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How public are public programs in museums? Rethinking care via “Jamaika is Portugal too”

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Care encompasses numerous aspects of our lives and reflects our mutual interdependencies (Chatzidakis et al. 2020, 5). The 1970’s Ecomuseum movement brought to light the great power museums hold to create caring spaces, as well as to amplify the voices of the communities they serve, through practices such as accessibility, inclusivity, and representativeness. These can focus on visitor engagement, decolonization, or public programs, for instance. The latter may serve as a tool for care in those institutions, curated to engage with targeted audiences, embracing them as collaborative visitors rather than clients and providing a more human-centered approach (as opposed to an object-centered one). This dissertation seeks to discuss the relationships and connections between art museums, care, and public programs, in addition to the analysis of “Jamaika is Portugal too”, a 2021 public program at the maat (museum of art, architecture and technology), through the lens of care. Inspired by Model of Jamaika (2021), a collaborative piece between artists Paulo Moreira and José Sarmento Matos and CHÃO, with the residents of the Jamaika neighborhood, the event aimed to discuss the uncertain housing and rehousing experiences of the inhabitants over debates, performances, and informal talks. A program not about Jamaika but with Jamaika as an example of a care practice in the museum.
O conceito de care permeia, de forma intrínseca, todos os aspectos da vida humana, sendo também uma reflexão das nossas interdependências mútuas. (Chatzidakis et al. 2020, 5). O movimento dos Ecomuseums, cunhado nos anos de 1970, veio evidenciar o poder dos museus como espaços de care e amplificadores das vozes das comunidades que servem. Isto pode ser possível através de práticas de acessibilidade, inclusividade e representatividade focadas nos visitantes, com métodos de descolonização ou programas públicos. Por sua vez, estes podem servir como uma ferramenta de care nos museus, direccionados para determinados públicos, abraçando-os como visitantes e não meros clientes, e de uma perspectiva mais centrada nas pessoas (em vez de nos objectos). Esta dissertação debruça-se sobre “Jamaika também é Portugal”, um programa público que decorreu no maat (museu de arte, arquitectura e tecnologia) em 2021. Inspirado na peça colaborativa Modelo da Jamaika (2021) - que uniu os artistas Paulo Moreira e José Sarmento Matos, o CHÃO e os moradores do bairro da Jamaika - o programa promoveu debates, performances e conversas em torno das suas experiências de habitação e realojamento, convidando moradores de diversos bairros em situações habitacionais precárias a contar a sua história. Um programa não só sobre o Jamaika, mas com o Jamaika, como exemplo de uma prática de care nos museums.

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Care Museums Public programs Inclusiveness Representativeness Accessibility Decolonial practices Ecomuseums Storytelling Museus Programas públicos Inclusividade Representatividade Acessibilidade Prática de descolonização Ecomuseus

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