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Abstract(s)
The year of 2020 has built a singular momentum for cultural management approaches in Portugal. At the same time the impact of measures to control COVID-19 pandemics changed how cultural products and activities were planned worldwide, 11 Portuguese cities have undertaken a bidding process for 2027 European Capital of Culture. Although only one will be selected for the tittle, this meant an unprecedented distribution of cultural management teams working on the most diverse regions. Long term cultural strategic plans established a local commitment to territorial transformation through European based cultural priorities, instead of the traditional alternation between the two main cities’ cultural circles. Besides that, the implementation of public participation and engagement through the bidding process and the cultural management working practises have been developed almost exclusively through digital interaction. This has faced new challenges and opportunities, given the lack of specific operative guidelines addressing how to do it. Besides raising several questions to the distribution of cultural access, it also demanded thinking new formats and interaction with cultural infrastructure. In this fruitful playground for experimentation, innovative proposals from different contexts, teams and practises may raise the relevance of peripheral cultural approaches on digital integration. On one side, this internship’s report at Opium, a cultural management company with experience in European projects, puts in context, proposes and balances the request of a database mapping cultural infrastructure’s offer and needs, as well as a programme for a physical and digital cultural infrastructure, both preparing for the Aveiro2027 bid. On the other side, based on the online remote working practise, the report also puts in context how cultural management has addressed digital integration into their practises, taking the internship’s production as the example of a proposal. Then, and foremost, the report balances connections from the learning experience, summarise practical recommendations, and opens a debate on cultural management digital approaches and their relevance for future local development. A sequence of a series of operative questions describes the internship process served as a guide to describe a practical approach to digital integration in cultural management. The answers aren’t only given by this experience, but hopefully by the ones who dare to put it into practise.
O ano de 2020 impulsionou uma conjuntura singular para a ação da gestão cultural em Portugal. Ao mesmo tempo que o impacto das medidas de controlo da pandemia de COVID-19 mudaram como os produtos e atividades culturais era planeados a nível global, 11 cidades portuguesas integraram o processo de candidatura para Capital Europeia da Cultura em 2027. Embora apenas uma será selecionada para o título, registou-se uma distribuição sem precedentes de equipas de gestão cultural a trabalhar as mais diversas regiões. Planos estratégicos para a cultura a longo prazo estabeleceram compromissos locais para a transformação dos territórios orientados por prioridades culturais europeias, ao contrário da tradicional alternância entre os círculos culturais das duas cidades principais. Para além disso, a implementação da participação e envolvimento público durante o processo de candidatura e as práticas de gestão cultural foram desenvolvidas, quase exclusivamente, através de interação digital. Tal confrontou-se com novas oportunidades e desafios, sem orientações operativas e específicas de como o fazer ainda. Para além de levantar uma série de questões sobre a distribuição de acesso cultural, também foi necessário pensar novos formatos e interações com infraestruturas culturais. Neste fértil campo de experimentação, propostas inovadoras, provenientes de diferentes contextos, equipas, e práticas, podem destacar a relevância de abordagens culturais mais periféricas na integração digital. Por um lado, este relatório de estágio na Opium, uma consultora de gestão cultural experiente em projetos europeus, contextualiza, propõe e reflete a resposta a uma base de dados, mapeando as necessidades e oferta de infraestrutura cultural, e o programa de uma infraestrutura cultural física e digital, preparando a candidatura de Aveiro2027. Por outro, a partir de uma experiência de trabalho remoto online, o relatório contextualiza também como a gestão cultural tem abordado a integração digital nas suas práticas, tomando a produção realizada durante o estágio como o exemplo de uma proposta. Para além disso, e principalmente, o relatório reflete sobre as articulações a partir desse processo de aprendizagem, sintetiza recomendações práticas e abre o debate nas abordagens digitais do trabalho em gestão cultural e a sua relevância para o futuro desenvolvimento local. A sequência de questões operativas descreve o processo de estágio. As respostas não serão unicamente dadas por esta experiência, mas, confiantemente, por aqueles que se aventurarem a pô-las em prática.
O ano de 2020 impulsionou uma conjuntura singular para a ação da gestão cultural em Portugal. Ao mesmo tempo que o impacto das medidas de controlo da pandemia de COVID-19 mudaram como os produtos e atividades culturais era planeados a nível global, 11 cidades portuguesas integraram o processo de candidatura para Capital Europeia da Cultura em 2027. Embora apenas uma será selecionada para o título, registou-se uma distribuição sem precedentes de equipas de gestão cultural a trabalhar as mais diversas regiões. Planos estratégicos para a cultura a longo prazo estabeleceram compromissos locais para a transformação dos territórios orientados por prioridades culturais europeias, ao contrário da tradicional alternância entre os círculos culturais das duas cidades principais. Para além disso, a implementação da participação e envolvimento público durante o processo de candidatura e as práticas de gestão cultural foram desenvolvidas, quase exclusivamente, através de interação digital. Tal confrontou-se com novas oportunidades e desafios, sem orientações operativas e específicas de como o fazer ainda. Para além de levantar uma série de questões sobre a distribuição de acesso cultural, também foi necessário pensar novos formatos e interações com infraestruturas culturais. Neste fértil campo de experimentação, propostas inovadoras, provenientes de diferentes contextos, equipas, e práticas, podem destacar a relevância de abordagens culturais mais periféricas na integração digital. Por um lado, este relatório de estágio na Opium, uma consultora de gestão cultural experiente em projetos europeus, contextualiza, propõe e reflete a resposta a uma base de dados, mapeando as necessidades e oferta de infraestrutura cultural, e o programa de uma infraestrutura cultural física e digital, preparando a candidatura de Aveiro2027. Por outro, a partir de uma experiência de trabalho remoto online, o relatório contextualiza também como a gestão cultural tem abordado a integração digital nas suas práticas, tomando a produção realizada durante o estágio como o exemplo de uma proposta. Para além disso, e principalmente, o relatório reflete sobre as articulações a partir desse processo de aprendizagem, sintetiza recomendações práticas e abre o debate nas abordagens digitais do trabalho em gestão cultural e a sua relevância para o futuro desenvolvimento local. A sequência de questões operativas descreve o processo de estágio. As respostas não serão unicamente dadas por esta experiência, mas, confiantemente, por aqueles que se aventurarem a pô-las em prática.
Description
Keywords
Cultural management European Capital of Culture bid Digital integration Gestão cultural Candidatura a Capital Europeia da Cultura Integração digital
