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- Instituições de apoio a pessoas idosas em Portugal - problemas e desafios atuais e futuros: estudo num município ruralPublication . Gonçalves, JoãoCom este artigo pretende-se identificar os principais problemas e desafios das instituições de apoio a pessoas idosas, no domínio da sustentabilidade, na perspetiva dos seus dirigentes e autoridades públicas locais. Para este efeito utilizou-se uma metodologia mista, assente na aplicação de um questionário e de uma entrevista aos dirigentes das instituições e autoridades públicas locais, apoiando-nos ainda na pesquisa documental. No trabalho desenvolvido identificou-se um conjunto de problemas e desafios no domínio da sustentabilidade das instituições, designadamente: 1) desertificação; 2) falta de utentes; 3) insuficiência de recursos das famílias; 4) construção excessiva de estruturas residenciais e outras de apoio social; 5) necessidade de redução dos custos de funcionamento; 6) supressão do endividamento; e 7) melhoria da satisfação dos trabalhadores.
- Responsabilidade pelo outro : uma abordagem ético-teológica e cultural : Onde está o teu irmão Abel? : Gn 4, 9Publication . Mano, Adelino Manuel; Trigo, Jerónimo dos SantosA vida humana é uma eterna tentativa de resposta à pergunta existencial que ecoa de forma mais lúcida no coração do homem, sujeito de liberdade, de dever e, não obstante, sujeito de responsabilidade. Tal pergunta existencial tem uma dimensão vertical, ou seja, descendente na medida em que, através da Sagrada Escritura, Deus interpela a humanidade em geral, e a cada ser humano em particular, sobre o paradeiro do outro: “onde está o teu irmão... (Gn 4, 9) ”? Doravante, a responsabilidade pelo outro implica o cuidado, o respeito, a aceitação, o espírito de hospitalidade como valor humano indiscutível, e, sobretudo, o amor pela pessoa do irmão, que é uma epifania do divino. A vida humana que, de forma gratuita, recebemos como dom do alto, está repleta da bondade do próprio Criador. Por isso, não se trata de um direito roubado ou adquirido, mas sim um direito natural e originário que existe muito antes da nossa vontade e está enraizado no próprio ser da pessoa humana. A conservação da vida humana constitui um dos grandes desafios e a base de todos os direitos naturais. Neste sentido, ela possui, por assim dizer, uma importância particular. E como tal, o direito mais originário da vida humana é acolher o outro e protege-lo do dano, da violência e, em última instância, da morte premeditada. Portanto, entre pessoas livres e independentes, o consciente extermínio do ser humano, isto é, a destruição do primeiro direito natural da pessoa humana, privando-a, de forma radical, dos seus direitos, constitui uma aversão ao desígnio do próprio Criador. Por isso, a responsabilidade pelo outro, aparece como sendo o vínculo de todo o respeito, o amor e a estima pela vida humana.
- O corpo é que paga : impacto dos hábitos de sono e ritmo circadiano, em variáveis de desempenho como : burnout, envolvimento (engagement) profissional e bem-estar geralPublication . Capela, Sofia Maria Guimarães; Moreira, Sérgio Paulo de JesusO grande objectivo desta tese é estudar a existência e natureza do impacto entre hábitos de sono, ritmo circadiano e variáveis de desempenho como: o burnout, engagement profissional(envolvimento profissional) e o bem-estar geral. Pretende-se ainda, que as conclusões sobre a natureza e qualidade desta relação, possam vir a ser úteis, tanto em contexto laboral, como individual, por forma a minimizar padrões de exaustão nos indivíduos, contribuindo com informação que permita desenvolver comportamentos, que resultem numa maior vitalidade e consequente felicidade. Tendo por base estes objectivos, foi realizado um inquérito a uma amostra composta por 61 inquiridos, para a caracterização de hábitos de sono, aspectos sociodemográficos, profissionais, intra-individuais e de desempenho. Como conclusão de estudos prévios, era já conhecido o facto de que o tipo de cronotipo afeta a forma como se responde a um mesmo desafio, dependendo da hora do dia. No entanto, o que se pretende agora avaliar, é se o cronotipo também impacta os níveis de exaustão dos indivíduos. Pelos dados recolhidos verificou-se que, apesar da evidência de que o cronotipo e a hora interferem na forma como uma tarefa é realizada, o