| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 522.79 KB | Adobe PDF |
Authors
Abstract(s)
In the humanities and social sciences, a growing number of scholars are taking issue with the current paradigm of critical theory. For those scholars, most notably Rita Felski, challenging the status quo, which they claim is a negative, destructive, and ultimately unproductive “hermeneutics of suspicion,” postcritique has become something of a catchall term for the various lines of inquiry into replacing critique now that it has “run out of steam,” as Latour says. In this paper I add to this two additional arguments against critique: that it is inhumane in its “craving for generality” and misguided attempts to be scientistic; and that because of this, critique is not compatible with contemporary literature, in which the author is fully present and demands acknowledgment. This thesis connects the thread of postcritique to Ordinary Language Philosophy (OLP), a midcentury linguistic philosophy originating in Wittgenstein’s Philosophical Investigations, and later developed by J.L. Austin and Stanley Cavell, among others, who used OLP to engage with literature, culture, music, and film. Using Toril Moi’s Revolution of the Ordinary: Literary Studies After Wittgenstein, Austin, and Cavell (2017) and Stanley Cavell’s Must We Mean What We Say (1976), as well as other texts, I identify common elements of this particular philosophy of reading in order to create guidelines, as opposed to a theoretical framework, for a different kind of literary criticism that answers the call of postcritique and responds to the demands of contemporary literature. These guidelines are then put to the test; first, by looking at how examples can be used to communicate and discuss complex ideas in Raymond Carver’s “What We Talk about When We Talk about Love” (1981) and second by taking a critical look at the work of contemporary author Lauren Groff, in particular her story “Ghosts and Empties” (2017).
Dentro da comunidade académica de ciências humanas e sociais, existe um número crescente de académicos que questionam o atual paradigma da teoria crítica. Para estes académicos, nomeadamente Rita Felski, desafiar o status quo, que veem como uma faceta negativa, destrutiva, e improdutiva de uma “hermenêutica de suspeitas” (“hermeneutics of suspicion”), a pós-crítica tornou-se um termo generalista, vindo substituir o estudo da crítica como um género que “perdeu o gás”, como disse Latour. Eu acrescento a esse mesmo argumento dois pontos contra a crítica: que a mesma é um ato desumano na sua “necessidade por generalidade”, e equívoco em tentar ser cientificista. Por causa destes dois pontos, a crítica tornou-se incompatível com a literatura contemporânea, em que o autor está completamente presente e demanda reconhecimento. Esta tese conecta a relação entre a pós-crítica e a Filosofia Linguística Simples (OLP) proveniente do meio do século XX e originária do livro Philosophical Investigations de Wittgenstein, academicamente elaborada depois por J.L Austin e Stanley Cavell, entre outros, que usam OLP para engajar criticamente com a literatura, cinema, cultura e música. Utilizando Revolution of the Ordinary: Literary Studies After Wittgenstein, Austin, and Cavell (2017) de Toril Moi e Must We Mean What We Say (1976) de Stanley Cavell, entre outros textos, identifico elementos comuns nesta filosofia de leitura específica, a fim de criar algumas linhas orientadoras, e não uma moldura teórica, para uma espécie de crítica literária diferente, que responda às questões da pós-crítica e às exigências da literatura contemporânea. Estas sugestões são então postas em prática através da sua aplicação a dois casos que exemplificam a natureza complexa deste debate. Primeiramente através de uma análise literária de “What We Talk about When We Talk about Love” (1981) de Raymond Carver e por fim através de uma aplicação metodológica crítica sobre o trabalho da escritora contemporânea Lauren Groff, particularmente o seu conto de 2017 intitulado “Ghosts and Empties.”
Dentro da comunidade académica de ciências humanas e sociais, existe um número crescente de académicos que questionam o atual paradigma da teoria crítica. Para estes académicos, nomeadamente Rita Felski, desafiar o status quo, que veem como uma faceta negativa, destrutiva, e improdutiva de uma “hermenêutica de suspeitas” (“hermeneutics of suspicion”), a pós-crítica tornou-se um termo generalista, vindo substituir o estudo da crítica como um género que “perdeu o gás”, como disse Latour. Eu acrescento a esse mesmo argumento dois pontos contra a crítica: que a mesma é um ato desumano na sua “necessidade por generalidade”, e equívoco em tentar ser cientificista. Por causa destes dois pontos, a crítica tornou-se incompatível com a literatura contemporânea, em que o autor está completamente presente e demanda reconhecimento. Esta tese conecta a relação entre a pós-crítica e a Filosofia Linguística Simples (OLP) proveniente do meio do século XX e originária do livro Philosophical Investigations de Wittgenstein, academicamente elaborada depois por J.L Austin e Stanley Cavell, entre outros, que usam OLP para engajar criticamente com a literatura, cinema, cultura e música. Utilizando Revolution of the Ordinary: Literary Studies After Wittgenstein, Austin, and Cavell (2017) de Toril Moi e Must We Mean What We Say (1976) de Stanley Cavell, entre outros textos, identifico elementos comuns nesta filosofia de leitura específica, a fim de criar algumas linhas orientadoras, e não uma moldura teórica, para uma espécie de crítica literária diferente, que responda às questões da pós-crítica e às exigências da literatura contemporânea. Estas sugestões são então postas em prática através da sua aplicação a dois casos que exemplificam a natureza complexa deste debate. Primeiramente através de uma análise literária de “What We Talk about When We Talk about Love” (1981) de Raymond Carver e por fim através de uma aplicação metodológica crítica sobre o trabalho da escritora contemporânea Lauren Groff, particularmente o seu conto de 2017 intitulado “Ghosts and Empties.”
Description
Keywords
Ordinary Language Philosophy Literary criticism Critique Postcritique Ludwig Wittgenstein Filosofia da Linguagem Ordinária Crítica literária Crítica Pós-crítica