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Fatores promotores da qualidade de vida no fim de vida

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Abstract(s)

Procedeu-se á realização de um estudo de natureza observacional, exploratório-descritivo e transversal, aplicando um instrumento de colheita de dados composto por perguntas de caracterização sociodemográfica, de contextualização clínica e a escala Palliative Care Outcome Scale (POS), realizado na Unidade de Cuidados Paliativos(UCP) do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) durante um período de 4 meses. A POS é uma escala de avaliação da qualidade de vida de pessoas candidatas a Cuidados Paliativos, desenvolvida por Irene Higginson em Inglaterra e que apresenta três versões: uma dirigida ao doente, outra destinada ao cuidador e uma terceira destinada ao profissional de saúde. Neste estudo foi aplicada a primeira versão, que se encontra validada para a população portuguesa por Ferreira e Pinto (2008). A fiabilidade da versão portuguesa do POS foi garantida através do teste de reprodutibilidade e da determinação da coerência interna (1). O coeficiente de alfa Cronbach encontrado foi de 0.68, aceitável e permitindo encarar o POS como um índice (1) . As sensibilidades, temporal e em relação aos vários diagnósticos, foram também estudadas. A comparação entre os valores medidos com um mês de intervalo demonstrou uma sensibilidade do POS à degradação da qualidade de vida dos doentes. Este instrumento também se mostrou sensível ao tipo de patologia (1) . Para a realização deste estudo consideraram-se como doentes em fim de vida aqueles com esperança de vida estimada inferior a 12 meses. A amostra foi composta por 50 doentes, portadores de doença crónica, evolutiva e incurável, de natureza oncológica e não oncológica, provenientes de diversos serviços do CHTMAD. Os critérios de inclusão previam que os doentes estivessem estáveis, cognitivamente preservados e dessem o seu acordo por consentimento informado. O questionário foi aplicado nas 24 horas após a admissão na UCP. Os dados recolhidos foram analisados através do programa Excel. Dos resultados há a salientar que os cuidados paliativos são ainda muito restritos aos doentes de foro oncológico em fim de vida, disponibilizando-se uma inadequada assistência hospitalar em enfermarias de agudos, a estes doentes. O eficaz controlo da dor, da ansiedade e da anorexia são relevantes na promoção da qualidade de vida, bem como, a comunicação adequada e a satisfação das necessidades existenciais e espirituais.

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