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  • #112. Técnicas e materiais de impressão em prótese total lecionados em pós‐graduações ibéricas
    Publication . Amorim, Ana Margarida; Simões, Tiago; Figueiredo, Cristina Paiva; Correia, André; Silva, Ana Margarida; Araújo, Filipe Miguel
  • # 57. Avaliação da utilização de protetor bucal durante a atividade desportiva
    Publication . Lopes, Luís; Araújo, Filipe Miguel; Bexiga, Filipa; Correia, André
    Objetivos: Avaliar o uso de protetor bucal durante a prática desportiva e averiguar a percepção de atletas e treinadores, profissionais e amadores, da importância da utilização de protetores bucais na prevenção de lesões da cavidade oral. Materiais e métodos: Foram efetuados 92 questionários, a 80 atletas praticantes de andebol ou hóquei em patins a nível amador ou profissional, e aos seus 12 treinadores. Após a recolha dos dados, estes foram inseridos e analisados estatisticamente através do software IBM SPSS Statistics®, v20.0.0 (Software Statistical Package for the Social Science). Resultados: Após a análise e tratamento dos dados, verificou‐se que 22,5% dos atletas sofreu trauma oral ou dentário e que 90% dos atletas da amostra não usa protetor bucal durante a prática desportiva. O traumatismo mais prevalente sofrido foi a fratura dentária (61,11%), seguido de fissuras dentárias (11,11%), avulsão (5,58%), os restantes (22,22%) sofreram lesões nos tecidos moles ou luxação da mandíbula. Todos os treinadores inquiridos consideraram que o protetor bucal previne a ocorrência de trauma oral durante a prática desportiva. A maioria dos treinadores (91,67%) demonstraram interesse em obter mais informação acerca do uso e tipo de protetores bucais. A percentagem de traumatismos sofridos, não assume diferença significativa entre os tipos de modalidades estudadas. Os atletas profissionais apresentam um maior índice de trauma que os atletas amadores (42,9% vs 17,3%, respetivamente), o que pode ser justificado pelo maior número de horas de prática desportiva (treinos e competição) o que expõe atletas a maior risco e contato. Este resultado corrobora os resultados obtidos para o clube profissional Futebol Clube do Porto, que são os profissionais deste estudo com a maior percentagem (37,5%) de traumatismos sofridos. No que respeita ao escalão, os atletas seniores registam maior índice de trauma relativamente a atletas juniores. A maioria (69%) dos atletas inquiridos é da opinião que o protetor bucal não deve ser obrigatório nestas modalidades alvo de estudo, no entanto as atletas do género feminino, pertencentes à Seleção Nacional, são as que mais usam este dispositivo de proteção. Conclusões: Apesar de reconhecerem os benefícios na prevenção do traumatismo oral, a grande maioria dos atletas das modalidades estudadas não usa protetor bucal durante a prática desportiva, apontando como principais razões: dificuldade na respiração, na adaptação e na fala, bem como o aumento do fluxo salivar.
  • #099 Tecnologia CAD/CAM pelos médicos dentistas formados em Portugal
    Publication . Cabral, Pedro; Araújo, Filipe Miguel; Rosa, Nuno; Correia, André
  • I-58. Desinfeção dos materiais de impressão em ambiente clínico e laboratorial
    Publication . Marques, Marta; Amorim, Susana; Araújo, Filipe Miguel; Correia, André; Baptista, André; Figueiredo, Cristina Paiva
    Objetivos: Verificar qual o nível de educação, conhecimento e importância que Médicos e Técnicos de Laboratório têm sobre a temática da desinfeção de materiais de impressão e ainda avaliar se a comunicação entre Médico Dentista e Laboratório engloba a problemática da desinfeção de impressões. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal segundo a técnica estratificada. A pesquisa abrange 50 Médicos Dentistas da região de Viseu e 20 Técnicos de Laboratório de Prótese da mesma região, aos quais foi distribuído um questionário para a avaliação do comportamento e atitudes na desinfeção das impressões dentárias. Os resultados obtidos foram processados e analisados por métodos estatísticos descritivos usando o programa IBM SPSS Statistics, v.21®. Resultados: O alginato é o material de impressão usado pela totalidade (100%) dos inquiridos e a Prostodontia é a área da Medicina Dentária que mais recorre aos materiais de impressão. 60,3% dos Médicos Dentistas afirma efetuar sempre a desinfeção dos materiais de impressão enviados para o Laboratório, no entanto 90,9% dos Técnicos não recebe qualquer notificação neste âmbito. A desinfeção química é feita maioritariamente com álcoois sob a forma de spray, sendo a cor o fator que menos influencia na escolha de um desinfectante e a eficácia o mais determinante. Em situações de pacientes de risco, 53,1% dos Médicos Dentistas afirma tomar medidas de desinfeção suplementares, como é o caso da duplicação dos procedimentos de desinfeção. A maioria dos Médicos Dentistas questionados (65,6%) afirma não informar o Laboratório sobre o estado de desinfeção do material, levando a que a maioria (90,9%) dos Técnicos de Laboratório admita não confiar na desinfeção efectuada pelo Médicos Dentistas. Conclusões: As respostas obtidas indicam a necessidade de medidas educacionais adicionais no que concerne às práticas de controlo de infecção específica, bem como uma maior comunicação entre as clínicas e os laboratórios. No âmbito da comunicação e da confiança entre os Técnicos de Laboratório de Prótese e os Médicos Dentista, os resultados obtidos são abaixo do esperado e chegam mesmo a ser contraditórios com a literatura internacional. Sendo estritamente necessária uma mudança nos comportamentos e atitudes na desinfeção por estes grupos.
