Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais
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Browsing Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais"
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- Avaliação da qualidade de vida de séniores praticantes de actividade físicaPublication . Costa, Sandra Maria Ferreira da; Pereira, Paulo; Guerra, JoanaAvaliar a qualidade de vida dos seniores é uma preocupação actual, pois garantir o aumento da esperança média de vida não é desiderato suficiente, é preciso promover uma vida longa mas também mais saudável. Diversos estudos têm apontado o estilo de vida como um factor relevante de saúde e longevidade, no processo de envelhecimento. Sabemos que o declínio na capacidade funcional dos indivíduos pode ser influenciado por factores relacionados com o estilo de vida ou com o ambiente à sua volta. Este trabalho teve como objectivo geral avaliar a Qualidade de Vida de seniores praticantes de actividade física. A pesquisa foi realizada na cidade de Viseu e contou com a participação de 245 sujeitos com mais de 65 anos de idade e que se encontram integrados no programa municipal de promoção de actividade física, específico para seniores. Para atingir os objectivos desenhámos uma pesquisa do tipo descritiva e com recurso a metodologias quantitativas, aplicámos um inquérito por questionário. Iniciámos o questionário com uma caracterização sócio – demográfica da população, integrámos duas questões acerca da percepção dos respondentes em relação à importância da actividade física e para avaliar a qualidade de vida foi aplicada a MOS SF – 36. Encontrámos uma amostra maioritariamente feminina, casada, com idade média entre os 65 e 69 anos, que frequentou o 1ºciclo de escolaridade e habita maioritariamente em meio rural. Da análise estatística verificamos que os resultados indicam que os homens têm mais qualidade de vida global que as mulheres e que a escolaridade e a profissão contribuem positivamente para uma vida com qualidade.
- Envelhecimento, institucionalização e bem-estar subjetivo do idosoPublication . Campos, Marisa Figueiredo; Dias, Maria OlíviaTendo em conta a problemática levantada, isto é: quais os níveis bem-estar subjetivo e de qualidade de vida, existentes nos idosos institucionalizados e de que forma este variam de acordo como sexo e a idade? E será que existe uma relação entre os níveis do bem-estar subjetivo e de qualidade de vida, nos idosos institucionalizados?, O presente trabalho teve como pretensão obter essas respostas. Desta forma, o estudo foi realizado a 84 idosos institucionalizados, com a idade compreendida entre 65 anos e 85 e mais anos. Para se realizar o estudo utilizou-se um questionário constituído por duas partes, sendo a primeira relativa à caracterização da amostra ao nível sociodemográfico, moti-vos da institucionalização, saúde, visita da família e relacionamento com colegas e fun-cionários e a segunda parte à avaliação do bem-estar subjetivo, com recurso à escala de satisfação com a vida (componente cognitiva) e a escala de afetividade positiva e nega-tiva (PANAS), e da qualidade de vida. Os resultados foram obtidos mediante a análise descritiva e inferencial, através da utilização de técnicas paramétricas, nomeadamente o t-test, a ANOVA e o coeficiente de correlação Pearson. As principais conclusões indicam que as variáveis sociodemográficas; o género, a idade, o estado civil, o meio onde habitavam antes da institucionalização e a escolari-dade ,não influenciam quer o bem-estar subjetivo, quer a qualidade de vida uma vez que os resultados não se revelaram estatisticamente significativos. Por outro lado, conclui-se que a qualidade de vida relaciona-se de forma positiva e significativamente com o bem-estar subjetivo, isto é com a satisfação com a vida e a afetividade positiva.
- A satisfação profissional nos assistentes sociais : um estudo realizado na zona centroPublication . Maurício, Cezarina da Conceição Santinho; Branco, Francisco José do NascimentoO presente trabalho de investigação insere-se no II ciclo de formação em Serviço Social, centrando-se na satisfação profissional dos assistentes sociais. A abordagem teórica conceptual permitiu verificar que o constructo satisfação profissional emergiu num contexto de valorização do trabalho e foi aplicado junto de diferentes profissionais. Nessa sequência e tendo presente argumentos de diferente natureza, foi considerado relevante a sua replicação aos profissionais de serviço social, uma das profissões do trabalho social historicamente consolidadas em Portugal. Enfrentando, atualmente, desafios e constrangimentos cada vez maiores, numa sociedade marcada pelo processo de globalização, de reequacionamento do papel do estado e das suas funções sociais, os assistentes sociais enfrentam vários desafios na sua prática quotidiana, o que conduz, por vezes, a contradições ou dilemas de ação que se refletem na sua satisfação profissional. Os fatores preditores dessa satisfação profissional foram subdivididos em duas categorias: as caraterísticas dos próprios profissionais e os denominados job factors. Identificar o grau da satisfação profissional dos assistentes sociais e captar quais os fatores que estão relacionados com essa (in)satisfação profissional constituíram os objetivos principais/fulcrais do estudo. Ao nível metodológico a opção recaiu numa abordagem quantitativa, com recurso à aplicação de um inquérito por questionário a 54 assistentes sociais na região centro do nosso país. Os principais resultados obtidos evidenciam que os assistentes sociais inquiridos revelam uma satisfação profissional moderada. A qualidade da supervisão, a autonomia e as recompensas financeiras destacam-se enquanto os fatores preditores com uma forte e sólida associação com a satisfação profissional. No que concerne às caraterísticas pessoais selecionadas, como a experiência profissional, a idade, o vínculo profissional e o tipo de entidade empregadora não foram detetadas correlações significativas com a satisfação profissional.