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Advisor(s)
Abstract(s)
The aim of this study is to investigate the role of Facebook as a communication platform for
revolutionary and reformative social movements in Angola. This research unpacks the key
strategies and tactics these social movements employ to engage with their stakeholders on
Facebook, assessing the significance of Facebook for democratic strengthening in Angola. The
relevance of this study is primarily justified by the significant absence of academic research
focusing on the correlation between social movements and social media in the Angolan context.
This study employed an explanatory sequential approach, which involves mix-method.
Initially, a Content Analysis (CA) was conducted on the pages of reformative social
movements (EcoAngola and Associação Angola Rescue) and revolutionary social movements
(Movimento Cívico Mudei and Movimento Vamos Sair de Angola). Subsequently, SemiStructured Interviews (SSI) were conducted with the communication managers of the four
social movements analysed in the study.
Based on an interdisciplinary approach encompassing theories in communication, civic
participation, and social movements, this study concluded that Facebook serves as a crucial
platform for reformative and revolutionary movements in terms of information dissemination
and digital mobilisation. Additionally, this research found that the heavy reliance of these
movements on Facebook stems from the lack of access to traditional press in Angola due to
extensive state control.
O objectivo deste estudo é o de investigar o papel do Facebook, enquanto plataforma de comunicação dos movimentos sociais revolucionários e reformistas em Angola. Esta investigação visa descobrir as principais estratégias e táticas que estes movimentos utilizam para comunicarem com os seus principais grupos no Facebook, avaliando a importância do Facebook para o reforço democrático em Angola. A importância deste estudo é justificada primariamente pela ausência de estudos académicos que se foquem na correlação entre os movimentos sociais e as redes sociais no contexto angolano. Este estudo utilizou uma abordagem sequencial explicativa, que consiste numa metodologia mista. Primeiro, foi feita uma Análise de Conteúdo às páginas do Facebook dos movimentos sociais reformistas (EcoAngola e Associação Angola Rescue) e dos movimentos sociais revolucionários (Movimento Cívico Mudei e Movimento Cívico Vamos Sair de Angola). De seguida, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas aos gestores de comunicação dos quatro movimentos sociais analisados. Baseado numa abordagem interdisciplinar que inclui teorias no âmbito da comunicação, participação cívica e movimentos sociais, este estudo concluiu que o Facebook serve como uma plataforma crucial, para movimentos reformistas e revolucionários em Angola, no que à disseminação de informações e interação com diversos públicos diz respeito. Igualmente, este estudo descobriu que a grande dependência que estes movimentos têm do Facebook surge como resultado da falta de acesso à imprensa tradicional em Angola devido a questões do forte controlo que o estado exerce sobre a mesma.
O objectivo deste estudo é o de investigar o papel do Facebook, enquanto plataforma de comunicação dos movimentos sociais revolucionários e reformistas em Angola. Esta investigação visa descobrir as principais estratégias e táticas que estes movimentos utilizam para comunicarem com os seus principais grupos no Facebook, avaliando a importância do Facebook para o reforço democrático em Angola. A importância deste estudo é justificada primariamente pela ausência de estudos académicos que se foquem na correlação entre os movimentos sociais e as redes sociais no contexto angolano. Este estudo utilizou uma abordagem sequencial explicativa, que consiste numa metodologia mista. Primeiro, foi feita uma Análise de Conteúdo às páginas do Facebook dos movimentos sociais reformistas (EcoAngola e Associação Angola Rescue) e dos movimentos sociais revolucionários (Movimento Cívico Mudei e Movimento Cívico Vamos Sair de Angola). De seguida, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas aos gestores de comunicação dos quatro movimentos sociais analisados. Baseado numa abordagem interdisciplinar que inclui teorias no âmbito da comunicação, participação cívica e movimentos sociais, este estudo concluiu que o Facebook serve como uma plataforma crucial, para movimentos reformistas e revolucionários em Angola, no que à disseminação de informações e interação com diversos públicos diz respeito. Igualmente, este estudo descobriu que a grande dependência que estes movimentos têm do Facebook surge como resultado da falta de acesso à imprensa tradicional em Angola devido a questões do forte controlo que o estado exerce sobre a mesma.
Description
Keywords
Facebook Social movements State media Activism in Angola Human rights Movimentos sociais Media públicos Ativismo em Angola Direitos humanos