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Abstract(s)
Após a abolição dos exames, em 1974, o incremento da pressão sobre eficácia do
sistema conduziu à reintrodução e progressiva disseminação das PEE (provas
externas estandardizadas) em todos os ciclos de estudos, entre 1995 e 2015.
Este trabalho dá conta dos primeiros resultados de um projeto de investigação em
curso sobre as perceções e representações de professores, alunos e pais de quatro
escolas portuguesas, sobre o impacto das PEE do 1º ciclo, nos resultados e nos
modos de ensinar e de aprender. Após uma breve contextualização teórica e
concetual é feita uma breve exposição sobre o design metodológico (quali/quanti),
os critérios e os procedimentos adotados na investigação. Seguidamente, são
apresentados e discutidos os dados preliminares que nos conduziram a
conclusões que pretendemos vir ainda a afinar, no decurso da investigação. Embora nem todos os respondentes tenham assumido que as PEE produziram
efeito na forma como aprendem/ ensinam, os dados sugerem que, em duas das
três escolas deste estudo, a realização destas provas fez acionar mecanismos de
melhoria dos resultados dos alunos. Contudo, este processo não terá sido inócuo,
já que boa parte dos efeitos indesejados descritos pela literatura terão sido
igualmente percecionados pelos respondentes.
Description
Keywords
Provas externas estandardizadas Avaliação Accountability Perceção de autoeficácia
Citation
Vigário, A., Cabral, I. (2017). O impacto das provas externas do 1º ciclo do ensino básico, para além dos números: resultados, representações e impactos percecionados. In J. Machado, C. Palmeirão, I. Cabral, I. Baptista, J. Azevedo, J. M. Alves, M. C. Roldão (orgs.), Educação, Territórios e Desenvolvimento Humano : Atas do II Seminário Internacional, Porto, Portugal, 20-21 de Julho de 2017. (pp. 620-638). Porto: Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Educação e Psicologia - Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano
Publisher
Universidade Católica Portuguesa