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- #033 Microscópio cirúrgico a propósito de retratamento 1.º pré-molar mandibular com 2 canaisPublication . Coelho, António Jorge Monteiro Pereira; Figueiredo, Ricardo Jorge da Costa; Noites, Rita; Cardoso, Miguel AgostinhoIntrodução: A Medicina Dentária, particularmente o ramo da endodontia, tem sofrido grandes avanços nas últimas décadas devido ao aparecimento do microscópio operatório. Até recentemente, os procedimentos endodônticos eram realizados utilizando apenas a sensibilidade tátil e a experiência do operador, sendo que a única forma de visualizar o interior dos canais era através de radiografias. Este trabalho tem como objetivo comparar a visualização do tratamento endodôntico utilizando um microscópio operatório com a visualização direta através do olho humano e demonstrar a eficácia, precisão e facilidade do tratamento que a utilização do microscópio operatório proporciona num caso de retratamento endodôntico. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo masculino com 69 anos apareceu na consulta da Clinica Dentária Universitária da Universidade Católica com sintomatologia à percussão vertical no dente 34. Após a realização de radiografia observou?se a presença de lesão apical e um segundo canal sem estar obturado. Procedeu?se ao retratamento endodôntico. O microscópio permitiu visualizar que os canais bifurcavam no terço médio da raíz e que o canal lingual apresentava cimento de obturação só na entrada canalar. Removeu?se a guta com Protaper® D3 e realizou?se a preparação canalar com Protaper Universal® F1. Obturaram?se os canais com o sistema GuttaCore® e cimento AHplus®. Discussão e conclusões: Comparando as imagens obtidas pelo microscópio e as fotografias intraoperatórias (simulação do olho humano), foi verificada a superioridade das imagens do microscópio. Enquanto o olho humano apenas consegue distinguir 2 pontos à distância mínima de 0,2mm, com o microscópio operatório é possível aumentar a acuidade visual do operador até aos 0,006mm, o que permite inferir que a utilização desta ferramenta foi indispensável para o retratamento endodôntico. A utilização do microscópio operatório na Medicina Dentária, particularmente na endodontia, é uma prática cada vez mais imprescindível. Apesar do custo associado à sua aquisição, o melhoramento da postura de trabalho, a autocrítica e análise dos trabalhos realizados, a possibilidade de utilização das imagens intraoperatórias para ensino universitário, e, principalmente, uma melhor qualidade e eficácia de trabalho, antagonizam qualquer despesa que advém da obtenção desta ferramenta. Por todas estas razões, este equipamento é imprescindível na prática endodôntica do século XXI.
- #070 Análise volumétrica de enxerto lingual subepitelial – 18 meses de follow‑upPublication . Alves, Joana Paiva; Moreira, Telma; Marques, Tiago; Santos, Nuno Malta; Sousa, Manuel Correia; Alves, Célia CoutinhoIntrodução: O LISTA – Lingual Incision Subperiosteal Tunnel Access é um método cirúrgico desenvolvido na área de Periodontologia de forma a tratar recessões gengivais das faces linguais dos dentes. Neste tipo de recessões existe uma necessidade funcional que se sobrepõe à estética, pelo que pode provocar hipersensibilidade dentária. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino, jovem (21 anos de idade) apresentou-se na consulta de Periodontologia com hipersenbilidade dentária localizada nos incisivos inferiores (3.1 e 4.1). Após fase higiénica verificou-se a existência de recessões gengivais de classe III e II de Miller, respetivamente, nestes mesmos dentes pela face lingual. Foi efetuado um modelo de gesso da arcada inferior, sendo que este foi digitalizado para ficarmos com um registo do volume e espessura existente. De modo a resolver estas recessões gengivais decidiu-se proceder a cirurgia periodontal, sendo que a técnica utilizada foi o LISTA. Os resultados obtidos no final de 18 meses eram satisfatórios, pelo que se procedeu novamente à realização e digitalização de um novo modelo de gesso desta arcada. Posteriormente, foi realizada uma técnica de sobreposição de modelos (Geomagic®, Control X), permitindo comparar a espessura e o volume do pré e pós- cirúrgico. O uso de scan 3D tem-se mostrado útil no ramo da Medicina Dentária, nomeadamente para estudos de comparação de pré e pós- operatório de forma a obtermos resultados mais precisos e fidedignos, pois sem este método não conseguiríamos medir a quantidade exata de volume existente após cirurgia. Discussão e conclusões: O follow-up após 18 meses mostrou- se excelente, quer pela diminuição da sensibilidade dentária, quer pelo ganho de volume da mucosa. Através da digitalização tridimensional por scan dos modelos, verificamos um ganho de volume. Com recurso à sobreposição dos modelos foi ainda possível verificar a área onde o enxerto cicatrizou bem como concluir, efetivamente, que existiu um aumento de espessura e altura da mucosa na face lingual. Concluindo, o nível máximo de cobertura radicular foi alcançado pelo que o LISTA mostrou ser eficaz neste caso clínico. Desta forma, é expectável que a espessura de gengiva aderida continue a aumentar ao longo do tempo. Por outro lado, a técnica de sobreposição de modelos foi crucial para todo o desenvolvimento e conclusões deste caso.
