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Advisor(s)
Abstract(s)
While attempting to find new ways to create art, artists transgress
the traditional notions of creativity and art. Computers start to have
creative behaviors in which the artist conducts his work. Both,
generative practices and interactivity have a special impact on the
creation of Art and in its new relationships. Interactivity and
generative processes can create a space for genuine innovative
creative practices in art where the artwork is the result of
collaborative work between computers and users.
Is our goal to express generative practices not as a static creative
process, but instead as an iterative communication between system
and interface/ interface and user. This collaboration between system,
user and artist gains higher relevance through the creation of an
interface that is capable of synthesizing these expressions.
In the process of identification of a new way of relating generative
graphics systems and user/performer, an application for mobile
devices was developed where interaction takes into account the need
to express the generative processes through the interface, generating a
greater connection between the three parties (generative system,
interface system and user). This need comes from the generative
system itself since it is semi-autonomous and is constantly
undergoing modifications exhausted in any type of static and rigid
interface .
Sliders and buttons take away the freedom of a system that aims to
expand connections and collaborations, where the authoritarian act of the user/performer overrides the choices of the system by imposing
their own. ALIVEART proposes a new form of communication
where the generative graphics interface adapts depending on the
characteristics of an artificial living system. Thus, the parameters set
by the system are modified on the interface showing only those that
the user may interact. Over time these choices cause modification of
the a-life as well as the interface. The result is a system that
algorithmically, via sound inputs, draws graphics that are modified
by an adaptive interface.
Rather than change the operation of the interface, we sought to create
new interaction paradigms in which the user’s interference is revised
by proposing a more conscious way to interact with artificial living
systems.
Via a survey of three areas of expertise (designers, performers and
user interface experts), ALIVEART was assessed. New areas of
interest were identified that confirmed the necessity to implement
interfaces that adapt to systems and users thus allowing new forms
of relationships and creative processes in the creation of digital art.
No processo de encontrar novas formas de criar obras de arte, os artistas conseguem transgredir as noções tradicionais de criatividade e arte. Computadores desenvolvem comportamentos criativos em que os artistas decidem exploram capacidades externas a eles para alcançar novas expressões artísticas. Ambos, práticas generativas e a interatividade, têm um impacto especial na criação da arte e nas suas relações. Nesta conjuntura, interatividade e os processos generativos são um espaço de práticas inovadoras, criativas e originais para a arte em que a obra é resultado de um trabalho colaborativo entre artista, computadores e utilizadores. É o nosso objetivo demostrar que as práticas generativas não como um processo criativo estático, mas sim como uma comunicação que se repete entre sistema e interface / interface e usuário. Esta colaboração entre o sistema, usuário e artista, que ganha maior relevância através da criação de uma interface que é capaz de sintetizar todas estas expressões gerando uma nova visão artística que resulta dessa articulação. Através de uma detalhada revisão bibliográfica conseguimos datar as primeiras modificações de paradigma que foram decisivos na criação dos conceitos que trabalhamos nos dias de hoje. Dos 60 em diante, a arte e os aspectos socioculturais sofreram mudanças muito importantes permitindo que os artistas rejeitassem as práticas artísticas tradicionais e que introduzissem novas ideias. Essas ideias mudaram a forma como os artistas produziram arte e até mesmo aquilo que era considerado arte. Artistas dos movimentos artisticos Fluxus e Arte Conceptual foram reesposáveis por criar uma clivagem ainda maior entre antigas e novas práticas através da introdução de ideias que são a base para a arte como a conhecemos hoje. Essas ideias foram essenciais para gerar nos anos 90 o espaço em que os artistas por computador encontraram para explorar novas mídias na produção de arte. Uma das maiores mudanças que ocorreram durante os anos 60 advém da obra de arte deixar de estar relacionada com o artefacto, passando a ser mais relevante as ideias e os processos relacionados com o ato artístico. Artistas conceituais começaram a expor as suas instruções para a construção de uma determinada obra de arte como sendo a própria obra de arte. Este processo de separação das práticas artistas e das técnicas, incentivou novas estratégias de arte e deu um novo significado para o papel do artista. O processo tornou-se o aspecto mais importante das práticas artísticas alterando por completo a relação entre arte e artista. Com o uso do computador essas ideias ganham forma através da introdução de sistemas interativos (resultado directo da arte particiativa) e através da criação de comportamentos semiautónomos que surgiam das regras estabelecidas no computador. Muitos artistas contemporâneos desenvolveram tais obras de arte e foram capazes de criar um novo tipo de criatividade que emerge destas três entidades: o usuário, artista e sistema generativo. Apesar do computador permitir aos utilizadores novas formas de criar, muitas vezes