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A contratualização da autonomia das escolas em Portugal

dc.contributor.advisorAraĆŗjo, Joaquim Machado
dc.contributor.authorCarvalho, Rosa Maria Pereira de
dc.date.accessioned2012-02-13T10:08:51Z
dc.date.available2012-02-13T10:08:51Z
dc.date.issued2011
dc.date.submitted2011
dc.description.abstractAceitando que as escolas devem ser autónomas em pelo menos algumas Ć”reas de gestĆ£o (Eurydice, 2007), em Portugal a autonomia foi reposta na ordem do dia da polĆ­tica educativa pela assinatura de vinte e dois contratos de autonomia em 10 de Setembro de 2007. A nossa investigação visa compreender como estĆ” a decorrer o processo de governação por contrato nessas escolas problematizando-o Ć  luz dos novos modos de regulação da acção pĆŗblica, dos modelos organizacionais e da sociologia das organizaƧƵes. Particular ĆŖnfase dĆ” ao percurso da autonomia das escolas em Portugal. Realizamos um estudo extensivo de cariz qualitativo para interpretar a realidade dentro de uma visĆ£o complexa e holĆ­stica da contratualização da autonomia e conhecer a opiniĆ£o das partes contratantes sobre a problemĆ”tica em estudo, dando voz aos Directores das escolas com contrato e Ć s DirecƧƵes Regionais de Educação. Entre as conclusƵes do nosso estudo salienta-se as tensƵes entre a autonomia das escolas e o heterogoverno fruto de uma Administração centralizada-desconcentrada que tudo regula, bloqueando a legislação nacional rasgos de autonomia das escolas. Jogam-se teorias, crenƧas e prĆ”ticas ancoradas em perspectivas diferentes relativamente Ć  concepção de autonomia (autonomia construĆ­da vs autonomia decretada), Ć  lógica dos contratos (experimentação vs normatividade) e ao paradigma subjacente (construtivismo vs prescritivismo). A contratualização da autonomia enquanto processo de construção social Ć© um instrumento de desenvolvimento organizacional e melhoria da escola. O contrato de autonomia Ć© referido como uma mais valia para as escolas, nĆ£o tanto pelos ganhos externos mas fundamentalmente pela dinĆ¢mica interna que imprime Ć s escolas, em consequĆŖncia, essencialmente, da necessidade de cumprimento das metas mensurĆ”veis. Apesar do ā€œadormecimentoā€ dos contratos de autonomia a partir de finais de 2008, todos os directores das escolas pretendem renegociar o contrato.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/7834
dc.language.isoporpor
dc.subjectDescentralização
dc.subjectRegulação
dc.subjectAutonomia
dc.subjectContrato
dc.subjectGovernação
dc.subjectDesenvolvimento organizacional
dc.subjectEscola aprendente
dc.titleA contratualização da autonomia das escolas em Portugalpor
dc.typedoctoral thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typedoctoralThesispor
thesis.degree.nameDoutoramento em Ciências da Educação

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