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- #146. miRNAs salivares como biomarcadores da Diabetes Mellitus tipo IIPublication . Martins, Alexandra; Santos, Luís Silva; Rosa, Nuno; Correia, MariaObjetivos: Estudar o potencial de miRNAs salivares como biomarcadores em DMT2, pela revisão sistemática da evidência disponível sobre alterações de expressão de miRNAs associadas a DMT2, e identificar os miRNAs que, por terem expressão alterada em DMT2 e terem já sido detetados na saliva, são candidatos promissores a utilização como biomarcadores salivares de DMT2. Materiais e métodos: Pesquisa sistemática nas bases de dados PubMed, Web of Science e Science Direct, para identificação de estudos em que os miRNAs tenham sido quantificados em pacientes com DMT2 e construção de uma base de dados com a anotação dos resultados desses artigos. Análise estatística dos resultados globais para verificar quais os miRNAs que podem configurar biomarcadores DMT2. Verificar dos miRNAs identificados se alguns foram já identificados em fluidos orais e/ou quais os que podem ser encontrados nestes fluidos. Resultados: Foram encontrados 776 artigos não duplicados que referem miRNAs como biomarcadores para DMT2, dos quais foram selecionados 115, sendo apenas 31 incluídos nos resultados. Da análise desses artigos, verificou‐se que 53 miRNAs foram encontrados como estando alterados em amostras de pacientes diabéticos vs. amostras de pacientes com tolerância normal à glicose, e 17 estão alterados quando se comparam pacientes com tolerância normal à glicose e tolerância alterada à glicose (pré‐diabéticos). Entre estes 2 grupos de comparações, há 12 miRNAs comuns em que 3 estão aumentados em DMT2, 2 estão diminuídos e 5 estão contrarregulados. Todos estes miRNAs encontram‐se na saliva, contudo o melhor candidato a biomarcador é o hsa‐miR‐375, porque está consistentemente alterado e tem uma alteração (fold change de 1,72). Conclusões: Estudos têm demonstrado que existem perfis específicos de microRNA em paciente com DMT2, em comparação com pacientes sem DMT2. Esta informação é relevante, pois os microRNA podem ser utilizados como biomarcadores para o diagnóstico e prognóstico, bem como potenciais alvos terapêuticos da DMT2. Por fim, existem alguns estudos, em que a amostra não é a saliva, que indicam o hsa‐miR‐375 como biomarcador da DMT2. Contudo, é necessário mais estudos de validação do hsa‐miR‐375 como biomarcador salivar na DMT2.
- #109. Registo clínico eletrónico numa clínica dentária universitária – perceção dos estudantesPublication . Clemente, Luís Guilherme C.; Costa, Rita Carvalho; Martins, David Miguel; Veiga, Nélio Jorge; Marques, Tiago Miguel; Correia, André Ricardo M.Objetivos: Avaliação do nível de satisfação e da eficácia do registo clínico eletrónico na Clínica Dentária Universitária da Universidade Católica Portuguesa. Materiais e métodos: Realizou‐se um estudo do tipo observacional transversal, com recurso à aplicação de um questionário (adaptado de Mostafa, 2015) relacionado com o registo clínico eletrónico do programa de gestão clínica Newsoft DS9®, aos estudantes do 4.° e 5.° ano do mestrado integrado em Medicina Dentária. Para análise estatística recorreu‐se ao programa SPSS© V23.0, utilizando estatística descritiva e análise bivariada com o recurso ao teste qui‐quadrado/exato de Fisher. Resultados: Os estudantes consideram que o programa informático é melhor que o registo em papel, mais fácil de aceder, permite a comunicação entre as várias áreas disciplinares e aumenta a produtividade sem uma maior carga de trabalho. No entanto, os participantes referem algumas falhas: velocidade reduzida do processamento e bloqueios informáticos na introdução de dados. Conclusões: Em ambiente universitário, a utilização de um registo clínico eletrónico traduz‐se num grau de satisfação elevado que foi demonstrado pelos estudantes, com várias referências positivas à sua aplicação, porém as limitações informáticas referidas podem condicionar a sua utilização, caso não haja um suporte adequado.
