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- Comparison of a xenogeneic and an alloplastic material used in dental implants in terms of physico-chemical characteristics and in vivo inflammatory responsePublication . Figueiredo, Andreia; Coimbra, Patrícia; Cabrita, António; Guerra, Fernando; Figueiredo, MargaridaTwo commercial bone grafts used in dentistry (Osteobiol Gen-Os®, a xenograft of porcine origin, and Bonelike®, a hydroxyapatite based synthetic material), in the form of granules, were characterized and evaluated in vivo regarding the intensity of the tissue inflammatory response. These biomaterials were characterized in terms of morphology, particle size distribution, porosity and pore size, specific surface area and density. The chemical composition and structure of the materials were accessed by Fourier-Transform Infrared Spectroscopy (FTIR) and X-ray Diffraction (XRD). The graft materials were implanted in the gluteus maximus muscles of Wistar rats and the inflammatory response was evaluated through histological analysis, after one week of implantation. The results showed that the two grafts have quite different characteristics in practically all the evaluated properties. While Osteobiol® exhibits a structure and composition similar to the natural bone, Bonelike® is constituted by a main crystalline phase of hydroxyapatite and two secondary phases of α- and β-tricalcium phosphate. Osteobiol® granules, besides being larger, are irregular, and exhibit sharp-edged tips, while those of Bonelike® are approximately cylindrical, with round contours, and more uniform in size. The in vivo response evaluated from the inflammatory infiltrates revealed that although both implants did not cause severe inflammation, Bonelike® granules elicit a consistently more intense inflammatory reaction than that triggered by the granules of Osteobiol®, particularly in terms of collagen production and formation of fibrous capsule. This reaction was partly explained in terms of the characteristics evaluated for the granules of this material.
- #050. Gengivite ulcerativa necrosante aguda – relato de caso na consulta de odontopediatriaPublication . Vilaça, Maria Beatriz; Soares, Carolina; Gomes, Tatiana Rodrigues; Marques, Tiago; Seabra, Mariana; Figueiredo, AndreiaIntrodução: A gengivite ulcerativa necrosante aguda é uma infeção bacteriana, de caráter sazonal, definida por necrose gengival, sendo o seu diagnóstico maioritariamente clínico. Assim, é possível observar a presença de necrose interdentária, sangramento, odor fétido e formação de pseudomembrana. A nível geral, pode verificar‐se um estado febril, mau estar geral, adenopatias, desidratação e falta de apetite. Ocorre ocasionalmente em crianças entre os 6‐12 anos, sendo mais comum em jovens adultos. A síndrome de Mayer‐Rokitansky‐Kuster‐Hauser caracteriza‐se por uma aplasia congénita dos 2 terços superiores da vagina, associada a um amplo espectro de anomalias uterinas. Na maioria dos casos, verifica‐se a presença de uma agenesia uterina simétrica ou assimétrica e a ausência completa ou hipoplasia marcada apenas das porções superiores e média da vagina. Descrição do caso clínico: T. P. S., paciente do género feminino, com 14 anos de idade, portadora da síndrome de Rokitansky, recorre à consulta de odontopediatria, encontrando‐se febril e referindo dor, mau estar geral e queixas álgicas à mastigação. Nega estar a tomar qualquer tipo de medicação. À observação intraoral, é visível placa bacteriana abundante, hiperplasia gengival, com envolvimento interproximal das papilas, as quais apresentam tecido necrótico pseudomembranoso. É notável o intenso hálito fétido. Dado o quadro clínico da paciente, prescreve‐se a associação de amoxicilina ácido clavulânico 875 mg/125 mg (12‐12 h) e metronidazol 250 mg (8‐8 h), a tomar 8 e 10 dias, respetivamente. Para alívio da sintomatologia, paracetamol 1 g e bochecho com clorexidina. É marcada nova para consulta 8 dias depois, para iniciar a fase higiénica. Após 3 semanas, a paciente encontra‐se totalmente recuperada. Discussão e conclusões: Verifica‐se a eficácia da associação de terapêutica antibiótica, acompanhada de analgésico e de um colutório, como intervenção inicial da patologia em questão. A remoção total do biofilme é imprescindível para o sucesso do tratamento da mesma. O controlo sazonal a posteriori contribui para a inexistência de recidivas ou, caso se confirme o retorno da mesma, para a progressão da patologia.
