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Nascidos num mundo globalizado, imersos em tecnologia e rodeados de ecrãs, possuirão as crianças e jovens actuais uma apetência “natural” para teclar? Mergulham em redes sociais, em interacções e partilhas digitais, mas terão competências técnicas assim tão diferentes dos “imigrantes digitais”? Diversas são as questões que podem ser levantadas quando olhamos para as crianças e jovens que pululam nas nossas escolas. A evolução acelerada dos media e o papel relevante assumido pela Internet acarretam repercussões para a educação e formação. A Escola do século XXI foi invadida por um conjunto de novos aprendentes e às suas bibliotecas chega um público heterogéneo que é preciso conhecer. Não será importante sabermos em que medida fenómenos como a infoexclusão afectam os estudantes da Escola onde trabalhamos? Ou então compreendermos os medos que associam à Internet? E que fontes de saber intervêm na aprendizagem da Internet? Ou ainda percebermos quais são as suas percepções sobre a capacidade de utilização da Internet, direitos de autor ou o tipo de mediação parental que consideram estar sujeitos? A partir de um estudo de caso, realizado numa escola do concelho mais interior do distrito do Porto, procurou-se conhecer quais as percepções dos alunos sobre as práticas, potencialidades, medos e riscos associados à Internet. Questionaram-se crianças e jovens que iniciavam o ensino básico (5º e 7º anos) e Secundário. Analisaram-se dados. Apresentam-se alguns resultados. Partindo de uma breve panorâmica sobre a investigação realizada, o presente artigo é apenas um ponto de partida para um trabalho mais aprofundado no desenvolvimento de competências na área das literacias digitais.
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Internet Info-inclusão Risco online Mediação parental Direitos de autor
Pedagogical Context
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Universidade do Minho