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O empowerment como resultado na autogestão da doença crónica e regime terapêutico

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Abstract(s)

Enquadramento: O desenvolvimento de competências de autogestão dos regimes terapêuticos nas pessoas com doenças crónicas é determinante para o desenvolvimento de Empowerment; sendo este um resultado indireto dos cuidados de enfermagem. As pessoas com elevado nível de Empowerment são capazes de incorporar os conhecimentos necessários que lhes permitem (con) viver com a sua doença crónica. Assim sendo, este resultado poderá proporcionar ganhos em saúde para a população e diminuição da utilização dos serviços e sistemas de saúde. Objetivos: caracterizar o nível de Empowerment, enquanto resultado, nas pessoas com doença crónica e identificar os fatores facilitadores e inibidores do mesmo e potencialmente influenciáveis pelas terapêuticas de enfermagem. Metodologia: Estudo realizado em duas fases. Na primeira, foi realizado um estudo transversal com 271 participantes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e 65 anos e com doenças crónicas, em que caraterizamos o seu nível de Empowerment e identificamos fatores relacionados. Na segunda fase, entrevistámos nove participantes com elevado nível de Empowerment, provenientes da primeira fase do estudo, utilizando para análise dos dados a orientação do método proposto pela Grounded Theory. Resultados: O controlo da doença crónica e estabilização da mesma está relacionado com maior nível de Empowerment e predomínio do score Responsável. Verificámos que existe maior probabilidade de o nível de Empowerment ser mais elevado nas pessoas com predomínio no score de Responsável relativamente ao score dos outros estilos. Sendo menor nas pessoas com predomínio no score Negligente ou Formalmente Guiado. Através da regressão linear múltipla, verificámos que uma maior interferência nas atividades instrumentais e no relacionamento e desenvolvimento pessoal, bem como a interação com os profissionais, têm um impacto negativo no Empowerment, diminuindo-o. Por outro lado, níveis mais elevados do estilo de gestão do regime terapêutico do tipo Responsável, do controlo, da atitude favorável face à doença promovem o aumento do Empowerment. Os resultados da fase qualitativa clarificam o processo de construção do resultado, na perspetiva da pessoa com doença crónica: “Facilitando a decisão de acordo com a “cabeça de cada um”, e aprofundam os fatores envolvidos neste processo. Discussão: Este estudo corrobora a hipótese de que existe uma associação estatisticamente significativa entre o nível de Empowerment e o estilo do regime terapêutico de predomínio Responsável. Os fatores facilitadores/inibidores do Empowerment como resultado são: atributos pessoais; o estilo de gestão do regime terapêutico; suporte social e familiar; interferência da doença crónica na vida das pessoas. Conclusão: O estudo constitui um contributo ao identificar fatores que predizem o Empowerment individual das pessoas com doença crónica. Permitindo aos enfermeiros implementar terapêuticas individualizadas e favorecedoras do Empowerment como resultado.
Background: The development of therapeutic regimens of self-management´s skills in people with chronic diseases is relevant for Empowerment growth and this is an indirect result of care nursing. People with a high level of Empowerment are able to incorporate the necessary knowledge that allows them to live with their chronic illness. Therefore, this result could provide health gains for the population and decrease the use of health services and systems. Objectives: Characterize the Empowerment ´s level, as a result, in people with chronic disease, identify the Empowerment facilitators and inhibitors factors and potentially influenced by the nursing therapeutics. Methodology: A two-stage study. In the first, a cross-sectional study was developing with 271 participants of both gender, aged between 18 and 65 years and with chronic diseases, in which we characterized their Empowerment level´s and identified related factors. In the second phase, we had interviewed nine participants with a high level of Empowerment. They were from the first phase of the study and we had used the Grounded Theory method`s to orient data analysis. Results: The control of chronic disease and its stabilization are relating with a higher level of Empowerment and a predominance of the Responsible score. We found that the probability of a higher Empowerment ´s level would be in persons with a predominance of the Responsible score relative to the score of the other styles. However, this level decreases in people with predominance in the score Negligent or Formally Guided. Through multiple linear regression, we checked that a higher interference in instrumental activities, personal relationship and development, as well as interaction with professionals, have a negative impact on Empowerment, diminishing it. On the other hand, higher levels of management style of the therapeutic regimen Responsible type, self-control and favorable attitude towards the disease promote the development of level Empowerment ´s. The qualitative phase result´s clarify the Empowerment´s constructing process as a result from the perspective of the person with chronic illness: "Facilitating the decision according to the" head of each one ", and this phase deepen the factors involved in this process. Discussion: This study corroborates the hypothesis that there is a statistically significant association between the Empowerment level of and the therapeutic regimen style Responsible. The facilitators / inhibitors factors of Empowerment as a result are personal attributes; the management style of the therapeutic regimen; social and family support, interference in people's lives. Conclusion: The study is a contribution in identifying factors that predict the individual Empowerment of people with chronic disease. Allowing nurses to implement individualized and empowering therapies of Empowerment as a result

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Keywords

Empowerment Doença crónica Perfil de autogestão do regime terapêutico Interferência da doença crónica Cuidados de enfermagem Chronic disease Self-management profile of the therapeutic regimen Interference from chronic disease Nursing care

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