Repository logo
 
No Thumbnail Available
Publication

Opção verbal para o ensino da língua

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
18470.pdf2.75 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

A globalização, as novas tecnologias, especialmente a Internet, chatrooms e as redes socias, bem como o facto de a língua inglesa ser falada por mais de 470 milhões de falantes como língua materna e como segunda língua, podendo chegar ao bilião contando com os falantes de inglês como língua estrangeira, contribui cada vez mais para acentuar as diferenças em relação ao inglês padrão. Estes fenómenos, aos quais podemos acrescentar as Instant Messaging e Street Talking (culturas paralelas), vieram acentuar, mais ainda, as dificuldades no ensino / aprendizagem da língua inglesa como língua estrangeira. As principais dificuldades detetadas ao longo do tempo prendiam-se com o ensino / aprendizagem da forma verbal e forma aspectual que não têm correspondência no caso português. A língua inglesa apresenta apenas dois tempos, o Present Simple e o Past Simple, sendo as restantes as chamadas formas de índole aspetual ou modal que incluem a formação progressiva, Present e Past Continuous, o Perfect, Present e Past Perfect e a forma modal também. Sabemos que em português existem várias formas de flexão verbal, logo à partida, o Presente, o Passado e o Futuro, revestindo-se de várias combinatórias como o Pretérito Perfeito Simples, o Pretérito Perfeito Composto, o Pretérito Imperfeito e o Pretérito Mais-que-Perfeito Composto, só para mencionar alguns. Tanto os linguistas como os gramáticos consideram ser indispensável o bom uso da língua tanto ao nível da linguagem escrita como falada. Falar bem uma língua será, segundo Greenbaum, usá-la de forma correta, o chamado standard English, de modo que a mensagem seja claramente interpretada e reconhecida pelo ouvinte. De realçar também os exames obrigatórios nos vários níveis de ensino, no Cambridge ESOL, por exemplo, em que a exigência em relação à utilização correta do British English é extrema. Assim, o inglês padrão (BrE) é a variante oficial estudada no sistema educativo (gramáticas e vocabulário), transversal a todos os países e usada em documentos oficiais e académicos / científicos. É também a norma utilizada em instituições oficiais, tais como o governo, os tribunais e os meios de comunicação social e é universalmente compreendido. Assim, consideramos que ensinar British English / Standard English será uma mais-valia pois, como acima é referido, esta variante é universalmente compreendida e os alunos precisam de uma linha orientadora que os conduza ao sucesso. Precisam também de fazer exames e de compreender o que é exigido para uma eficaz resolução dos mesmos. As regras de gramática devem ser claras e objetivas, não ao sabor da variante ou outras formas de expressão criativas que possam surgir. Em Portugal, a maior dificuldade ao nível da aprendizagem da língua estrangeira e fonte de elevado nível de reprovações prende-se com a aprendizagem das formas verbais na sua generalidade, e particularmente do Present Perfect, pois não há equivalência direta entre os vários tempos, como já referido. Pretendemos mostrar que pode não ser assim, que existe uma outra abordagem possível e mais simples, podendo contribuir, desta forma, para um caminho de sucesso. Este trabalho tem como objetivo mostrar como poderemos, de forma clara e objetiva, estudar um dos pontos que, como referimos acima, mais dificuldades levanta aos aprendentes de inglês como língua estrangeira: o ensino e aprendizagem da forma aspetual Present Perfect. Esperamos, assim, contribuir para um melhor entendimento deste ponto controverso da gramática inglesa e, principalmente, ajudar os nossos alunos a sentirem-se mais motivados e participativos, pois a aprendizagem da gramática de qualquer língua é algo que nos faz querer saber sempre mais. Esperamos também que este trabalho possa, de alguma forma, ajudar os nossos colegas, facilitando momentos mais agradáveis de interação no processo de ensino / aprendizagem desta forma aspetual. Pois os professores de línguas, conseguindo uma boa combinação de competências linguísticas e pedagógicas, podem despertar no aprendente um entusiasmo pelas línguas que lhe ficará para o resto da vida.
Globalisation, new technologies, especially the Internet, chat rooms and social networks, as well as the fact that the English language is spoken by over 470 million speakers as a mother tongue and as a second language and can even reach a billion counting the speakers of English as a Foreign Language, is increasingly contributing to accentuate the differences from Standard English. These phenomena, to which we can add ‘Instant Messaging’ and ‘Street Talking’ (parallel culture), have been emphasizing the difficulties in the process of teaching / learning English as a Foreign Language. The main problems detected over time were related to the teaching / learning of verbal and aspectual forms that have no equivalent in the Portuguese case. The English language has only two tenses, the Present Simple tense and the Past Simple tense, whereas the other forms are called aspectual or modal forms which include progressive forms, Present and Past Continuous, the perfect, Present and Past Perfect and modality as well. We know that in Portuguese there are several forms of verbal inflection, the Present, Past and Future, taking on various combinations as the Pretérito Perfeito Simples, Pretérito Perfeito Composto, Pretérito Imperfeito and the Pretérito Mais-que-Perfeito Composto, to name a few. Both linguists and grammarians consider as essential the proper use of language both in written and spoken language. Speaking a language well is, according to Greenbaum, using it correctly, the so-called Standard English, so that the message is clearly understood and recognized by the listener. There are also several exams required in the various levels of education. In Cambridge ESOL, for example, the requirement regarding the correct use of British English is extreme. In Portugal, the greatest difficulty at the level of Foreign Language learning and a source of high level of failures is related to the learning of verb forms in general, and particularly the - Present Perfect - because there is no direct equivalence between the various tenses, as cited above, and because the Present Perfect means that any situation occurred in the past is perfective, completed. Therefore we intend to show that it may not be so, that there is another possible and simpler approach, contributing in so doing, to a path of success. This work aims to show how we can clearly and objectively examine one of the points, as noted above, that presents more difficulties for learners of English as a Foreign Language: teaching and learning the Present Perfect. We also hope that this work may in some way, help our colleagues facilitating the most enjoyable moments of interaction in the teaching / learning process of this aspectual form. Thus, language teachers, getting a good combination of language and skills, may stimulate in the learner an enthusiasm for languages which will be for the rest of his life.

Description

Keywords

Pedagogical Context

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue