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Imputação de conhecimento às sociedades comerciais e os algoritmos black box

datacite.subject.fosCiências Sociais::Direitopt_PT
datacite.subject.fosCiências Sociais::Economia e Gestãopt_PT
dc.contributor.advisorGonçalves, Diogo Manuel Costa
dc.contributor.advisorConfraria, João
dc.contributor.authorSantos, Pedro Carvalho de Moura Ferreira dos
dc.date.accessioned2024-01-18T10:50:26Z
dc.date.available2024-01-18T10:50:26Z
dc.date.issued2023-12-04
dc.date.submitted2020-10
dc.description.abstractA presente dissertação pretende, de forma concisa, sugerir um reforço na abordagem jurídica e económica do conhecimento como ativo empresarial, motivado pela evolução tecnológica e com especial enfoque no instituto da imputação do conhecimento. Vivemos numa era digital em que o desenvolvimento de tecnologias de informação se pode apelidar de revolucionário. Podemos argumentar que o conhecimento é dos ativos mais importantes - se não o mais importante – de uma empresa. A “revolução algorítmica” que alterou profundamente os mercados globais, veio revelar utilidades inesperadas para este bem. As tecnologias para monetizar dados evoluem de forma exponencial, a velocidades estonteantes e de forma imprevisível. Por isto, certos institutos legais têm dificuldade em acompanhar a rápida evolução tecnológica e obrigam-nos a uma reflexão. A questão da imputação de conhecimento às sociedades comerciais é fundamental para articularmos o valor deste cada vez mais precioso recurso, com a responsabilidade que deve existir no seu uso e armazenamento. No entanto, novas tecnologias de informação vêm desafiar as bases do critério que responde à questão: Quando é possível afirmar que uma sociedade conhece determinado facto? A imputação do conhecimento, como forma de estipular aquilo que uma empresa conhece, é um instituto legal intimamente ligado com o avanço das tecnologias de informação. Numa análise tanto jurídica, como económica e de gestão, vamos tentar sublinhar que nova abordagem merece este tema, para ser trazido para o centro do debate da economia dos dados e as novas tecnologias. Para tal, importa definir, até certo ponto, que tecnologias são essas, qual a diferença entre conhecimento, informação e dados e de que forma o conhecimento e sua imputação são relevantes não só para o Direito, mas também para a Economia. A necessidade de rever a regulação do conhecimento é simples: as alterações tecnológicas são de tal ordem que atualmente, graças à Inteligência Artificial, algumas empresas trabalham com conhecimento sobre-humano, a que chamamos black box. Assim, potenciais normas não vêm incidir sobre condutas humanas, mas sim sobre algoritmos autónomos. É uma alteração paradigmática que nos leva a repensar a relação entre humanos e máquinas e a forma destes trabalharem em conjunto.pt_PT
dc.identifier.tid203441893pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/43678
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectImputação de conhecimentopt_PT
dc.subjectAlgoritmopt_PT
dc.subjectInteligência Artificialpt_PT
dc.subjectBlack boxpt_PT
dc.subjectTecnologias de informaçãopt_PT
dc.titleImputação de conhecimento às sociedades comerciais e os algoritmos black boxpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Direito e Gestãopt_PT

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