verificamos que as estratégias utilizadas não conseguem desfrutar de forma completa da autonomia de sistemas externos devido a forma como se estabelece a interação. Em resposta, surge a necessidade de buscar uma nova forma de se relacionar sistemas gráficos generativos e utilizador/performer de uma forma que explorasse as capacidades dos sistema de vida articial dandolhe realmente alguma autonomia sobre a sua condição. Optou-se por desenvolver uma aplicação para dispositivos móveis onde a interação toma em consideração a necessidade do sistema de se expressar através do interface, gerando uma maior conexão entre as três partes (sistema generativo, interface e utilizador). Essa necessidade advém dos sistemas generativos serem semiautónomos e estarem constantemente a se modificarem, se esgotado num interface estático e rígido. Sliders e botões esgotam a liberdade de um sistema que pretende ampliar conexões e colaborações, onde o ato autoritário do utilizador/performer aniquila as escolhas do sistema impondo as suas próprias. ALIVEART propõe uma nova forma de comunicação com sistemas de gráficos generativos onde o interface se adapta consoante as características de um sistema de vida artificial. Essa adaptação significa que os parâmetros definidos pelo sistema se modificam no interface mostrando somente aqueles que o utilizador pode interferir. Ao longo do tempo as escolhas do a-life vão modificando assim como o interface. O resultado é um sistema que através do som desenha algoritmicamente gráficos que são modificados através de um interface adaptativo. Esta interface adaptiva apresenta ao performer os elementos visuais que podem ser controlados excluindo os que, naquele momento, são irrelevantes permitindo mais foco no ato performativo e permitindo que o utilizador/ performer seja capaz de uma maior imersão no sistema em si. Mais do que manipular parâmetros buscamos metáforas que sejam capazes de ampliar a comunicação entre mundo virtual e actual permitindo até criar uma ligação simbiótica entre os três elementos envolvidos. Mais do que alterar o funcionamento do interface, buscou-se criar novos paradigmas de interação onde o próprio acto de interferência do utilizador é revisto, sendo proposta uma forma mais consciente de interagir com sistema artificiais vivos e consequentemente explorando mais profundamente as propostas dos sistemas vivos artificiais através de tomam decisões ao definir a informação que é partilhada com o utilizador através do interface. Através de testes realizados com especialista das três áreas que sustenta ALIVEART (design, HCI e performance) foi avaliado a adequação dessa proposta e definidos novas áreas de interesse confirmando a necessidade de implementar interfaces que se adaptam ao sistemas e ao utilizadores para expandir novas formas de relações e processos criativos na criação de arte digital. Concluímos em nossos experimentos que tal tipo de interface Alcançou resultados importantes na promoção da colaboração e do compromisso do utilizador com sistemas generativos, promovendo uma interação mais dinâmica e fluida com um sistema que é, por definição, semiautónomo. Como que se espera das práticas generativas e interativa abordadas na revisão de literatura, ambas características foram muito importantes no processo de definição do conceito de criatividade. No desenvolvimento da interface de ALIVEART notamos que interface adaptável não só torna a tarefa para ambos os sistemas mas fácil como também muda o processo de criatividade em si, permitindo que o usuário defina e implemente num sistema externo à ele habilidades que promovam a criatividade. Apesar dos resultados positivos obtidos com este primeiro protótipo conseguimos apontar novos caminhos de investigação que se desenrolam do trabalho aqui desenvolvido. É nossa proposta que se amplie as possibilidades de escolha do sistema, colaborando ainda mais com o utilizadores apostando nas escolhas do sistema para o desenvolvimento de novas formas criativas de gerar gráficos. Acreditamos também que técnicas como Music Information Retrieval (MIR) são de grande importância para esta linha de trabalho uma vez que permitem que o sistema reconheça e se adapte mais livremente ao estilo musical de cada concerto.
No processo de encontrar novas formas de criar obras de arte, os artistas conseguem transgredir as noções tradicionais de criatividade e arte. Computadores desenvolvem comportamentos criativos em que os artistas decidem exploram capacidades externas a eles para alcançar novas expressões artísticas. Ambos, práticas generativas e a interatividade, têm um impacto especial na criação da arte e nas suas relações. Nesta conjuntura, interatividade e os processos generativos são um espaço de práticas inovadoras, criativas e originais para a arte em que a obra é resultado de um trabalho colaborativo entre artista, computadores e utilizadores. É o nosso objetivo demostrar que as práticas generativas não como um processo criativo estático, mas sim como uma comunicação que se repete entre sistema e interface / interface e usuário. Esta colaboração entre o sistema, usuário e artista, que ganha maior relevância através da criação de uma interface que é capaz de sintetizar todas estas expressões gerando uma nova visão artística que resulta dessa articulação. Através de uma detalhada revisão bibliográfica conseguimos datar as primeiras modificações de paradigma que foram decisivos na criação dos conceitos que trabalhamos nos dias de hoje. Dos 60 em diante, a arte e os aspectos socioculturais sofreram mudanças muito importantes permitindo que os artistas rejeitassem as práticas artísticas tradicionais e que introduzissem novas ideias. Essas ideias mudaram a forma como os artistas produziram arte e até mesmo aquilo que era considerado