- #068 Enxerto conjuntivo tunelizado na resolução de recessões múltiplas – caso clínicoPublication . Pinho, Lilibetty; Martins, Alexandra; Silva, Rafael; Santos, Malta; Marques, Tiago; Sousa, Manuel CorreiaIntrodução: As recessões gengivais, caracterizadas por um deslocamento apical da gengiva, resultam não só num comprometimento estético, como também numa situação de desconforto, de que é exemplo a hipersensibilidade dentária. De modo a corrigir defeitos classe I e II de Miller, a técnica de tunelização combinada com enxerto de tecido conjuntivo (ETC) tem sido aplicada, exibindo grande previsibilidade e boa integração estética. Para facilitar a perceção do aumento gengival obtido, o software Geomagic® pode ser utilizado, através de uma leitura dos modelos preliminares e após a cirurgia. Descrição do caso clínico: Uma paciente jovem, de 22 anos, saudável e não fumadora, pretendia recobrir as recessões gengivais vestibulares que apresentava ao nível dos pré- -molares do 1.º e 2.º quadrantes. Optou -se pela técnica de tunelização combinada com ETC. Foram efetuadas incisões intrasulculares e retalho de espessura total na área interdentária até às papilas e parcial em apical. No túnel criado, foi inserido o ETC, posteriormente estabilizado com ancoragem coronal com fio de sutura Nylon 6 -0. O ganho gengival foi analisado clinicamente e com recurso ao software Geomagic®, nos controlos. Discussão e conclusões: Os controlos no 1.º quadrante foram realizados aos 6, 12 e 36 meses e no 2.º quadrante aos 3 meses. Verificou -se um ganho vertical satisfatório em ambos os quadrantes, bem como um aumento de volume. A técnica de tunelização combinada com ETC mostrou, uma vez mais, ser bastante útil na resolução dos casos semelhantes ao presente descrito.
- #151 Poderá o ambiente familiar e escolar predizer os hábitos de uma criança?Publication . Vilaça, Maria Beatriz; Soares, Carolina; Seabra, Mariana; Figueiredo, AndreiaObjetivos: Perceber qual a relação entre o ambiente em que a criança está habitualmente inserida durante o dia e os seus hábitos alimentares, bem como com os seus hábitos de sucção nutritivos e não nutritivos. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo e transversal, com recurso a uma amostra de conveniência, tendo- se obtido o maior número possível de crianças dos 0 aos 6 anos, que frequentavam a consulta de saúde infantil da USF Rio Dão, Santa Comba Dão – Viseu, entre Outubro de 2016 e Fevereiro de 2017. Foi aplicado um questionário ao responsável de cada criança, o qual incluía dados do inquirido e da criança. Foi entregue a cada tutor uma declaração de consentimento informado. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da instituição proponente e pela instituição pública onde os dados foram recolhidos. Para o processamento e análise dos dados, recorreu- se ao programa Statistical Package for the Social Sciences®. De forma a ser possível verificar a existência de relações significativas entre duas variáveis qualitativas, foi aplicado o teste Qui Quadrado ou a correção de continuidade. Em todos os testes, utilizou-se um nível de significância de 5%. Resultados: A amostra foi constituída por 111 crianças, sendo que 73,9% (n=82) ficavam na creche/escola e 26,1% permaneciam em casa. Das 29 crianças que ficavam em casa, a maioria, 79,3% (n=23) estava ao cuidado dos pais. A maioria das crianças que estavam integradas na creche/escola (65,9%) frequentava a mesma entre há 2 e 4 anos. Apenas 11,0% frequentava a escola há 5 ou mais anos. O local onde a criança permanece durante o dia apresentou- se significativamente relacionado com o facto da criança mamar (p=0,000), comer com talheres (P=0,000) e com a forma como bebe os líquidos que não o leite (p=0,034). O modo de acolhimento da criança também apresentou uma relação significativa (p=0,013) com o facto da criança já ter usado chupeta. Conclusões: A maioria das crianças que mamava estava em casa e não usava chupeta nem nunca usou, enquanto a esmagadora maioria que estava na creche usava/usou chupeta, sugerindo a relação entre o uso da chupeta e variáveis de natureza psicoemocional inerentes à adaptação da criança a um meio desconhecido. A maior parte das crianças que estava na creche comia com talheres e utilizava apenas o copo/caneca para beber os líquidos que não o leite, o que parece sinalizar uma maior tendência para a autonomização em contexto escolar por oposição ao ambiente familiar.
