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- Domain-specific cognitive benefits in rugby athletesPublication . Morais, Mónica Silva Vieira Lança de; Nelas, Ana Maria Blom Vidal AbreuIntroduction: Here we aim to explore how sports expertise affects cognitive functioning by examining the putative differences between professional athletes, amateur athletes, and non-athletes in different cognitive tasks. Whilst it is well known that physical exercise benefits cognition, there is scant research concerning how contact sports might hinder the positive sports-cognition relationship. Here we delve deeper into whether different levels of sports expertise might lead to variations in cognitive performance and how these are manifest in rugby – a contact sport. Methods: Neuropsychological tasks were employed to assess three cognitive functions: Visuospatial Memory (Corsi block task), Attention (d2 test of attention), and Inhibitory Control (Go/No-go Task). We recruited 67 participants aged 19 to 31 years, distributed across three groups: Group 1, comprising professional rugby players from the Portuguese national team (n=23); Group 2, consisting of amateur rugby players from Portuguese rugby clubs (n=22); and Group 3, composed of non-athletes who did not engage in regular sports activities (n=22). Results: There were no differences between professional athletes, amateur athletes, and non-athletes in the attention domain... However, there were differences in visuospatial working memory. Professional and amateur athletes had higher scores compared to nonathletes. Regarding inhibitory control, the inverse efficiency score (IES) revealed no group differences. However, there were variations in d' prime scores, surprisingly suggesting that non-athletes were more sensitive to the signal than both amateur and professional athletes. There were no differences, in inhibitory control observed between professional and amateur athletes. Conclusion: In this study, we explored the impact of sports expertise, particularly in professional and amateur rugby players, on cognitive functions. We found no significant differences in cognitive performance between these athlete groups but observed differences when comparing athletes with non-athletes, in specific cognitive domains affected by rugby sports expertise. While visuospatial memory was improved in rugby players, other cognitive domains such as attention and inhibitory control, remained unaffected. This complex relationship needs further research to optimize sports-specific cognitive deficits and safeguard athletes from potential cognitive impacts derived from contact sports.
- Autorregulação e comportamentos de risco em jovens universitários em contexto de pandemia por Covid-19Publication . Belo, Rita Maria Veríssimo de Mira Costa; Sousa, Sónia da Silva; Rato, Joana Maria RodriguesIntrodução: Os estudos desenvolvimentais, especialmente dedicados ao estudo da maturação e da reorganização cerebral e cognitiva durante a adolescência, têm cada vez mais destacado o papel da trajetória de desenvolvimento do córtex pré-frontal e da competência de autorregulação como fatores moduladores do envolvimento dos jovens em comportamentos de risco, nomeadamente, no consumo de álcool e outras substâncias (e.g. Chassin, 2015; McClelland et al., 2018). A autorregulação parece mediar o sucesso do comportamento do indivíduo, particularmente, quando ocorrem mudanças significativas na sua vida, tais como, as mudanças inerentes à situação pandémica devido à COVID-19 (Zinchenko et al., 2020). As rápidas alterações provenientes da pandemia provocado pelo vírus SARS-CoV-2, onde se destaca o isolamento social como medida de prevenção e controlo da doença, provocou, naturalmente, um potencial aumento na vulnerabilidade dos jovens na adoção de comportamentos de risco. Assim, este estudo pretende explorar o papel da autorregulação na adoção ou manutenção de comportamentos de risco durante o período da pandemia, numa amostra de jovens universitários em Portugal. Metodologia: Cento e sessenta e quatro jovens universitários portugueses com idades entre os 18 e os 42 anos (97 mulheres; 67 homens; idade média: 20.55 anos ± 3.32), preencheram um survey online para avaliar a autorregulação e os comportamentos não saudáveis durante o segundo ano de pandemia (maio 2021-2022). A autorregulação foi avaliada com a versão portuguesa do Self-Regulation Questionnaire (Brown et al., 1999; Almeida & Behlau, 2017). Para avaliar os comportamentos de risco foram utilizados dois instrumentos, o ASSIST – Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (WHO ASSIST Working Group, 2002; Henrique et al., 2004) e o AUDIT-C – Alcohol Use Disorders Identification Test (versão rápida) (Fonte & Mota-Cardoso, 2013; CortésTomás et al., 2016). A relação entre a capacidade de autorregulação e a adoção ou manutenção de comportamentos de risco foram avaliados por meio de um modelo de equações estruturais (SEM). Resultados: O efeito da autorregulação sobre os comportamentos de risco é significativo e negativo (β = - 0.261; p =0.008 ). Scores mais elevados na escala de autorregulação predizem scores inferiores nas escalas que avaliam os comportamentos de risco. Conclusões: Estes resultados sugerem que a autorregulação é uma variável preditora da adoção/manutenção de comportamentos de risco em contexto de pandemia por COVID19, uma vez que os jovens com menores níveis de autorregulação apresentaram um maior envolvimento em comportamentos de risco.
