocclusion, traumatic dental injuries and MIH in a population of Portuguese children, verifying their association and sociodemographic characteristics with quality of life related to oral health. Methods: After approval by the Health Ethics Committee (CES-UCP no. 30/2019), the study included children aged 3 to 12 years and their guardians. Sociodemographic information and quality of life assessed by the ECOHIS-Pt or P-CPQ-Pt instruments via interview. Clinical data were obtained by oral examination. Statistical analysis compared groups using Student's t test, adopting a significance level of 5% (P < 0.05). Results: 131 children participated in the study, 76 females, 73 with mixed dentition, most living in urban areas, with parents who had between 10 and 12 years of education and a family income of two or more local minimum wages. The prevalence of caries was 48.1% and 9.2% with consequences of non-treatment. More than 80% of children had malocclusion, 16.8% had a history of traumatic dental injuries, and 15.3% had MIH. The average scores showed good quality of life related to oral health. There was an association between quality of life and place of residence, parents' marital status, mother's professional status, monthly family income, tooth decay and traumatic dental injuries, with a greater impact among children under 6 years of age. Conclusion: Portuguese children have a high prevalence of oral diseases, and these have a negative impact on the quality of life of preschool children.
Introdução: Estudos mostram alta prevalência de problemas orais em crianças, afetando a qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Faltam estudos epidemiológicos abrangentes sobre as condições orais de crianças portuguesas. Objetivos: Avaliar a prevalência de cárie, consequências do não tratamento, má oclusão, lesões dentárias traumáticas e MIH em uma população de crianças portuguesas, verificando a sua associação e de características sociodemográficas com a qualidade de vida relacionada à saúde oral. Métodos: Após aprovação pela Comissão de Ética para a Saúde (CES-UCP no 30/2019), o estudo incluiu crianças de 3 a 12 anos e seus responsáveis. As informações sociodemográficas e qualidade de vida avaliadas pelos instrumentos ECOHIS-Pt ou P-CPQ-Pt via entrevista. Os dados clínicos foram obtidos pelo exame oral. A análise estatística comparou grupos pelo teste t de Student, adotando um nível de significância de 5% (P < 0,05). Resultados: Participaram do estudo 131 crianças, 76 do sexo feminino, 73 com dentição mista, maioria residente em região urbana, com os pais que tinham entre 10 e 12 anos de estudo e renda familiar de dois ou mais salários-mínimos locais. A prevalência de cárie foi 48,1% e 9,2% com consequências do não tratamento. Mais de 80% das crianças apresentavam má oclusão, 16,8% tinham histórico de lesões dentárias traumáticas e 15,3% MIH. Os escores médios mostraram boa qualidade de vida relacionada à saúde oral. Houve associação entre a qualidade de vida e local de residência, estado civil dos pais, situação profissional da mãe, renda familiar mensal, cárie dentária e lesões dentárias traumáticas, com maior impacto entre crianças com menos de 6 anos de idade. Conclusão: Crianças portuguesas apresentam elevada prevalência de doenças orais e estas repercutem de maneira negativa na qualidade de vida de crianças pré-escolares.
Introdução: Estudos mostram alta prevalência de problemas orais em crianças, afetando a qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Faltam estudos epidemiológicos abrangentes sobre as condições orais de crianças portuguesas. Objetivos: Avaliar a prevalência de cárie, consequências do não tratamento, má oclusão, lesões dentárias traumáticas e MIH em uma população de crianças portuguesas, verificando a sua associação e de características sociodemográficas com a qualidade de vida relacionada à saúde oral. Métodos: Após aprovação pela Comissão de Ética para a Saúde (CES-UCP no 30/2019), o estudo incluiu crianças de 3 a 12 anos e seus responsáveis. As informações sociodemográficas e qualidade de vida avaliadas pelos instrumentos ECOHIS-Pt ou P-CPQ-Pt via entrevista. Os dados clínicos foram obtidos pelo exame oral. A análise estatística comparou grupos pelo teste t de Student, adotando um nível de significância de 5% (P < 0,05). Resultados: Participaram do estudo 131 crianças, 76 do sexo feminino, 73 com dentição mista, maioria residente em região urbana, com os pais que tinham entre 10 e 12 anos de estudo e renda familiar de dois ou mais salários-mínimos locais. A prevalência de cárie foi 48,1% e 9,2% com consequências do não tratamento. Mais de 80% das crianças apresentavam má oclusão, 16,8% tinham histórico de lesões dentárias traumáticas e 15,3% MIH. Os escores médios mostraram boa qualidade de vida relacionada à saúde oral. Houve associação entre a qualidade de vida e local de residência, estado civil dos pais, situação profissional da mãe, renda familiar mensal, cárie dentária e lesões dentárias traumáticas, com maior impacto entre crianças com menos de 6 anos de idade. Conclusão: Crianças portuguesas apresentam elevada prevalência de doenças orais e estas repercutem de maneira negativa na qualidade de vida de crianças pré-escolares.
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Keywords
Pediatric dentistry Epidemiology Health surveys Oral health Quality of life Odontopediatria Epidemiologia Inquéritos epidemiológicos Saúde oral Qualidade de vida