cronotipo não apresenta impacto sobre as variáveis de bem-estar subjectivo, engagement profissional e burnout. Sendo que esta ausência de efeito do cronotipo, poderá estar associada a limitações conceptuais e metodológicas do presente estudo. Foi ainda possível concluir que o efeito da diferença entre a duração do sono nos vários dias da semana e o efeito dos hábitos de sono, apresentam impacto sobre as variáveis de desempenho em análise. Os dados revelaram que o aspecto que maior relevância para o esforço/desgaste dos indivíduos e consequente impacto nas variáveis de bem-estar subjetivo, engagement profissional ou burnout, é a diferença entre o total de sono durante os dias de trabalho e de lazer. É fulcral existir uma regularidade de horas de descanso, quer ao nível do número de horas dormidas (dentro da recomendação de horas de descanso por faixa etária da National Sleep Foundation, 2019) quer que estas se realizem em horários regulares. Assim, a grande conclusão deste estudo foi de que, a grande variável de impacto sobre o bem-estar subjectivo, engagement e burnout é a inexistência de uma regularidade ao nível das horas de descanso, com particular incidência nos dias da semana. Deste modo, a promoção de condições profissionais de visem o suporte ou facilitação deste padrão regular de sono, será positiva quer para a qualidade de vida, quer para para o nível de contributo dos colaboradores.
- Relação entre exercício físico, autoestima, autoimagem, morbilidade psicológica e qualidade de vida nas mulheresPublication . Maia, Ana Rita Carvalho; Costa, Eleonora Cunha VeigaUma atividade física regular está bastante relacionada com bastantes benefícios para a saúde, e esta foi integrada com sucesso na prevenção primária, tratamento e reabilitação de várias doenças crónicas. O presente estudo teve como objetivos avaliar se existem diferenças entre o grupo que pratica exercício físico e o que não pratica ao nível da autoestima, autoimagem, morbilidade psicológica e qualidade de vida, e analisar a relação entre o exercício físico, a autoestima, autoimagem, morbilidade psicológica e qualidade de vida. Tratou-se de um estudo transversal, com 100 participantes do sexo feminino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico; escala de ansiedade e depressão; international physical activity questionnaire; escala de autoestima de rosenberg; world health organization quality of life-BREF; escala de ansiedade, depressão e stress; escala de autoimagem. Os resultados revelam uma relação negativa não significativa entre o exercício físico e a morbilidade psicológica. Verificou-se uma relação significativa positiva entre a morbilidade psicológica e o stress, ansiedade e depressão, bem como entre o stress e a ansiedade, entre o stress e a depressão e entre a ansiedade e a depressão. Estes dados permitem verificar a importância da atividade física, uma vez que os participantes fisicamente ativos apresentaram maiores índices de autoestima, autoimagem, qualidade de vida física e psicológica e menores índices de stress, depressão e ansiedade. Foi possível verificar uma relação significativa positiva entre o exercício físico vigoroso e a autoestima, bem como entre a autoestima e a autoimagem, qualidade de vida física e qualidade de vida psicológica. No que concerne às limitações do estudo, este tratou-se de um estudo transversal, o que não permite fazer inferências causais. Devido ao tipo de amostra e ao processo de recolha de dados, não é possível fazer uma generalização dos resultados. É importante referir que o instrumento IPAQ não permitiu a obtenção de um total relativo à prática de exercício físico, pelo que foi necessário selecionar apenas uma pergunta do questionário o que não permitiu a utilização dos resultados completos do mesmo. O presente estudo permitiu verificar que a atividade física leva a maiores índices de autoestima, autoimagem, qualidade de vida física e qualidade de vida psicológica. Apesar de ter sido encontrada uma relação negativa não significativa entre a atividade física e a morbilidade psicológica, concluiu-se que praticantes de atividade física demonstram valores menores de stress, depressão e ansiedade. São necessários mais v estudos para investigar a importância da motivação para a prática de exercício físico, bem como estudos para explicar os níveis elevados de sedentarismo em Portugal.
