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Michael Oakeshott e a tradição da liberdade : a ideia de liberdade na teoria política de Michael Oakeshott

datacite.subject.fosHumanidades
dc.contributor.advisorEspada, João Carlos
dc.contributor.authorAlmeida, Carlos Manuel Meco Marques de
dc.date.accessioned2015-11-09T15:27:15Z
dc.date.issued2015-02-20
dc.date.submitted2014
dc.description.abstractA presente dissertação ensaia uma análise e uma crítica da ideia de liberdade na teoria política de Michael Oakeshott. A análise crítica conduz a um entendimento da liberdade que resiste a uma categorização normativa simplificada, exibindo no entanto um elevado grau de coerência interna sem nunca constituir uma visão compatível com a existência fundacional de uma teoria geral da liberdade. Argumenta-se que, num primeiro momento, a liberdade exibe um carácter implícito num contexto fortemente assinalado pela influência de uma perspectiva filosófica derivada do Idealismo Britânico. No referido contexto, a liberdade só se revela como uma categoria presente através da contínua interpelação do texto filosófico relativamente às hipotéticas implicações teóricas e permanentemente tácitas. Neste enquadramento, a liberdade exibe uma dimensão metafísica, moral, pré-política. Mais ainda, será permanente uma tensão entre um entendimento compatível com o conceito de liberdade negativa e uma percepção conciliável com uma concepção de liberdade positiva. Uma hipótese explicativa aponta para a presença de uma versão individualista da liberdade positiva, um entendimento da ideia de liberdade como a não restrição das opções. Por sua vez, num segundo e definitivo momento, argumenta-se que a liberdade exibe um carácter explicitamente político e adopta uma configuração associada a um particular modo de vida. Suportada no concreto político, garantida pela regra da lei, a liberdade afirma-se como um conjunto de direitos, deveres e liberdades, inscritos na história e no tempo de uma tradição política. Esta dimensão da liberdade projecta-se como um modelo de liberdade conservador. Por outro lado, e como consequência observável do modelo conservador, a liberdade exibe uma conformação em tudo compatível com a prevalência de uma liberdade negativa. Como tal, a ideia de liberdade exibe um núcleo conservador e uma superfície liberal. Em formulação alternativa, Michael Oakeshott apresenta uma concepção conservadora da liberdade liberal, pois procede a uma filiação da liberdade liberal numa percepção conservadora da liberdade. Na economia política da civilização do Ocidente, na proporção original de uma tradição da liberdade, o entendimento Oakeshottiano reflecte por excelência o modus vivendi de uma sociedade progressiva e industriosa na conjugação de uma tradição de comportamento. A exacta liberdade que representa também a afirmação de um conservadorismo de matriz eminentemente civilizacional.pt_PT
dc.identifier.tid101313012
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/18591
dc.language.isoporpt_PT
dc.titleMichael Oakeshott e a tradição da liberdade : a ideia de liberdade na teoria política de Michael Oakeshottpt_PT
dc.typedoctoral thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typedoctoralThesispt_PT
thesis.degree.nameDoutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa

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