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Abstract(s)
Humans have been cooperating for hundreds of years, even though, on some occasions and especially in highly competitive environments, there are no logical reasons for them to do so. Why? What leads people to cooperate? The present research aims to answer this question by identifying three main dimensions that can impact cooperation: the individual’s tendencies for individualistic or collectivistic attitudes, the level of commitment towards the group, and the perceived leader’s empathy. In order to study these topics, a “Public Goods Game”, with monetary contingencies, was organized involving the participation of 256 subjects. The empathy displayed by the leader was manipulated (empathic, neutral, and non-empathic leader), whilst collecting data regarding the participant’s levels of group commitment and individualism/collectivism. Participants were also divided between participating and non-participating leader groups depending on the presence of the leader within the group. Results showed that there was no significant difference between the conditions with distinct empathy and cooperation. Moreover, group commitment was found to be positively related to cooperation and individualism negatively related to cooperation. Some measurements of group commitment and individualism/collectivism were found as significant predictors of cooperation. This was the case for normative group commitment (positive predictor), competitiveness and supremacy of individual interests (negative predictors). The participation of the leader within the group and the interaction between participation and empathy of the leader did not create an impact on cooperation.
Os humanos cooperam entre si há centenas de anos, ainda que, muitas vezes, e especialmente em ambientes competitivos, não exista nenhum incentivo lógico para tal. Porquê? O que leva os humanos a cooperar? Este estudo pretende responder a esta pergunta, identificando três dimensões principais que podem impactar na cooperação: as tendências individuais para individualismo ou coletivismo, os níveis de compromisso ao grupo e a empatia percebida do líder. De modo a estudar estes temas, realizou-se um “Jogo do Bem Público” sob contingências monetárias que contou com 256 participantes. A empatia do líder foi manipulada (líder empático, neutro e não empático) e foram recolhidos dados acerca dos níveis de compromisso ao grupo e individualismo/coletivismo dos participantes. Adicionalmente, os participantes foram divididos entre grupos com o líder participante e não participante, dependendo da presença do líder dentro do grupo. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas entre as condições com níveis de empatia distintos e a cooperação. O compromisso ao grupo mostrou uma relação positiva com a cooperação e o individualismo mostrou uma relação negativa com a cooperação. Algumas das medidas de compromisso ao grupo e individualismo/coletivismo foram identificadas como preditores significativos da cooperação. Este foi o caso do compromisso normativo (preditor positivo), da competitividade e da supremacia de interesses individuais (preditor negativo). Tanto a participação do líder dentro do grupo, como a interação entre esta participação e a empatia do líder, não criaram um impacto significativo na cooperação.
Os humanos cooperam entre si há centenas de anos, ainda que, muitas vezes, e especialmente em ambientes competitivos, não exista nenhum incentivo lógico para tal. Porquê? O que leva os humanos a cooperar? Este estudo pretende responder a esta pergunta, identificando três dimensões principais que podem impactar na cooperação: as tendências individuais para individualismo ou coletivismo, os níveis de compromisso ao grupo e a empatia percebida do líder. De modo a estudar estes temas, realizou-se um “Jogo do Bem Público” sob contingências monetárias que contou com 256 participantes. A empatia do líder foi manipulada (líder empático, neutro e não empático) e foram recolhidos dados acerca dos níveis de compromisso ao grupo e individualismo/coletivismo dos participantes. Adicionalmente, os participantes foram divididos entre grupos com o líder participante e não participante, dependendo da presença do líder dentro do grupo. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas entre as condições com níveis de empatia distintos e a cooperação. O compromisso ao grupo mostrou uma relação positiva com a cooperação e o individualismo mostrou uma relação negativa com a cooperação. Algumas das medidas de compromisso ao grupo e individualismo/coletivismo foram identificadas como preditores significativos da cooperação. Este foi o caso do compromisso normativo (preditor positivo), da competitividade e da supremacia de interesses individuais (preditor negativo). Tanto a participação do líder dentro do grupo, como a interação entre esta participação e a empatia do líder, não criaram um impacto significativo na cooperação.
Description
Keywords
Cooperation Empathy Leadership Group commitment Individualism/collectivism Cooperação Empatia Liderança Compromisso ao grupo Individualismo/coletivismo