- #099 Tecnologia CAD/CAM pelos médicos dentistas formados em PortugalPublication . Cabral, Pedro; Araújo, Filipe Miguel; Rosa, Nuno; Correia, André
- Recobrimento de recessão: técnica VISTA e enxerto de tecido conjuntivo subepitelialPublication . Lopes, Gonçalo; Martins, David Miguel Simões e; Ribeiro, Madalena Cantante de Carvalho Prata; Santos, Malta; Sousa, Manuel Fernando Correia; Marques, TiagoIntrodução: A manifestação clínica da recessão gengival é o deslocamento apical dos tecidos gengivais, tendo como referência a linha amelocementária (LAC), com consequente exposição da superfície radicular ao meio oral. A técnica VISTA utilizando um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial tem sido descrita, ao longo da última década, como um procedimento de cirurgia plástica periodontal eficaz tanto no recobrimento de recessões gengivais unitárias, como em recessões gengivais múltiplas adjacentes, classes I e II de Miller. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo masculino, 21 anos, ASA I e não fumador. O motivo da consulta deveu? se a um defeito estético, no dente 4.1. Foi diagnosticada como gengivite leve ou inicial induzida por placa (PI=12,3% e BOP=3,5%). Apresentava uma recessão classe III de Miller de 4 mm, em vestibular, no dente 4.1. O plano de tratamento passou pela realização de fase higiénica, condicionamento radicular com tetraciclinas e cirurgia periodontal plástica – técnica VISTA e Enxerto de Tecido Conjuntivo Subepitelial. A técnica VISTA começa com uma incisão de acesso mesial à recessão a ser tratada. Através da incisão é criado um túnel subperiósteo, expondo a tábua óssea vestibular e a deiscência radicular com um elevador periosteal microcirúrgico. O túnel é estendido um a dois dentes, no mínimo, para além do dente que requer recobrimento radicular, para mobilizar as margens gengivais e facilitar o seu reposicionamento coronal. Segundo Zucchelli et al obteve? se um enxerto gengival livre do palato duro que foi posteriormente desepitelizado. Por fim, o retalho e o complexo mucogengival foram avançados coronalmente e estabilizados na sua nova posição com uma técnica de sutura ancorada nas coroas dentárias. O complexo mucogengival é avançado e é estabilizado com uma técnica de sutura ancorada coronalmente. Foi prescrito um analgésico ao paciente e o mesmo foi aconselhado a fazer bochechos diários com clorhexidina, durante três semanas. O paciente foi submetido a um controlo periodontal regular, por 6 meses. Discussão e conclusões: Pensa?se que o uso de aparelho ortodôntico (fixo), associado a um biótipo gengival fino, poderá ter sido o fator etiológico da recessão. A técnica VISTA parece melhorar o biótipo gengival, tratar com sucesso as recessões gengivais (neste caso unitária – recobrimento radicular total no dente 4.1), sem formação de cicatriz, evitando? se algumas das possíveis complicações das técnicas de tunelização intrasulcular.
- #168 Análise periodontal dos dentes pilares de pacientes portadores de prótese parcial removívelPublication . Oliveira, Alexia; Correia, André; Araújo, Filipe Miguel; Marques, TiagoObjetivos: Avaliar se o uso de prótese parcial removível tem influência no estado periodontal dos dentes pilares quando comparado com o estado periodontal dos dentes não pilares. Materiais e métodos: Efetuou-se um estudo de forma observacional, transversal e longitudinal, desenvolvido com base numa amostra de pacientes reabilitados com prótese parcial removível, entre os anos de 2010 e 2013, na Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa e aos quais tinham sido avaliados os mesmos parâmetros periodontais, num estudo anterior no ano de 2014. Foi efetuado um questionário e um exame clínico que permitiu recolher dados referentes às variáveis analisadas neste estudo: profundidade de sondagem, recessão gengival, índice de placa, mobilidade dentária e índice gengival. Os dados recolhidos foram sujeitos a uma análise estatística descritiva e inferencial (nível de significância de 0,05), com recurso ao programa IBM SPSS® Statistics v21.0.0. Resultados: Resultados: Dos 54 pacientes contactados por via telefónica, aderiram à consulta de controlo 35 pacientes (64,8 %) com uma média de idades de 63,0 ±10,63. O tipo de desdentação mais prevalente na maxila foi Classe II de Kennedy e na mandíbula foi Classe I de Kennedy. Ao realizar uma análise comparativa entre dentes pilares e não pilares verificou- se que os dentes pilares com ganchos circunferenciais apresentavam valores mais elevados nas variáveis periodontais: profundidade de sondagem e recessão gengival e os dentes pilares com ganchos em barra na variável: recessão gengival. Ao realizar uma análise comparativa entre os anos de 2017 e 2014, verificou? se que os dentes pilares com ganchos circunferenciais apresentavam valores mais elevados: profundidade de sondagem e recessão gengival, sendo que os dentes com ganchos em barra apresentavam valores mais elevados: profundidade de sondagem, recessão gengival e índice de placa. Similarmente, nos dentes não pilares verificou-se um aumento nos parâmetros: profundidade de sondagem, recessão gengival, índice de placa e índice gengival. Conclusões: Tendo em consideração as limitações do presente estudo, averiguou- se que para todas as variáveis periodontais analisadas existe um agravamento do estado periodontal, exceto para a variável ´mobilidade dentária´, nos dentes pilares durante o período de estudo. É importante o estabelecimento de consultas de controlo regulares, com o objetivo de controlar periodontal e proteticamente os pacientes portadores de próteses removíveis.
