CIEP - Working Papers / Preprints
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing CIEP - Working Papers / Preprints by Subject "China"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- A NATO e os desafios até 2030Publication . Ramos, António Fontes; Garcia, Francisco Proença; Torres, Manuel PoêjoEste texto está organizado em duas partes interdependentes. A primeira aborda os fatoreschave do condicionamento geopolítico prevalecente; a segunda parte centra-se nos desafiosque se colocam à Aliança nesse contexto.Defende, em síntese, a necessidade de um reposicionamento global da NATO para o séculoXXI numa ótica “dual track”, como forma de continuar a assegurar a dissuasão e defesacoletiva dos Aliados mas, simultaneamente, aportar uma atitude de empenhamento políticoconstrutivo que a torne uma entidade geradora da estabilidade mundial. Recomenda umanova sistematização das relações NATO-EU que pode passar pelo desenvolvimento decampanhas completamente integradas e carateriza algumas das medidas necessárias peranteos desafios securitários atuais.
- Setenta anos de Aliança Atlântica - a urgência na adaptação a novos desafios num complexo contexto geopolíticoPublication . Amado, NunoO objetivo deste artigo consiste em abordar três desafios que poderão ser críticos para a Organização do Tratado do Atlântico Norte e que não seriam previsíveis há setenta anos atrás. Na base desta organização está o Tratado do Atlântico Norte (também conhecido como Tratado de Washington), assinado a 4 Abril 1949 e que define princípios ainda hoje válidos. Em primeiro lugar, os potenciais adversários da NATO, e aos princípios que defende, poderão explorar estratégias não convencionais na chamada “zona cinzenta do conflito”. As cyber operações são um exemplo de uma abordagem não convencional, por oposição à intervenção de forças militares convencionais como equipamento militar e recursos humanos a operar no terreno. Em segundo lugar, a ascensão da China à escala global poderá criar dinâmicas de segurança com impacto menos favorável na Aliança Atlântica. A China tem revelado interesses e prioridades divergentes em relação aos membros da Aliança, levando a que os Estados Unidos da América, por sua iniciativa, voltem o seu foco para a região Ásia Pacífico e redefinam a sua estratégia geopolítica que poderá causar enfraquecimento e perda de notoriedade à NATO. Em terceiro lugar, pese embora o estabelecido no Concelho Nato-Rússia de 2002 numa lógica de equilíbrio de poder e moderação de relações entre aliados e Moscovo, é notório que os decisores políticos russos continuam a entender o alargamento por parte da NATO a leste como uma estratégia em total desfavor à Rússia. Não será por acaso, por isso, que a Rússia tem liderado o esforço para o fortalecimento da Organização do Tratado da Segurança Colectiva, o que faz levantar o fantasma da “re-sovietização”. Desta forma, pretende-se refletir sobre a urgência na adaptação a novos desafios num complexo contexto geopolítico da NATO, mantendo como orientação os seus princípios fundadores e a promoção dos valores democráticos.
- The 5G conundrum amid geopolitics and security in EuropePublication . Lozovan, CorinaThe 5G network is the latest generation of wireless technology, representing an upgrade in the digitalrevolution. Although it is supposed to bring tremendous benefits for both enterprises and consumers, it hasstarted to be perceived as a critical infrastructure, becoming one of the most significant fields of competitionamong global powers. Hence, 5G should be seen in the context of a more geopolitical world order causedby the rise of China as a global technology leader. With a focus primarily on Europe and its 5Gimplementation process, this paper aims to understand the core stakes in the 5G debate. The first part of thepaper focuses on the 5G divergent strategy on Huawei in a fragmented Europe. The current debate on 5Gwill determine Europe’s alliance with the United States and its relation with China. The second part of thepaper examines the 5G implementation process in Portugal, a member of the European Union stillcooperating with Huawei. The last part of the paper considers the geopolitical and security implications ofhaving a 5G network dominated by Huawei.
