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Abstract(s)
Quando olhamos para o interior das nossas escolas, verificamos que a gramática escolar é igual para todos (Alves (2021), o que nos leva, consequentemente, a afirmar que as escolas existem sustentadas na ideia de que as crianças da mesma idade são agrupadas no mesmo ano e turma e têm de aprender as mesmas coisas nos mesmos espaços e tempos, excluindo-se considerar e tratar a sua individualidade. Segundo dados da Pordata, continuam a persistir taxas de abandono escolar, retenção e repetência, provavelmente porque estes alunos veem a escola como desinteressante e uma perda de tempo (Jorge (2021), Neste seguimento, e tendo em consideração que há autores como Alves e Baptista (2016) que defendem a imperatividade de resolver o problema de uma gramática escolar tradicional que é, para muitos alunos, um obstáculo à aprendizagem, desenhamos um projeto de investigação que parte da questão: Como se pode processar a alteração da gramática escolar na ótica dos diretores, professores e alunos? Para isto, decidimos, tendo por base uma metodologia, tendencialmente, qualitativa, realizar, primeiramente, uma análise de conteúdo dos planos de inovação que se encontram em vigor no ano letivo 22/23 e, numa fase posterior, realizar um estudo de caso múltiplo, recorrendo à observação dos contextos apoiada num diário de campo, a um inquérito por questionário aos professores e a uma amostra de alunos, a entrevistas semiestruturadas aos diretores e ainda fazer grupos de discussão focalizada a coordenadores de departamento. Trabalharemos no cenário de que a alteração da gramática escolar implica lideranças distribuídas focadas nas aprendizagens, a predominância de uma cultura colaborativa do corpo docente e de espaços de discussão e reflexão para que, colegialmente, se possam identificar os problemas e encontrar soluções.
Description
Keywords
Gramática escolar Modelo de ensino Inovação educativa Melhoria das escolas
