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Abstract(s)
2020 was a particular and memorable year that brought a wide variety of new challenges and obstacles, not only for people, but also for organizations, due to the pandemic. In organizations, the traditional planning process, with the annual budget definition and respective business goals, has been criticized for its inefficiency as a management tool (Otley, 1994) even in a relatively stable environmental context. The environmental changes resulting from the pandemic COVID-19, with high levels of uncertainty and volatility at an economic and social level, have created additional challenges in the application of more “traditional” methodologies and processes of planning and control management. The management control systems known “traditional” are still very present in the Portuguese companies, despite the criticisms they have been targeted in the most recent literature, where their gaps have been explored intensively. Thus, in recent years, several alternative management control systems continue to be developed, with the emergence of new control methods and processes, in order to create a more adaptable and decentralized management process to deal with highly competitive and volatile environments. The main objective of this dissertation is to evaluate the way in which companies, with the application of different control mechanisms and processes (which constitute an integrated management control system), faced and continue to face the new challenges of uncertainty, volatility and operational restrictions resulting from the impact of the COVID-19 pandemic. Firstly, the author carried out a mixed quantitative-qualitative study, through a clustering analysis, grouping companies in Portugal according to the type of control mechanisms and processes they use, in order to study which are the most common. Based on the universe of 1,538 companies that responded to the initial survey, were selected for a qualitative analysis (interview) two companies that stood out by using diverse approaches, contrasting a more “traditional” perspective of management control systems to more “modern” approaches. Ultimately, through these case studies, it was possible to explore how both companies dealt with the changes in the environment resulting from the pandemic, how they adapted their management control systems and what role they have been playing in this context.
2020 foi um ano particular e memorável que trouxe uma grande variedade de novos desafios e obstáculos, não só para as pessoas, mas também para as organizações, devido à pandemia. Nas organizações, o processo “tradicional” de planeamento, com a definição anual do orçamento e respetivas metas de negócio, tem vindo a ser criticado pela sua ineficiência como instrumento de gestão (Otley, 1994) mesmo num contexto relativamente estável da envolvente. O contexto da envolvente decorrente da pandemia COVID-19, com elevados níveis de incerteza e volatilidade a nível económico e social, veio criar desafios acrescidos na aplicação das metodologias e processos mais “tradicionais” de planeamento e controlo de gestão. Os sistemas denominados como mais tradicionais de controlo de gestão ainda estão muito presentes nas empresas em Portugal, apesar das críticas a que têm sido alvos na literatura mais recente, onde as suas lacunas têm vindo a ser exploradas de forma intensiva. Deste modo, nos últimos anos, vários sistemas alternativos de controlo de gestão continuam a ser desenvolvidos, com o surgimento de novos métodos e processos de controlo, no sentido de criar um processo de gestão mais adaptável e descentralizado para lidar com ambientes altamente competitivos e voláteis. O objetivo principal desta dissertação é avaliar a forma através da qual as empresas, com a aplicação de diferentes mecanismos e processos de controlo (que configuram um sistema integrado de controlo de gestão), enfrentaram e continuam a enfrentar os novos desafios de incerteza, volatilidade e restrições operacionais decorrentes do impacto da pandemia COVID-19. Em primeiro lugar, o autor realizou um estudo misto quantitativo-qualitativo, através de uma análise clustering, agrupando as empresas em Portugal consoante o tipo de mecanismos e processos de controlo que utilizam, de modo a estudar quais os mais comuns. Tendo como base o universo de 1,538 empresas que responderam ao inquérito inicial, foram selecionadas para uma análise do tipo qualitativo (entrevista), duas empresas que se destacaram ao utilizarem abordagens opostas, contrapondo uma perspetiva mais “tradicional” dos sistemas de controlo de gestão a abordagens mais “modernas”. Por fim, através destes estudos de caso, foi possível explorar como ambas as empresas lidaram com alterações da envolvente decorrentes da pandemia, como adaptaram os seus sistemas de controlo de gestão e qual o papel que estes têm vindo a desempenhar neste contexto.
2020 foi um ano particular e memorável que trouxe uma grande variedade de novos desafios e obstáculos, não só para as pessoas, mas também para as organizações, devido à pandemia. Nas organizações, o processo “tradicional” de planeamento, com a definição anual do orçamento e respetivas metas de negócio, tem vindo a ser criticado pela sua ineficiência como instrumento de gestão (Otley, 1994) mesmo num contexto relativamente estável da envolvente. O contexto da envolvente decorrente da pandemia COVID-19, com elevados níveis de incerteza e volatilidade a nível económico e social, veio criar desafios acrescidos na aplicação das metodologias e processos mais “tradicionais” de planeamento e controlo de gestão. Os sistemas denominados como mais tradicionais de controlo de gestão ainda estão muito presentes nas empresas em Portugal, apesar das críticas a que têm sido alvos na literatura mais recente, onde as suas lacunas têm vindo a ser exploradas de forma intensiva. Deste modo, nos últimos anos, vários sistemas alternativos de controlo de gestão continuam a ser desenvolvidos, com o surgimento de novos métodos e processos de controlo, no sentido de criar um processo de gestão mais adaptável e descentralizado para lidar com ambientes altamente competitivos e voláteis. O objetivo principal desta dissertação é avaliar a forma através da qual as empresas, com a aplicação de diferentes mecanismos e processos de controlo (que configuram um sistema integrado de controlo de gestão), enfrentaram e continuam a enfrentar os novos desafios de incerteza, volatilidade e restrições operacionais decorrentes do impacto da pandemia COVID-19. Em primeiro lugar, o autor realizou um estudo misto quantitativo-qualitativo, através de uma análise clustering, agrupando as empresas em Portugal consoante o tipo de mecanismos e processos de controlo que utilizam, de modo a estudar quais os mais comuns. Tendo como base o universo de 1,538 empresas que responderam ao inquérito inicial, foram selecionadas para uma análise do tipo qualitativo (entrevista), duas empresas que se destacaram ao utilizarem abordagens opostas, contrapondo uma perspetiva mais “tradicional” dos sistemas de controlo de gestão a abordagens mais “modernas”. Por fim, através destes estudos de caso, foi possível explorar como ambas as empresas lidaram com alterações da envolvente decorrentes da pandemia, como adaptaram os seus sistemas de controlo de gestão e qual o papel que estes têm vindo a desempenhar neste contexto.
Description
Keywords
COVID-19 Control mechanisms Adaptation measures Mecanismos de controlo Medidas de adaptação