- I-55. Biomateriais de substituição óssea: expressão genética de mediadores inflamatóriosPublication . Figueiredo, Andreia; Santos, Maria João; Guerra, Fernando; Cabrita, António; Grazina, ManuelaObjetivos: Avaliação do perfil inflamatório sistémico pós implantação de dois biomateriais de substituição óssea (um xenógeno e um sintético) através da análise da expressão genética de três mediadores inflamatórios: IL-1α, TNF- β e CCL2, recorrendo à determinação dos níveis de transcritos (RNAm). Materiais e métodos: Foram utilizados 15 ratos Wistar de 15 semanas de idade, distribuídos aleatoriamente pelos grupos experimentais (material xenógeno – n = 5 e material sintético – n = 5; controlo com solução salina – n = 5). Foi colhido sangue previamente ao procedimento. Os animais foram anestesiados e realizada a tricotomia. Foi feita a implantação dos biomateriais em forma de grânulos nos músculos dorsais e, após 8 dias, efetuada necrópsia total e colhido novamente sangue, imediatamente colocado em tubos PAXgene Blood RNA System®. Foram colhidos cerca de 5 ml de sangue por cada rato. O RNA total das amostras foi extraído recorrendo ao PAXgene Blood RNA Kit® e foram analisados os parâmetros de pureza, integridade e qualidade, após o que foi realizada a síntese de cDNA por transcrição reversa (High Capacity RNA-to-cDNA Kit®). Foi feita a normalização com um painel de 12 genes endógenos (Rat geNorm kit® de 12 genes da Primerdesign). Os níveis de transcritos foram avaliados por PCR em tempo real, através da utilização de SYBR Green®. Os dados foram analisados com recurso ao software qbasePLUS®. Resultados: Os resultados do presente estudo demonstram que existe um aumento sistémico inequívoco dos três mediadores inflamatórios estudados, após o procedimento de implantação de ambos os materiais. Os perfis inflamatórios dos dois materiais são distintos, uma vez que o material xenógeno induz uma maior produção de IL-1α (p = 0,0016) e o material sintético de CCL2 (p = 0,0011). As diferenças são estatisticamente significativas. Conclusões: Os procedimentos de regeneração óssea executados com recurso a biomateriais de substituição induzem uma resposta inflamatória sistémica complexa, com aumento de transcritos dos mediadores pró-inflamatórios.
- # 91. Anquiloses Múltiplas de dentes decíduos: a propósito de um caso clínicoPublication . Moreira, Cátia Vanessa Azevedo; Brito, Maria Inês; Marques, Marisa; Seabra, Mariana; Bexiga, Filipa; Figueiredo, AndreiaIntrodução: A anquilose dentoalveolar consiste na fusão anatómica anormal do cemento radicular com o tecido ósseo, sem interposição do ligamento periodontal. A prevalência, em dentição decídua, varia entre os 1,3% e os 38,5%. O tratamento consiste normalmente na extração das peças afetadas, mesmo sem a presença do dente sucessor, dado que na zona atingida o crescimento ósseo é inibido, o que poderá provocar perdas ósseas significativas. Com muita frequência estas extrações são difíceis., sendo indicada a realização de osteotomia e odontosecção. Caso clínico: Paciente do sexo masculino, com 13 anos, saudável, apresentou–se na consulta de Odontopediatria da Clínica Dentária Universitária da Universidade Católica Portuguesa devido à permanência de dentes decíduos na cavidade oral. O exame clínico revelou a permanência dos primeiros e segundos molares decíduos anquilosados com classificação grave, à exceção do dente 64. Revelou também uma oclusão completamente desajustada, havendo apenas contactos nos segundos molares permanentes em posição de intercuspidação máxima. O exame radiográfico confirmou a inexistência de ligamento periodontal dos dentes anquilosados e permitiu fazer o diagnóstico de agenesia dos segundos pré–molares permanentes. Atendendo à idade do paciente e à cronologia de erupção dentária, o plano de tratamento consistiu na exodontia dos dentes anquilosados e reencaminhamento do paciente para a consulta de Ortodontia. Pelo facto do menino ter 13 anos, não é necessário equacionar a colocação de mantenedores de espaço. Discussão e conclusões: O tratamento escolhido passou pela realização da exodontia dos dentes anquilosados devido ao facto dos primeiros pré–molares permanentes ainda não terem erupcionados e se encontrarem inclinados. Também se verificou perda do comprimento do arco dentário e, neste caso em particular, mordida aberta completa do 17 ao 27, sendo mais grave nos setores laterais. Após a consulta de controlo realizada um ano após as extrações, confirmou‐se que o tratamento escolhido foi o mais acertado, na medida que permitiu a erupção dos dentes 14, 34 e 44 e a desimpactação do 13.