- Effects of music therapy in intensive care patientsPublication . Alves, Ana Isabel; Rabiais, Isabel Cristina; Pestana, Laurindo; Rodrigues, Miguel; Ávila, Hugo; Câmara, Rosália; Viríssimo, Michelle; Faia, IsabelIntroduction: The practice of music therapy to improve physical and mental welfare is used since ancient times. This reaction becomes a valued instrument in taking care of patients, in hospital environments, becoming decisive in Intensive Care Units. Objective: The aim of this study is to clarify the importance of music therapy in intensive care patients. Material and Methods: A systematic review of the literature by mobilizing the descriptors “Music Therapy”, “Critical Patients” and “Nursing care”, use the method peak. We have selected ten databases imaginable, in-between 2011 and 2016, included for analysis nine articles. Results and Discussion: It was found that most of studies consider music therapy effective on clients by decreasing pain, anxiety, regulating blond pressure, cardiac and respiratory frequencies. It also allows to lower sedation and analgesic levels, in patients. The key to implement this therapy is to educate the health teams about the impact and benefits of music therapy in patients. Conclusion: It can be concluded that music therapy can be used like a non-pharmacologic therapeutic instrument to improve relaxing and reduce anxiety in clients in intensive care, promoting their recuperation
- Em Portugal - o Orientalismo em fragmentosPublication . Von Kemnitz, Eva-MariaNo quadro da crítica do Orientalismo (autores francofónos : Abdel-Malek (1963), Tibawi (1964), Djaït (1978) e o anglófono, Said (1978) propomos uma reflexão sobre a ausência do debate em Portugal sobre esse tema, seguida de algumas considerações sobre a trajectória desses estudos em Portugal, principalmente, na vertente de estudos árabe-islâmicos, atendendo, por um lado aos contactos pioneiros com os vários Orientes e, por outro lado, a um desenvolvimento tardio e inconsequente desses estudos em termos de estruturação e institucionalização, demonstrando um défice e uma desadequação em relação aos desafios do presente em termos académicos e pragmáticos. É discutida também a pertinência do conceito de “Orientalísmo periférico” em relação a Portugal proposto neste fórum. São ainda apresentadas algumas propostas no sentido de promover esses estudos, considerados como uma necessidade num mundo globalizado.
- # 003. Técnica cirúrgica de tunelização para recobrimento gengival de recessõesPublication . Santos, Raquel Almeida; Rebelo, Gabriela; Marques, Tiago; Santos, Malta; Sousa, Manuel CorreiaIntrodução: Uma recessão pode ser definida pela retração apical da gengiva, podendo ser provocada por técnica traumática de escovagem, movimentos ortodônticos, hábitos parafuncionais e doença periodontal. Para este tipo de lesões, é possível recorrer a técnicas de cirurgia plástica periodontal usando enxertos de tecido conjuntivo, tendo como objetivo aumentar a quantidade de tecido queratinizado e permitir a cobertura da raiz exposta. Há várias técnicas possíveis de serem usadas, como a técnica da tunelização com enxertos de tecido conjuntivo subepitelial colocados coronalmente. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino, 25 anos, saudável. Não fumadora, com diagnóstico de gengivite leve (índice de placa de 15% e índice de sangramento de 8%) e recessões classe I de Miller em todos os sextantes por vestibular, perda de inserção gengival de 3 mm no dente 23 e 2 mm no 24. No plano de tratamento optou‐se pela cirurgia plástica periodontal, pela técnica de tunelização nos dentes 23 e 24 e alongamento coronário por gengivectomia no dente 11. Foi administrada anestesia infiltrativa local no palato e no vestíbulo. Foram realizadas incisões sulculares nos dentes envolvidos, criando um túnel subperiósteo. Criou‐se um retalho de espessura total que se estendeu apicalmente além da linha mucogengival. Na zona interdentária, o retalho foi estendido coronalmente à base das papilas. Foi recolhido tecido conjuntivo subepitelial no palato de tamanho suficiente para cobrir as zonas com defeito. O enxerto foi colocado no túnel subperiósteo e realizadas suturas de forma a estabilizar os enxertos no retalho gengival, com fios de sutura 6‐0. Na região do palato, foi colocado PeriAcryl. À paciente foi prescrita medicação analgésica e anti‐inflamatória, bochecho com 0,2% de clorohexidina digluconato e visitas de controlo. Duas semanas após a cirurgia, foram removidas as suturas. Discussão e conclusões: Após uma cirurgia periodontal, é importante evitar recidivas e fomentar mudanças comportamentais, como na escovagem dos dentes, e técnica e força utilizadas. Apesar disso, o alinhamento dentário é de igual interesse, podendo ser necessária a correção ortodôntica em casos de mau posicionamento dentário. A técnica de tunelização descrita tem demonstrado bons resultados pós‐operatórios, pois elimina a necessidade de incisões verticais, protege a altura da papila e otimiza a vascularização.
