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Authors
Abstract(s)
Objetivos: As anomalias dentárias são frequentes em sobreviventes de cancro
pediátrico devido à exposição precoce à quimioterapia e radioterapia, uma vez
que as células odontogénicas em desenvolvimento são altamente suscetíveis ao
tratamento anti-neoplásico. Devido a melhorias significativas no tratamento do
cancro, o número de sobreviventes de cancro pediátrico aumentou, assim como
o número de anomalias dentárias. O diagnóstico precoce e o atendimento
dentário experiente são necessários para apoiar estes pacientes. O objetivo
deste trabalho é determinar o tipo de anomalias dentárias de acordo com a idade
do paciente no momento do tratamento e com o tratamento oncológico recebido.
Métodos: Uma revisão sistemática foi realizada de acordo com os critérios
PRISMA. Uma pergunta PICO foi estabelecida e três bases de dados, PubMed,
Web of Science e Scopus, foram selecionadas para executar esta pesquisa.
Filtros e critérios de inclusão foram estabelecidos. A concordância entre os
investigadores e a avaliação da qualidade dos estudos selecionados foram
determinadas.
Resultados: Um total de 2.692 estudos foram obtidos a partir das três bases de
dados. Após exclusão de duplicados e seleção de títulos e resumos, 37 estudos
foram obtidos para leitura integral. Foram identificadas várias anomalias
dentárias e os estudos foram subsequentemente analisados, de acordo com a
idade durante o tratamento e o protocolo de tratamento oncológico. A idade
precoce é um fator de risco comum entre a maioria dos estudos. O uso de
agentes quimioterápicos como ciclofosfamida, vincristina e antraciclina, bem
como a radioterapia, foram associados com um maior número de anomalias
dentarias. As anomalias de tamanho e hipodontia, foram as anomalias dentárias
mais prevalentes.
Conclusão: As anomalias dentárias são efeitos colaterais comuns da terapia
contra o cancro pediátrico. Determinar a probabilidade de desenvolver anomalias
dentárias é essencial para uma prevenção adequada, planeamento do
tratamento e suporte aos sobreviventes, para que estes usufruam de uma boa
função mastigatória e estética orofacial.
Aim: Dental anomalies are frequent in childhood cancer survivors, due to early exposure to chemotherapy and radiotherapy, since developing odontogenic cells are highly susceptible to anticancer treatment. Due to treatment advances, the number of childhood cancer survivors has increased and so has the number of dental disturbances. Early diagnosis and specialist dental care are required to support these patients. The aim of this study is to determine the specific dental anomalies based on the patient's age at the time of treatment and the type of cancer treatment they received. Methods: A systematic review was performed according to the PRISMA criteria. A PICO question was established and three databases, PubMed, Web of Science and Scopus, were selected to run this research. Filters and inclusion criteria were established. Inter-rater reliability and quality assessment of the selected studies was determined. Results: A total of 2692 studies were obtained from the three electronic databases. After exclusion of duplicates and subsequent selection based on titles and abstracts, 37 studies were obtained for comprehensive reading. A variety of dental anomalies were present, particularly hypodontia and anomalies of size. Studies were subsequently analysed according to age of treatment and treatment protocol. Young age was a common risk factor, and certain drugs, such as cyclophosphamide, vincristine and anthracycline, as well as radiotherapy, were associated with a higher number of dental anomalies. Conclusion: Dental anomalies are common side effects of childhood cancer therapy. Determining the probability of developing dental anomalies is crucial for effective prevention, treatment planning, and support. This assessment plays a vital role in helping cancer survivors achieve optimal masticatory function and orofacial aesthetics.
Aim: Dental anomalies are frequent in childhood cancer survivors, due to early exposure to chemotherapy and radiotherapy, since developing odontogenic cells are highly susceptible to anticancer treatment. Due to treatment advances, the number of childhood cancer survivors has increased and so has the number of dental disturbances. Early diagnosis and specialist dental care are required to support these patients. The aim of this study is to determine the specific dental anomalies based on the patient's age at the time of treatment and the type of cancer treatment they received. Methods: A systematic review was performed according to the PRISMA criteria. A PICO question was established and three databases, PubMed, Web of Science and Scopus, were selected to run this research. Filters and inclusion criteria were established. Inter-rater reliability and quality assessment of the selected studies was determined. Results: A total of 2692 studies were obtained from the three electronic databases. After exclusion of duplicates and subsequent selection based on titles and abstracts, 37 studies were obtained for comprehensive reading. A variety of dental anomalies were present, particularly hypodontia and anomalies of size. Studies were subsequently analysed according to age of treatment and treatment protocol. Young age was a common risk factor, and certain drugs, such as cyclophosphamide, vincristine and anthracycline, as well as radiotherapy, were associated with a higher number of dental anomalies. Conclusion: Dental anomalies are common side effects of childhood cancer therapy. Determining the probability of developing dental anomalies is crucial for effective prevention, treatment planning, and support. This assessment plays a vital role in helping cancer survivors achieve optimal masticatory function and orofacial aesthetics.
Description
Keywords
Paciente pediátrico Criança Anomalias dentárias Tratamento anti-neoplásico Quimioterapia Radioterapia Paediatric patient Child Dental anomalies Antineoplastic treatment Chemotherapy Radiotherapy