- Study of the impact of the wine closure on the sensory and chemical characteristics of red wines, in particular mouthfeel sensationsPublication . Santos, Cristina Maria Gonçalves dos; Faria, Maria João Nepomuceno P. Monteiro Palermo de; Pinho, Maria Paula do Amaral Alegria Guedes deMouthfeel sensations such as astringency, texture, acidity, heat and body, influence the sensory character of wines, in particular red wines. Several studies indicate that the type of closures used in bottling wine may influence the sensory profile of the wine, through oxygen permeability, which influences oxidation reactions, and/or through the reaction of the closure material itself with the wine during storage. The present study was carried out in the context of a collaboration between Amorim Cork, SA, and Escola Superior de Biotecnologia-UCP. The main objective of this collaboration, held between March and December 2023, was to study the impact of different cork stoppers mainly in mouthfeel sensations of bottled red wines from different countries and regions. To this end a sensory panel was selected and trained, and sensory tests (duo-trio discrimination tests and descriptive sensory tests) were carried out to detect sensory perceptible differences between commercial wines bottled with different closures and to determine their in-mouth sensory profile. Additionally, the same wines were subjected to physical-chemical analysis performed in external laboratories. The measured physical-chemical parameters were free and total sulfur dioxide, the total polyphenol index (TPI), color intensity (CI), wine color tonality (CT) and volatile organic compounds (VOCs): aldehydes, furans, ketones and some esters. These parameters were previously described in the literature as indicators of the oxidation state of the wine and may be influenced by packaging conditions, namely the closures used in this study. The results thus obtained were statistically analyzed using a Kruskal-Wallis test. The sensory discrimination tests performed uncovered the existence of perceptible differences between the wines bottled with different stoppers in six of the eight sensory sessions held, mainly between the wine bottled with natural cork stoppers and with the technical cork stoppers (microagglomerated or discs). These differences were related to differences in the intensity of sensory mouthfeel attributes of these wines, as shown by uni and multidimensional analysis performed of the sensory profile results. For most wines bottled with different stoppers no significant differences regarding free and total SO2, total polyphenol index and colour parameters (CI and CT) were observed. Significant differences were found for some wines bottled with different stoppers regarding some VOCs (phenylacetaldehyde, decanal, β-cyclocitral, furfural, hexyl acetate, diethyl succinate, ethyl octanoate and ethyl decanoate). In both cases, however, none of the physical-chemical parameters analyzed allowed the identification of any trend relating the differences in the wine composition with the cork type.
- Cortar o mal pela raiz? – a responsabilidade criminal dos titulares das responsabilidades parentais pela prática de crimes por parte de crianças e jovens a seu cargoPublication . Cabrita, SofiaA delinquência infantojuvenil é uma matéria que tem sofrido diversas mutações ao longo do tempo. Durante muitos anos, a doutrina jurídica questionou-se se se deveriam responsabilizar os titulares das responsabilidades parentais pelos factos praticados pelos seus filhos, podendo essa responsabilização operar ao nível do direito penal e/ou do direito civil. A questão não é hoje pacífica, devendo retomar-se o debate sobre a mesma em face do crescimento da delinquência juvenil nos últimos anos. Para se exigir essa responsabilização penal, será necessário analisar as desvantagens e os problemas que a mesma acarreta, do ponto de vista da política criminal, bem como a concretização dos seus pressupostos – desde logo, da existência de um dever de educação e a sua correspondente omissão, a determinação e prova da culpa dos progenitores e a harmonização com o princípio da intransmissibilidade das penas.