- #112. Técnicas e materiais de impressão em prótese total lecionados em pós‐graduações ibéricasPublication . Amorim, Ana Margarida; Simões, Tiago; Figueiredo, Cristina Paiva; Correia, André; Silva, Ana Margarida; Araújo, Filipe Miguel
- #089. O uso sistémico de antimicrobianos em endodontiaPublication . Silva, Miguel; Paulo, Manuel; Cardoso, Miguel Agostinho; Noites, RitaObjetivos: Portugal é um dos países europeus com maior taxa de consumo de antibióticos e, consequentemente, com as maiores taxas de resistência bacteriana. Os médicos dentistas podem contribuir de forma substancial para esse problema, sendo da sua responsabilidade a prescrição de aproximadamente 10% de todos os antibióticos comuns. Este trabalho tem como objetivo caracterizar os hábitos de prescrição de antibióticos sistémicos dos médicos dentistas que desenvolvem a sua prática clínica na cidade de Viseu, Portugal, em situações de diferentes infeções endodônticas e características específicas do paciente. Materiais e métodos: Foram distribuídos 135 questionários, em suporte papel, por todos os consultórios e clínicas médico‐dentárias da cidade de Viseu, para recolher dados sobre os hábitos de prescrição de antibióticos sistémicos dos médicos dentistas a desenvolver a sua prática clínica na cidade. A análise estatística foi elaborada com o auxílio do programa SPSS (v.22.0). Resultados: A taxa de resposta foi de 70% (n = 95). A grande maioria dos médicos dentistas prescreve antibióticos por 8 dias (78,9%). O antibiótico mais frequentemente prescrito foi a associação de amoxicilina com ácido clavulânico 875/125 mg (82,1%). Em caso de alergia à penicilina, os antibióticos mais prescritos foram a claritromicina 500 mg (34,7%) e azitromicina 500 mg (33,7%). Verificaram‐se percentagens consideráveis de abuso de antibióticos em situações de pulpite irreversível, necrose pulpar sem envolvimento sistémico ou com fístula e retratamento endodôntico. Relativamente à profilaxia antibiótica, verificou‐se que a maioria prescreve o antibiótico adequado, mas fá‐lo para situações não recomendadas. Conclusões: É importante que o médico dentista compreenda a importância de restringir o uso de antibióticos aos casos de infeção grave que necessitam deles. Grande parte dos médicos dentistas inquiridos, e a desenvolver a sua atividade na cidade de Viseu, prescrevem inadequadamente para condições inflamatórias endodônticas, como a pulpite; além disso, parecem não seguir ou desconhecer as guidelines para a prescrição antibiótica, contribuindo assim para o aumento da resistência aos antimicrobianos.
