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Advisor(s)
Abstract(s)
Since the 70's, cross-cultural interactions has become a topic of growing
interest within management and sociological literature, especially after the
release of Hofstede's (1980) book "Culture's Consequences" and Kogut and
Singh's (1988) cultural distance index, which derived from the aforementioned
study. However, according to our literature review, the influence that cultural
distance tends to have on the firm's entry mode choices is not a consensual
topic among academics.
In an attempt to clarify and unveil this issue we concentrated on previous
studies from authors such as Barkema et al. (1997), Barkema and Vermeulen
(1997) and Kogut and Singh (1988). As for the empirical part of this study, we
have decided to focus our attention on a Portuguese Multinational Enterprise's
(MNE) internationalization process. Through the use of the case study
methodology, we could observe and analyze Zippy's entry mode choices, as
well as establish a relationship between the aforementioned process (i.e. MNE's
internationalization path) and our research model. We were also able to confirm
our proposition (i.e. when entering in high culturally distant countries, firms
tend to choose less complex entry modes like Exports or Contracts, instead of
FDI) and provide an answer to our research question: Does cultural distance
influence the firm's entry mode choice?
Furthermore, after studying the entry modes chosen by Zippy to expand its
business to Egypt, Malta and Kuwait (countries culturally not very distant from
Portugal); we concluded that the firm's entry mode choice also seems to be
influenced by the perceived target market's political risk. Therefore, we argue
that cultural distance has direct impact on the company's internationalization process, but when there is a high political risk involved, managers tend to add
this variable into the equation as well.
A partir dos anos 70, a literatura relacionada com gestão e sociologia começou a revelar um interesse crescente sobre o tema das interações entre culturas, em especial após a publicação do livro de Hofstede (1980) Culture's Consequences e do índice de distância cultural de Kogut e Singh (1988), o qual deriva do estudo acima mencionado. Contudo, de acordo com a nossa revisão da literatura, a influência exercida pela distância cultural na seleção dos modos de entrada tem demonstrado ser uma temática não consensual entre académicos. Na tentativa de clarificar e revelar novos dados sobre este tópico, optámos por concentrar os nossos esforços em estudos anteriormente publicados por autores como Barkema et al. (1997), Barkema e Vermeulen (1997) e Kogut e Singh (1988). No que concerne à parte empírica deste estudo, decidimos centrar a nossa atenção no processo de internacionalização de uma empresa multinacional portuguesa. Deste modo, através do recurso à metodologia de estudo de caso, foi-nos possível observar e analisar os modos de entrada escolhidos pela Zippy, bem como estabelecer uma relação entre o processo infra mencionado (i.e. o percurso internacional da empresa multinacional) e o nosso modelo de investigação. Para além disso, houve a possibilidade de confirmar a premissa previamente definida (i.e. quando as empresas entram em países culturalmente distantes, estas tendem a optar por modos de entrada menos complexos, tais como exportação e contratos, em detrimento de investimentos estrangeiros diretos) e assim providenciar uma resposta para a nossa questão de investigação: A distância cultural influencia a seleção dos modos de entrada de uma empresa? Após o estudo dos modos de entrada escolhidos pela Zippy para expandir o seu negócio para o Egipto, Malta e Kuwait (países culturalmente não muito distantes de Portugal), concluímos que tal seleção parece também ser influenciada pelo risco político percecionado em relação ao mercado alvo. Desta forma, defendemos que a distância cultural tem impacto direto no processo de internacionalização de uma empresa. Contudo, quando existe um elevado risco político, os gestores tendem a adicionar esta variável à equação.
A partir dos anos 70, a literatura relacionada com gestão e sociologia começou a revelar um interesse crescente sobre o tema das interações entre culturas, em especial após a publicação do livro de Hofstede (1980) Culture's Consequences e do índice de distância cultural de Kogut e Singh (1988), o qual deriva do estudo acima mencionado. Contudo, de acordo com a nossa revisão da literatura, a influência exercida pela distância cultural na seleção dos modos de entrada tem demonstrado ser uma temática não consensual entre académicos. Na tentativa de clarificar e revelar novos dados sobre este tópico, optámos por concentrar os nossos esforços em estudos anteriormente publicados por autores como Barkema et al. (1997), Barkema e Vermeulen (1997) e Kogut e Singh (1988). No que concerne à parte empírica deste estudo, decidimos centrar a nossa atenção no processo de internacionalização de uma empresa multinacional portuguesa. Deste modo, através do recurso à metodologia de estudo de caso, foi-nos possível observar e analisar os modos de entrada escolhidos pela Zippy, bem como estabelecer uma relação entre o processo infra mencionado (i.e. o percurso internacional da empresa multinacional) e o nosso modelo de investigação. Para além disso, houve a possibilidade de confirmar a premissa previamente definida (i.e. quando as empresas entram em países culturalmente distantes, estas tendem a optar por modos de entrada menos complexos, tais como exportação e contratos, em detrimento de investimentos estrangeiros diretos) e assim providenciar uma resposta para a nossa questão de investigação: A distância cultural influencia a seleção dos modos de entrada de uma empresa? Após o estudo dos modos de entrada escolhidos pela Zippy para expandir o seu negócio para o Egipto, Malta e Kuwait (países culturalmente não muito distantes de Portugal), concluímos que tal seleção parece também ser influenciada pelo risco político percecionado em relação ao mercado alvo. Desta forma, defendemos que a distância cultural tem impacto direto no processo de internacionalização de uma empresa. Contudo, quando existe um elevado risco político, os gestores tendem a adicionar esta variável à equação.
Description
Keywords
Culture Cultural distance Entry mode choices Multinational enterprise Kogut e Singh Hofstede Cultura Distância cultural Seleção dos modos de entrada Empresa multinacional