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#089. O uso sistémico de antimicrobianos em endodontia

dc.contributor.authorSilva, Miguel
dc.contributor.authorPaulo, Manuel
dc.contributor.authorCardoso, Miguel Agostinho
dc.contributor.authorNoites, Rita
dc.date.accessioned2021-06-08T15:06:21Z
dc.date.available2021-06-08T15:06:21Z
dc.date.issued2016-12
dc.description.abstractObjetivos: Portugal é um dos países europeus com maior taxa de consumo de antibióticos e, consequentemente, com as maiores taxas de resistência bacteriana. Os médicos dentistas podem contribuir de forma substancial para esse problema, sendo da sua responsabilidade a prescrição de aproximadamente 10% de todos os antibióticos comuns. Este trabalho tem como objetivo caracterizar os hábitos de prescrição de antibióticos sistémicos dos médicos dentistas que desenvolvem a sua prática clínica na cidade de Viseu, Portugal, em situações de diferentes infeções endodônticas e características específicas do paciente. Materiais e métodos: Foram distribuídos 135 questionários, em suporte papel, por todos os consultórios e clínicas médico‐dentárias da cidade de Viseu, para recolher dados sobre os hábitos de prescrição de antibióticos sistémicos dos médicos dentistas a desenvolver a sua prática clínica na cidade. A análise estatística foi elaborada com o auxílio do programa SPSS (v.22.0). Resultados: A taxa de resposta foi de 70% (n = 95). A grande maioria dos médicos dentistas prescreve antibióticos por 8 dias (78,9%). O antibiótico mais frequentemente prescrito foi a associação de amoxicilina com ácido clavulânico 875/125 mg (82,1%). Em caso de alergia à penicilina, os antibióticos mais prescritos foram a claritromicina 500 mg (34,7%) e azitromicina 500 mg (33,7%). Verificaram‐se percentagens consideráveis de abuso de antibióticos em situações de pulpite irreversível, necrose pulpar sem envolvimento sistémico ou com fístula e retratamento endodôntico. Relativamente à profilaxia antibiótica, verificou‐se que a maioria prescreve o antibiótico adequado, mas fá‐lo para situações não recomendadas. Conclusões: É importante que o médico dentista compreenda a importância de restringir o uso de antibióticos aos casos de infeção grave que necessitam deles. Grande parte dos médicos dentistas inquiridos, e a desenvolver a sua atividade na cidade de Viseu, prescrevem inadequadamente para condições inflamatórias endodônticas, como a pulpite; além disso, parecem não seguir ou desconhecer as guidelines para a prescrição antibiótica, contribuindo assim para o aumento da resistência aos antimicrobianos.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.doi10.1016/j.rpemd.2016.10.087pt_PT
dc.identifier.issn1646-2890
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/33511
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_PT
dc.title#089. O uso sistémico de antimicrobianos em endodontiapt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage37pt_PT
oaire.citation.issueS1pt_PT
oaire.citation.startPage36pt_PT
oaire.citation.titleRevista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentaria e Cirurgia Maxilofacialpt_PT
oaire.citation.volume57pt_PT
person.familyNameCardoso
person.familyNameNoites
person.givenNameMiguel
person.givenNameRita
person.identifier.ciencia-id0313-CA28-4702
person.identifier.ciencia-idF515-1E56-99FB
person.identifier.orcid0000-0003-2916-0537
person.identifier.orcid0000-0002-8497-2186
person.identifier.scopus-author-id57194223030
person.identifier.scopus-author-id55538889900
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT
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