- #097. Presença de genes de resistência a antibióticos na cavidade oral: uma revisão sistemáticaPublication . Sousa, Sara; Martins, Jorge; Rosa, Nuno; Barros, Marlene; Correia, Maria JoséObjetivos: O uso excessivo e, muitas vezes, desnecessário de antibióticos pode originar a seleção de genes de resistência a antibióticos. Os biofilmes, especificamente os orais, são conglomerados bacterianos que potenciam a preservação dos genes de resistência a antibióticos. Além disso, há estudos que destacam a propagação dos genes de resistência a antibióticos para outros locais do organismo. Deste modo, é de extrema importância compreender quais são os genes de resistência a antibióticos na cavidade oral, como se pode fazer a sua determinação e estimar o seu impacto na ecologia da cavidade oral. Pretendeu‐se verificar: (i) quantos estudos foram realizados in vivo, em amostras com origem na cavidade oral; (ii) que métodos foram utilizados para a deteção dos genes de resistência a antibióticos; (iii) e quais os genes de resistência a antibióticos encontrados. Materiais e métodos: A revisão bibliográfica foi realizada na base de dados PubMed® do NCBI (19‐04‐2016), com a seguinte estratégia: acrescentou‐se sucessivamente cada grupo de palavras‐chave: pesquisa 1 – «antibiotic resistant bacteria» AND «oral biofilm» AND «saliva» AND «mouth»; pesquisa 2 – «antibiotic resistance» AND «oral biofilm» AND «saliva» AND «mouth». Foi obtido um total de 254 artigos científicos, analisados quanto à metodologia utilizada e respetivos resultados. Adicionaram‐se 20 artigos referenciados por um artigo da primeira pesquisa. Desse total de 274, foram excluídos os artigos com objetivo de testar terapias alternativas aos antibióticos, e estudos em Candida, ficando 135 artigos. Destes foram selecionados apenas os estudos realizados na cavidade oral, obtendo‐se 50 artigos, dos quais 30 referem a presença de genes de resistência a antibióticos. Resultados: Dos artigos selecionados a maioria utiliza exclusivamente técnicas de cultivo (46,7%), 6,7% usam a reação de polimerase em cadeia e 3,3% a versão quantitativa da reação da polimerase em cadeia. A título de exemplo, foram encontrados 18 genes de resistência a antibióticos ß‐lactâmicos, na cavidade oral. Conclusões: Dos poucos estudos focados na cavidade oral, verifica‐se a existência de genes de resistência a antibióticos no biofilme oral. É, deste modo, de extrema importância realizar estudos de quantificação de genes de resistência a antibióticos, de forma a conseguir avaliar o impacto no microbioma oral.
- #104. Diagnóstico de lesões intraósseas na cavidade oral – análise de uma ferramenta informáticaPublication . Filipe, Ana Rita Pinto; Castanheira, Patrícia; Correia, André
- Anorexia-caquexia, nutrição e qualidade de vida no doente com cancro em cuidados paliativosPublication . Gonçalves, Madalena; Capelas, Manuel LuísO diagnóstico e o prognóstico do cancro determinam e orientam o plano de cuidados em termos nutricionais em cuidados paliativos. Atendendo à prevalência do Cancro em Portugal, que está na origem de 20 a 25% de um total de 60% das mortes resultantes de doenças crónicas evolutivas, deverá atender-se à presença de estados de desnutrição, em doentes com Cancro em Cuidados Paliativos com uma incidência aproximada de 30 a 50% dos casos. Apesar da reduzida informação sobre o estado da arte em Portugal, este artigo de caráter teórico, sustenta a sua exposição numa revisão da literatura diversa sobre nutrição, enfermagem, serviço social e medicina, publicada entre 2005 e 2014 bem como na observação direta. Os objetivos são: (1) Evidenciar os desafios no âmbito da nutrição em cuidados paliativos; (2) Propor uma abordagem sistémica embora personalizada, multidisciplinar e integrada à pessoa doente e à família; (3) Apelar a uma maior humanização da Saúde perante desafios de gestão.Alimentar em oncologia é uma prática que não se firmará sem espaço para alguma controvérsia fundeada em princípios éticos. Que um plano alimentar nutricional adequadamente definido deverá responder a um universo estadios e deverá atender a fatores culturais, económicos e sociais, numa dimensão moral de proteção, de dignificação da vida humana.