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Pressionado pela urgência de viver o presente, o homem moderno sente a necessidade de se ancorar no passado, de recorrer a memoria como forma de evitar o esquecimento ou de refletir sobre a sua condição atual e futura. Este olhar sobre o passado não é estranho a Andrei Tarkovsky, cuja obra cinematográfica podemos considerar como um tempo de viagem tanto pela sua própria memoria, como pela memoria coletiva russa. Mas, a reflexão sobre o sentido do mundo que encontramos em todos os seus filmes, junta-se em Nostalgia e O Sacrifício um novo fator também relacionado com a memoria e com não menor relevância cultural: o exilio. Este livro tem como questão central a relação do homem no exilio com a sua pátria e o(s) modo(s) como a memoria das origens esta presente no processo de construção dos filmes que Andrei Tarkovsky realizou fora da Rússia. Esses filmes são a expressão da memoria das origens e da recusa em quebrar os elos culturais com uma Rússia imaginada que a condição de exilio fez reforçar ainda mais.
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Universidade Católica Editora