- #165 Avaliação clínica da proporção de papilas interdentáriasPublication . Santos, Daniela; Araújo, Filipe Miguel; Marques, Tiago; Correia, AndréObjetivos: Analisar a localização da papila interdentária no sorriso através de uma avaliação clínica e fotográfica. Efetuar uma quantificação matemática da proporção de papila interdentária através do tamanho da coroa dos dentes incisivos maxilares. Materiais e métodos: Efetuou-se uma recolha padronizada de 100 fotografias em 50 indivíduos (22 homens e 28 mulheres), com uma média de 22 anos de idade. Numa observação intra-oral, realizaram-se medições das alturas e larguras das coroas dos incisivos maxilares. Foram também realizadas fotografias por forma a quantificar a altura da papila interdentária através do programa ImageJ®. Com os dados obtidos, efetuou-se uma estatística descritiva e inferencial (t test de Student e ANOVA) das variáveis em análise. A correlação entre variáveis foi realizada através da correlação de Pearson. O nível de significância foi fixado em 0,05. Resultados: A média da altura da papila interdentária entre mesial e distal foi de 3,99 mm e 3,66 mm, respetivamente. Verificou-se também que a média das papilas mesiais e distais era superior nos incisivos centrais maxilares em comparação com os incisivos laterais maxilares. A proporção entre papila interdentária e altura da coroa é maior em papilas mesiais do que em papilas distais. Conclusões: A variação das dimensões da papila é determinante numa análise estética do sorriso. Através da proporção papila-coroa para todos os dentes em análise, consegue-se determinar qual a altura ideal das papilas interdentárias segundo a variabilidade do tamanho das coroas clínicas.
- #126 Peri‑implantite: biomarcadores e mecanismos molecularesPublication . Albino, Rafaela; Correia, André; Barros, Marlene; Rosa, Nuno
- #038 BIODENTINE® e CBCT no tratamento de reabsorção radicular externa – caso clinicoPublication . Noites, Rita; Paulo, Manuel; Cardoso, Miguel AgostinhoIntrodução: As reabsorções radiculares externas são caracterizadas pela destruição progressiva do tecido duro devido à atividade clástica. Um diagnostico incorreto pode levar a um tratamento errado e subsequente perda do dente. O tratamento deve visar a supressão completa do tecido de granulação e a reconstrução do defeito pela colocação de um material adequado. Biodentine® tem sido usado como um material de reparação devido à sua bioatividade e biocompatibilidade. Descrição de caso clínico: Paciente caucasiana de 29 anos de idade, apresentou? se na clínica da Universidade Católica Portuguesa de Viseu com uma fístula associada ao dente 12. Após radiografia periapical, detetou?se um espigão de fibra de vidro no canal radicular e a presença de uma reabsorção radicular externa. A realização de CBCT permitiu a confirmação da reabsorção na região distal da raiz. O retratamento endodontico não foi realizado porque o dente tinha uma raiz fina com grande probabilidade de fratura na remoção do espigão de fibra de vidro. Foi realizada uma abordagem cirúrgica onde foi utilizado Biodentine® como material de reparação do defeito de reabsorção. Discussão e conclusões: A reabsorção radicular externa é um processo multifatorial com diversos fatores etiológicos. O CBCT é essencial no diagnóstico e plano de tratamento deste tipo de lesões. Após a realização do controlo após um ano verificou? se a reparação da reabsorção radicular e cicatrização progressiva do defeito ósseo.