- Nota da direçãoPublication . Cunha, Maria da Conceição; Freitas, Pedro
- Understanding the motives behind the consumption of organic products in North Portugal: a focus group studyPublication . Penalba-Sánchez, Lucía; Di-Gregorio, Elisa; Claro, Raquel; Pinto, Mafalda; Pinto, Elisabete; Oliveira-Silva, PatríciaIntroduction: The soil is a non-renewable and essential resource for life on our planet. Considering the widespread fast pace of soil degradation and erosion, it is urgent to protect it by enacting pro-environmental behaviors. Consumers’ massive purchase and consumption of organic products is a powerful way to encourage farmers to apply sustainable soil practices. Unfortunately, there is a lack of studies in Portugal explaining the increased interest but low consumption of organic products. Methods: Here, the relationship between (a) intrinsic motivations, extrinsic motivations, knowledge, and self-perception of control regarding proenvironmental behaviors, and (b) consumption of organic products and other related pro-environmental behaviors was explored. To do so, two semi-structured interview focus groups (n = 15 participants) were conducted. Results: Organic product purchase and consumption seem to be driven by intrinsic motivations such as health or environmental concerns. External aspects such as labels and price as well, as personal, and psychological elements like knowledge and self-control, may be attenuating or strengthening the behavior. These findings should be validated in quantitative studies.
- The underrepresentation of women in the international courtsPublication . Pinho, Eva Luna Brás; Queiroz, Benedita MenezesThe underrepresentation of women in the international courts reduces the democratic, normative, and sociological legitimacy of their decisions. Although States are bound to multiple legal instruments which impose that they take measures to ensure gender equality and balance, women face gender stereotypes and suffer discrimination which in turn jeopardizes their attempts to achieve the international judiciary. The national nominations and international procedures suffer from a lack of transparency and impartial evaluation standards leading to the perpetuation of exclusive networks that prioritize political maneuvering over the technical qualification of candidates. To ensure a representative and legitimate international bench, measures must be taken to ensure de facto equality for women, mandatory gender quotas and aspirational language in the Statutes of the Courts are tools that may reduce the issue.
- Tempo de ecrã, qualidade do sono e atenção matinal em adolescentes dos 12 aos 18 anosPublication . Coelho, Margarida Raposo da Silva Schaub; Rato, Joana Maria RodriguesFundamentação Teórica A utilização excessiva de dispositivos (tempo de ecrã), principalmente à noite, tem sido motivo de preocupação e de interesse de investigação quanto aos seus impactos, nomeadamente, na atenção. Considerando que as redes atencionais dos jovens ainda estão em pleno desenvolvimento, esta capacidade cognitiva pode estar mais suscetível a ser modificada por fatores ambientais como o uso de dispositivos. Aliado a este fator, o sono também parece ser afetado por esta utilização, sendo uma componente importante no desenvolvimento saudável dos adolescentes. Pretendeu-se analisar o tempo de ecrã antes de dormir, a qualidade do sono e a atenção de manhã em adolescentes portugueses com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. Metodologia A amostra foi selecionada por conveniência e ficou constituída por 87 adolescentes, com desenvolvimento típico, com uma média de idades de 15,12 (DP= 2.08), com anos de escolaridade entre o sétimo e o décimo segundo ano, dos quais 51 (58,6%) são do sexo feminino e 36 do sexo masculino (41,4%). A atenção dos jovens foi avaliada através do D2, o tempo de ecrã através do Questionário Tempo de Ecrã realizado aos próprios e aos pais. O sono foi avaliado através PSQI-PT, o rMEQ e o CASQ. Dependendo das hipóteses colocadas, foram realizadas análises correlacionais e testes de comparação de médias de desempenho. Resultados Verificou-se a existência de uma utilização excessiva diária e antes de adormecer de 32 jovens da amostra (designado de grupo de alto risco). Foi encontrada uma relação entre o uso do smartphone ao fim-de-semana, o cronotipo vespertino e a pobre qualidade do sono. Encontraram-se ainda diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de alto risco e baixo risco na prova de atenção. Também uma relação significativa entre os grupos etários e a prova de atenção D2 foi encontrada. Conclusão O tempo de ecrã excessivo, principalmente antes de adormecer, pode interferir na qualidade do sono e na atenção dos jovens entre os 12 e 18 anos. Contribuindo para uma melhor compreensão dos efeitos do tempo de ecrã excessivo, considera-se importante aumentar a sensibilização junto de jovens por forma a adotarem estratégias para o uso responsável de dispositivos antes de dormir.