  • # 97. Prótese Removível sobre raízes num caso clínico de complexidade elevada
    Publication . Araújo, Filipe Miguel; Lopes, Luís; Ramos, Francisca; Silva, Ana Margarida; Baptista, André; Correia, André
    Introdução: Sobredentadura é uma prótese dentária removível que tem apoio em um ou mais dentes remanescentes, ou raízes dentárias e/ou implantes dentários. Para além de possibilitarem a retenção através de encaixes protéticos, a manutenção das raízes contribui também para a manutenção do osso alveolar, promove uma melhor transmissão de carga e mantém a propiocepção periodontal. Caso clínico: Paciente do sexo masculino, 65 anos, recorreu à consulta de Prostodontia Removível com o intuito de reabilitar os espaços desdentados da sua cavidade oral, e os dentes remanescentes com perda excessiva de estrutura dentária por hábitos parafuncionais. Teve o diagnóstico de desdentação parcial superior tipo classe III div.1 e inferior tipo classe I (Kennedy). Classificação do American College of Prosthodontics: grau de maior complexidade/gravidade, nível IV. O plano de tratamento envolveu uma prótese parcial removível esquelética superior, tipo sobredentadura, com encaixes em bola nos caninos, prótese parcial removível esquelética inferior e restaurações em resina composta dos dentes do 5° sextante. Foram realizados os tratamentos pré‐protéticos: endodontia do 13 e 23, exodontia do 14, 25 e 47, restaurações no 34, 17, 27, nichos em 17, 27, 34 e 44; restauração dos remanescentes dentários do 12‐22 com ionómero de vidro e nivelamento supra‐gengival. O desenho da reabilitação protética foi: Superior ‐ conector maior barra palatina; retentores diretos no 17 e 27 (ganchos) e no 13 e 23 (encaixes de precisão tipo bola); selas 14‐16 e 24‐26; Inferior ‐ conector maior barra lingual, retentores diretos (RPI) no 34 e 44; selas 35‐37 e 45‐47. Seis meses após conclusão do tratamento não se verificam complicações biológica ou mecânicas. Discussão e conclusões: A manutenção de raízes dentárias para execução de sobredentaduras é uma alternativa clínica viável que permite obter um melhor suporte, estabilidade e retenção da prótese removível, assim como a preservação do rebordo alveolar e da propiocepção destes elementos no sistema estomatognático. O plano de tratamento estabelecido com a manutenção das raízes dentárias e da utilização dos encaixes protéticos em bola permitiu a reabilitação de um caso clínico de complexidade elevada de forma muito satisfatória.
  • I-88. Complicações biológicas e mecânicas em prostodontia removível numa clínica universitária
    Publication . Amorim, Susana; Marques, Marta; Araújo, Filipe Miguel; Figueiredo, Cristina Paiva; Silva, Ana Margarida; Correia, André
    Objetivos: Avaliar a frequência e tipo de complicações biológicas e mecânicas existentes em reabilitações com prótese removível efetuadas na clínica universitária entre 2010 e 2012 e correlacionar com o tipo de desdentação e o tipo de prótese em questão. Materiais e métodos: Realizaram-se consultas de controlo a 75 pacientes (35 mulheres e 40 homens) reabilitados em ambas as arcadas com prótese removível, parcial ou total. Numa ficha clínica especificamente preparada para estas consultas, foram registados o tipo de desdentação do paciente (classificação de Kennedy) em ambos os maxilares, a reabilitação protética efetuada e as complicações biológicas e mecânicas existentes no momento da avaliação. Foi realizada uma análise estatística descritiva destas variáveis. Resultados: Relativamente ao tipo de desdentação verificou-se uma prevalência superior da desdentação bilateral posterior na maxila (30,7%) e na mandíbula (41,3%). O tipo de prótese mais prevalente foi a prótese parcial removível (PPR), nomeadamente a esquelética com 53,3% na maxila e 66,7% na mandíbula. A complicação mais comum em ambas as arcadas, associada à PPR e à prótese total (PT), foi a falta de retenção com uma frequência maxilar de 36,0% e mandibular de 38,7%, seguida da estomatite protética na maxila com 17,3% e ulceração na mandíbula com 16,0%. Na maxila, a incidência de complicações foi superior nos pacientes com desdentação parcial unilateral completa (33,3%), enquanto na mandíbula existiu uma maior incidência de complicações nos pacientes com desdentação bilateral posterior (41,5%). Foram registadas mais complicações na maxila em pacientes portadores de PPR (48,2% em PPR esqueléticas e 22,2% em PPR acrílicas) comparativamente à PT (29,6%), à semelhança do que foi verificado na mandíbula, com mais complicações em pacientes portadores de PPR (49,1% em PPR esqueléticas e 35,9% em PPR acrílicas) comparativamente à PT (15,0%). Conclusões: Verificou-se uma maior prevalência de complicações nas desdentações parciais reabilitadas com prótese parcial removível esquelética. A falta de retenção foi a complicação mais observada, quer para a maxila (em classes II de Kennedy) quer para a mandíbula (classes I de Kennedy). Para estas situações clínicas deverá ser efetuada uma análise criteriosa do desenho da prótese, sobretudo no que concerne aos elementos retentivos.