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Domain-specific cognitive benefits in rugby athletes

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Introduction: Here we aim to explore how sports expertise affects cognitive functioning by examining the putative differences between professional athletes, amateur athletes, and non-athletes in different cognitive tasks. Whilst it is well known that physical exercise benefits cognition, there is scant research concerning how contact sports might hinder the positive sports-cognition relationship. Here we delve deeper into whether different levels of sports expertise might lead to variations in cognitive performance and how these are manifest in rugby – a contact sport. Methods: Neuropsychological tasks were employed to assess three cognitive functions: Visuospatial Memory (Corsi block task), Attention (d2 test of attention), and Inhibitory Control (Go/No-go Task). We recruited 67 participants aged 19 to 31 years, distributed across three groups: Group 1, comprising professional rugby players from the Portuguese national team (n=23); Group 2, consisting of amateur rugby players from Portuguese rugby clubs (n=22); and Group 3, composed of non-athletes who did not engage in regular sports activities (n=22). Results: There were no differences between professional athletes, amateur athletes, and non-athletes in the attention domain... However, there were differences in visuospatial working memory. Professional and amateur athletes had higher scores compared to nonathletes. Regarding inhibitory control, the inverse efficiency score (IES) revealed no group differences. However, there were variations in d' prime scores, surprisingly suggesting that non-athletes were more sensitive to the signal than both amateur and professional athletes. There were no differences, in inhibitory control observed between professional and amateur athletes. Conclusion: In this study, we explored the impact of sports expertise, particularly in professional and amateur rugby players, on cognitive functions. We found no significant differences in cognitive performance between these athlete groups but observed differences when comparing athletes with non-athletes, in specific cognitive domains affected by rugby sports expertise. While visuospatial memory was improved in rugby players, other cognitive domains such as attention and inhibitory control, remained unaffected. This complex relationship needs further research to optimize sports-specific cognitive deficits and safeguard athletes from potential cognitive impacts derived from contact sports.
Introdução: O nosso objetivo é explorar a forma como a prática desportiva influência o funcionamento cognitivo, analisando as possíveis diferenças entre atletas profissionais, amadores e não atletas em diferentes domínios cognitivos. Embora já se saiba que o exercício físico influencia positivamente a cognição, existe pouca investigação sobre a forma como os desportos de contacto podem prejudicar a relação positiva entre desporto e cognição. Neste estudo, investigamos se os diferentes níveis de prática desportiva podem provocar alterações no desempenho cognitivo e de que forma é se manifestam em desportos de contacto como o rugby. Métodos: Foram utilizadas tarefas neuropsicológicas para avaliar três funções cognitivas: Memória de trabalho Visuoespacial (Tabuleiro de Corsi), Atenção (teste de atenção d2) e Controlo Inibitório (tarefa Go/No-go). Recrutámos 67 participantes com idades compreendidas entre os 19 e os 31 anos, distribuídos por três grupos: Grupo 1, constituído por jogadores profissionais de rugby que integram a seleção nacional portuguesa (n=23); Grupo 2, constituído por jogadores amadores de rugby de um clube de rugby amador (n=22); e Grupo 3, constituído por não atletas que não praticam atividades desportivas regulares (n=22). Resultados: Não se verificaram diferenças entre atletas profissionais, atletas amadores e não atletas no domínio da atenção. No entanto, registaram-se diferenças na memória de trabalho visuoespacial. Os atletas profissionais e amadores obtiveram pontuações superiores em comparação com os não atletas. No que diz respeito ao controlo inibitório, o Inverse Efficiency Score (IES) não revelou diferenças entre grupos. No entanto, houve diferenças nas pontuações do d' prime que surpreendentemente sugerem que os não atletas revelaram maior sensibilidade na deteção do sinal em comparação com os atletas amadores e profissionais. Conclusão: Neste estudo, explorámos o impacto do rugby no funcionamento cognitivo de atletas profissionais e amadores. Se por um lado, não encontrámos diferenças significativas no desempenho cognitivo entre os grupos de atletas (profissionais e amadores). Por outro lado, constatámos diferenças entre o grupo de atletas e de não atletas em determinados domínios cognitivos, que podem estar relacionados com o desporto em estudo. A memória de trabalho visuoespacial revelou ser melhor nos jogadores de rugby do que nos não atletas. Note-se que, esta relação entre desporto e cognição é complexa pelo que é necessário continuar a investigar para uma melhor compreensão das alterações cognitivas provocadas pela prática de um desporto de contacto.

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Cognition Executive functions Physical exercise Sports Cognição Funções executivas Exercício físico Desporto

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