Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.98 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
The need for reconciliation between human beings and nature has been identified by the Secretary General of the United Nations as the great challenge of the 21st century (Guterres, 2020f, para. 1). This dissertation focuses on the most recent moment of climate negotiations within the United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), the 26th Conference of the Parties on Climate Change in Glasgow (COP 26). An attempt is made to understand why 26 COPs have not led to a decrease in global greenhouse gas emissions. This dissertation opens with a brief contextualisation of some of the most impactful documents in the debate on sustainability and climate action. The historical contextualization is useful to understand the foundations that characterize climate negotiations within the UNFCCC. The assessment of the Glasgow Climate Pact (Conference of Parties 26, 2021) leads to the identification of the most recent advances in the area of climate action, particularly as it was the first final document generated by a COP that refers to the need to phase down coal and abandon subsidies to fossil fuels. However, the analysis of COP 26 would not be fruitful without the analysis of the voices that criticised it the most and whose inputs diagnose its main weaknesses: institutional inertia, fossil fuel lobbies and the subscription to the idea of green growth. A prescriptive closing chapter seeks to present an epistemological alternative to the weaknesses of the UNFCCC. From an anthropocentric approach to climate action, a transition to an ecocentric approach, founded on Arne Naess' Deep Ecology (Naess, 2008) theory, is proposed. It is suggested that building climate negotiating institutions capable of meeting the challenges of the 21st century and the needs of future generations is only possible through an ecocentric education.
A necessidade de reconciliação entre o ser humano e a natureza foi identificada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas como o grande desafio do século XXI. Esta dissertação centra-se no momento mais recente das negociações climáticas no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (CQNUAC), a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas em Glasgow (COP 26). Procura compreender-se porque é que 26 edições da COP não significaram a diminuição de emissões a nível global. Esta dissertação começa com uma breve contextualização de alguns dos documentos mais impactantes do debate sobre sustentabilidade e justiça climática. A contextualização histórica é útil à compreensão alicerces que caracterizam as negociações sobre o clima no âmbito da UNFCCC. A avaliação do Pacto Climático de Glasgow permite a identificação dos mais recentes avanços na área da ação climática, tendo sido o primeiro documento final gerado por uma COP que se refere à necessidade de reduzir a dependência de carvão e abandonar os subsídios a combustíveis fósseis. Contudo, a análise da COP 26 e da UNFCCC não estaria completa sem a análise das vozes que mais a criticaram, diagnosticando as suas principais fraquezas: a inércia institucional, os lobbies dos combustíveis fósseis e a subscrição da ideia de crescimento verde. Um capítulo de encerramento prescritivo procura apresentar uma alternativa epistemológica para as debilidades da UNFCCC. De uma abordagem antropocêntrica à ação climática, propõe-se a transição para uma abordagem ecocêntrica fundada na teoria da Deep Ecology de Arne Naess. Sugere-se que a construção de instituições de negociação climática capazes de enfrentar os desafios do século XXI e as necessidades das gerações futuras só é possível através de uma educação ecocêntrica.
A necessidade de reconciliação entre o ser humano e a natureza foi identificada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas como o grande desafio do século XXI. Esta dissertação centra-se no momento mais recente das negociações climáticas no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (CQNUAC), a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas em Glasgow (COP 26). Procura compreender-se porque é que 26 edições da COP não significaram a diminuição de emissões a nível global. Esta dissertação começa com uma breve contextualização de alguns dos documentos mais impactantes do debate sobre sustentabilidade e justiça climática. A contextualização histórica é útil à compreensão alicerces que caracterizam as negociações sobre o clima no âmbito da UNFCCC. A avaliação do Pacto Climático de Glasgow permite a identificação dos mais recentes avanços na área da ação climática, tendo sido o primeiro documento final gerado por uma COP que se refere à necessidade de reduzir a dependência de carvão e abandonar os subsídios a combustíveis fósseis. Contudo, a análise da COP 26 e da UNFCCC não estaria completa sem a análise das vozes que mais a criticaram, diagnosticando as suas principais fraquezas: a inércia institucional, os lobbies dos combustíveis fósseis e a subscrição da ideia de crescimento verde. Um capítulo de encerramento prescritivo procura apresentar uma alternativa epistemológica para as debilidades da UNFCCC. De uma abordagem antropocêntrica à ação climática, propõe-se a transição para uma abordagem ecocêntrica fundada na teoria da Deep Ecology de Arne Naess. Sugere-se que a construção de instituições de negociação climática capazes de enfrentar os desafios do século XXI e as necessidades das gerações futuras só é possível através de uma educação ecocêntrica.
Description
Keywords
Climate crisis Climate negotiations UNFCCC COP 26 Ecocentrism Crise climática Negociações climáticas Ecocentrismo