- #068. Medicamentos pediátricos e cárie: perceções e atitudes dos médicos de medicina familiarPublication . Monteiro, Débora; Antunes, Cláudia; Figueiredo, Andreia; Seabra, Mariana
- #102. Medicina dentária e saúde oral na gestação – estudo pilotoPublication . Antunes, Cláudia Benatru; Monteiro, Débora; Figueiredo, Andreia; Seabra, MarianaObjetivos: Na gravidez ocorrem grandes alterações hormonais e fisiológicas que condicionam a saúde oral. O tratamento dentário na gestação requer algumas considerações especiais: a American Academy of Pediatric Dentistry recomenda que todas as grávidas consultem o seu médico dentista durante o 1.° trimestre. Os objetivos deste trabalho foram verificar se existe promoção da saúde oral e aconselhamento à grávida no período pré‐natal, e avaliar a autoperceção das grávidas sobre saúde oral e tratamento dentário na gestação. Materiais e métodos: Realizou‐se um questionário a 30 gestantes, seguidas no Serviço Nacional de Saúde, inseridas nos 3 trimestres de gestação. Os dados foram recolhidos nos 3 primeiros meses de 2016, na Unidade de Saúde Grão Vasco, em Viseu, e num consultório privado em Cabeceiras de Basto. Para análise estatística, recorreu‐se ao SPSS Statistics (21.0, IBM®, EUA). Resultados: Oitenta e nove por cento não realizou uma consulta com o médico dentista antes de engravidar, sendo que 45% referiu «não ter pensado nisso». Noventa por cento estavam informadas acerca do direito da utilização de cheque‐dentista, contudo apenas 44% o tinha utilizado até ao momento do questionário. Setenta e sete por cento não recebeu informação sobre saúde oral e gravidez durante a gestação. Sessenta por cento referiu que se deve escovar os dentes logo após um episódio de vómito. Noventa por cento considerou perigoso a realização de exames radiográficos e 63,3% o uso de anestesia local nos tratamentos dentários em mulheres grávidas. Apenas 7% das grávidas referiu que a cárie é transmissível (mãe/filho). Quarenta e três por cento considerou que infeções orais podem estar relacionadas com problemas gestacionais. Sessenta por cento consideraram que existem alterações negativas na saúde oral durante a gravidez, sendo que a totalidade destas referiu sentir as gengivas inflamadas e dor ao escovar, 66,7% o surgimento de sensibilidade dentária, 33,3% maior incidência de cáries, 20,2% surgimento de perimólise e 11,1% surgimento de mobilidade dentária. Existe uma relação significativa entre a utilização de elixir/colutório e a autoperceção de aparecimento de erosão (p = 0,025), sendo que as que realizavam bochechos não apresentam tendência a referir aparecimento de erosão. Conclusões: Existe um défice de consciencialização por parte das gestantes acerca de cuidados de saúde oral. É importante apostar em programas de promoção e prevenção de saúde oral que instruam as grávidas e transmitem recomendações especiais a adotar no período gestacional.