arte. Artistas dos movimentos artisticos Fluxus e Arte Conceptual foram reesposáveis por criar uma clivagem ainda maior entre antigas e novas práticas através da introdução de ideias que são a base para a arte como a conhecemos hoje. Essas ideias foram essenciais para gerar nos anos 90 o espaço em que os artistas por computador encontraram para explorar novas mídias na produção de arte. Uma das maiores mudanças que ocorreram durante os anos 60 advém da obra de arte deixar de estar relacionada com o artefacto, passando a ser mais relevante as ideias e os processos relacionados com o ato artístico. Artistas conceituais começaram a expor as suas instruções para a construção de uma determinada obra de arte como sendo a própria obra de arte. Este processo de separação das práticas artistas e das técnicas, incentivou novas estratégias de arte e deu um novo significado para o papel do artista. O processo tornou-se o aspecto mais importante das práticas artísticas alterando por completo a relação entre arte e artista. Com o uso do computador essas ideias ganham forma através da introdução de sistemas interativos (resultado directo da arte particiativa) e através da criação de comportamentos semiautónomos que surgiam das regras estabelecidas no computador. Muitos artistas contemporâneos desenvolveram tais obras de arte e foram capazes de criar um novo tipo de criatividade que emerge destas três entidades: o usuário, artista e sistema generativo. Apesar do computador permitir aos utilizadores novas formas de criar, muitas vezes verificamos que as estratégias utilizadas não conseguem desfrutar de forma completa da autonomia de sistemas externos devido a forma como se estabelece a interação. Em resposta, surge a necessidade de buscar uma nova forma de se relacionar sistemas gráficos generativos e utilizador/performer de uma forma que explorasse as capacidades dos sistema de vida articial dandolhe realmente alguma autonomia sobre a sua condição. Optou-se por desenvolver uma aplicação para dispositivos móveis onde a interação toma em consideração a necessidade do sistema de se expressar através do interface, gerando uma maior conexão entre as três partes (sistema generativo, interface e utilizador). Essa necessidade advém dos sistemas generativos serem semiautónomos e estarem constantemente a se modificarem, se esgotado num interface estático e rígido. Sliders e botões esgotam a liberdade de um sistema que pretende ampliar conexões e colaborações, onde o ato autoritário do utilizador/performer aniquila as escolhas do sistema impondo as suas próprias. ALIVEART propõe uma nova forma de comunicação com sistemas de gráficos generativos onde o interface se adapta consoante as características de um sistema de vida artificial. Essa adaptação significa que os parâmetros definidos pelo sistema se modificam no interface mostrando somente aqueles que o utilizador pode interferir. Ao longo do tempo as escolhas do a-life vão modificando assim como o interface. O resultado é um sistema que através do som desenha algoritmicamente gráficos que são modificados através de um interface adaptativo. Esta interface adaptiva apresenta ao performer os elementos visuais que podem ser controlados excluindo os que, naquele momento, são irrelevantes permitindo mais foco no ato performativo e permitindo que o utilizador/ performer seja capaz de uma maior imersão no sistema em si. Mais do que manipular parâmetros buscamos metáforas que sejam capazes de ampliar a comunicação entre mundo virtual e actual permitindo até criar uma ligação simbiótica entre os três elementos envolvidos. Mais do que alterar o funcionamento do interface, buscou-se criar novos paradigmas de interação onde o próprio acto de interferência do utilizador é revisto, sendo proposta uma forma mais consciente de interagir com sistema artificiais vivos e consequentemente explorando mais profundamente as propostas dos sistemas vivos artificiais através de tomam decisões ao definir a informação que é partilhada com o utilizador através do interface. Através de testes realizados com especialista das três áreas que sustenta ALIVEART (design, HCI e performance) foi avaliado a adequação dessa proposta e definidos novas áreas de interesse confirmando a necessidade de implementar interfaces que se adaptam ao sistemas e ao utilizadores para expandir novas formas de relações e processos criativos na criação de arte digital. Concluímos em nossos experimentos que tal tipo de interface Alcançou resultados importantes na promoção da colaboração e do compromisso do utilizador com sistemas generativos, promovendo uma interação mais dinâmica e fluida com um sistema que é, por definição, semiautónomo. Como que se espera das práticas generativas e interativa abordadas na revisão de literatura, ambas características foram muito importantes no processo de definição do conceito de criatividade. No desenvolvimento da interface de ALIVEART notamos que interface adaptável não só torna a tarefa para ambos os sistemas mas fácil como também muda o processo de criatividade em si, permitindo que o usuário defina e implemente num sistema externo à ele habilidades que promovam a criatividade. Apesar dos resultados positivos obtidos com este primeiro protótipo conseguimos apontar novos caminhos de investigação que se desenrolam do trabalho aqui desenvolvido. É nossa proposta que se amplie as possibilidades de escolha do sistema, colaborando ainda mais com o utilizadores apostando nas escolhas do sistema para o desenvolvimento de novas formas criativas de gerar gráficos. Acreditamos também que técnicas como Music Information Retrieval (MIR) são de grande importância para esta linha de trabalho uma vez que permitem que o sistema reconheça e se adapte mais livremente ao estilo musical de cada concerto.