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- Como escolhe quem tem liberdade para escolher : um estudo da perspetiva dos pais sobre a qualidade e a escolha da escola privada em PortugalPublication . Gomes, Ana Margarida Esteves Narciso; Melo, Rodrigo Eiró de Queiroz eA definição do que é a qualidade da escola e quais os fatores que para ela contribuem é essencial na atualidade, em que os conceitos de qualidade, eficácia e melhoria fazem parte do discurso corrente sobre a educação escolar. Estes conceitos, sempre relacionados com os objetivos e funções da escola, são, em largo número, comuns à escola privada e à estatal. Mas à escola privada, os pais pedem mais: mais qualidade, mais eficácia, melhoria continuada. O custo da escola é um investimento na educação e no futuro dos filhos, que leva a exigências altas de qualidade da escola. E a escola precisa conhecer o que os pais querem. Sem financiamento estatal, a escolha dos pais e a avaliação de qualidade que fazem, e que suporta e mantém a sua opção, são o que assegura a sobrevivência da escola privada. Partindo do que a teoria define e identifica como qualidade da escola, fatores de eficácia e de qualidade, e como os pais se posicionam nesse campo, é feito um estudo sobre os fatores de escolha da escola privada e de avaliação da escola privada em Portugal, na perspetiva dos pais.
- Criação na Cultura Bantu como lugar de encontro com Deus à luz da Fé Cristã : reflexão ecológico-teológico a partir da Laudato Sí do Papa FranciscoPublication . Alfredo, Pedro Katchoko Manuel; Angélico, José Pedro LopesÉ possível falar de uma criação na cultura Bantu? E como africanos, vivemos na consciência de possuir razões para isso. O que acontece, porém, a interpretação mitológica religiosa do mundo? Como se chegou na afirmação de tais mitos da criação? Não queremos aqui apresentar diversas afirmações fantasiosas a respeito do tema. Como toda e qualquer cultura, então sim podemos falar de uma criação a partir da nossa realidade, a partir da nossa RTA. Por tanto, cultura Bantu é fruto das semelhanças nas várias estruturas da vida e ser dos povos da África Subsariana. Esta dissertação procura responder esta e outras questões. Sobretudo, dedicou-se em analisar a Criação na cultura Bantu no diálogo com a Laudato Sí do Papa Francisco. Não procuramos esconder uma Africa tradicional com as suas debilidades, suas pobrezas, suas desigualdades e sua descriminação. Mas essas realidades que foram do passado e ainda são de hoje não podem conduzir-nos a viver fora do presente. Devemos buscar uma outra maneira de estar no mundo. Nesta perspectiva é possível manter um diálogo fecundo entre a cultura Bantu e a fé cristã, à luz da Laudato Sí (ecologia).
- Práticas de transição e articulação curricular entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico : a perspectiva dos docentes e a perspectiva das liderançasPublication . Vieira, Ana Sarmento Vieira de Magalhães; Melo, Rodrigo Eiró de Queiroz eA presente dissertação de mestrado tem como tema a problemática da transição e da articulação curricular entre o jardim de infância e a escola primária. Os resultados de estudos levados a cabo por autores conceituados apresentam-nos a transição e articulação entre os ciclos educativos como um processo fundamental para o futuro desenvolvimento do indivíduo e das suas aprendizagens ao longo da vida. Mas deixam igualmente transparecer uma preocupação generalizada relativamente à forma como este processo é, ou não, efetivado pelos atores educativos, até porque “os professores podem fazer uma grande diferença na vida das crianças” (Merrifield, 2016, p. 181). Num primeiro momento, enquadramos a problemática, analisando a Educação Pré Escolar e o 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico pondo a descoberto os vínculos e relações de complementaridade entre ambos os ciclos educativos. Fundamentámos ainda este estudo em abordagens históricas e sociológicas, pois o passado sempre influenciou o presente e o futuro, e os contextos são fundamentais para a compreensão da realidade. Na segunda fase e, na mesma linha de pensamento, a investigação foi feita com base na experiência dos próprios atores da ação educativa, fonte inesgotável de testemunhos preciosos para uma melhor percepção dos factos. Recorremos para isso a diferentes escolas, do ensino público e privado, de modo a obtermos alguma heterogeneidade nos dados recolhidos. Seguidamente apresentamos opções metodológicas que se pautam por um método misto de análise quantitativa e qualitativa cruzando dados recolhidos através de inquéritos por questionário difundidos por todo o Portugal continental e entrevistas levadas a cabo em escolas do ensino público e privado na área da grande Lisboa. Os resultados obtidos revelam que, de um modo geral, existe uma tendência crescente para a melhoria da prática da transição e da articular curricular entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo. No entanto, muito trabalho ainda há a fazer, nomeadamente no que diz respeito à planificação e à criação de estruturas para a consecução dos objetivos, à formação dos docentes e à monitorização da mudança, no sentido de não deixar que a permeabilidade entre níveis educativos incorra na antecipação de práticas pedagógicas.
- A perceção dos gestores escolares sobre a utilidade do projeto educativo nas escolas primárias de Luanda : estudo de caso múltiploPublication . Ernesto, Luís Paulo; Melo, Rodrigo Eiró de Queiroz eO presente estudo dissertativo sobre a utilidade do projeto educativo nas escolas primárias de Luanda (Angola) na visão dos gestores escolares enquadra-se no âmbito do curso de Administração e Gestão Escolar, apresentado à Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. O estudo desenvolveu-se em duas escolas (2) de profissão religiosa. Nesse estudo, adotou-se a abordagem qualitativa de investigação onde as principais fontes de informação foram as entrevistas dirigidas aos diretores e a alguns professores com experiências na área de Gestão Escolar, para além de aplicarmos os inquéritos por questionário aos professores. Nesse estudo, olha-se para o Projeto Educativo de escola como um instrumento de Gestão que define a identidade da escola, por ser um memorial, um guia de orientação da vida escolar. É um documento que pode ser forte e facilmente articulado com outros documentos institucionais da escola, pois estes consubstanciam-se naquele. O resultado da pesquisa bibliográfica associa o projeto educativo à autonomia de escola. No entanto, não se trata de uma autonomia decretada, porque a legislação escolar de Angola não faz referência a um contrato de autonomia para escolas do ensino geral. Mas, uma autonomia social entendida, de acordo com Barroso (1996a, 1996b), como o equilíbrio que se estabelece entre o poder político vigente no país, poder dos diretores, dos professores e o poder dos encarregados de educação. Também se associa o projeto educativo à eficácia escolar, visto que o fim último dele é a melhoria dos resultados escolares, isto é, a qualidade de ensino. Entretanto, falar de qualidade de ensino tornou-se na questão central no mundo escolar, pois muito se interroga sobre a capacidade de a escola responder às necessidades do século XXI. Por isso, começamos por fazer uma abordagem sobre a missão da escola enquanto organização educativa. E como a missão de uma escola concretiza-se no seu projeto educativo, focamo-nos nos níveis de concretização do mesmo projeto. Posteriormente, apresentou-se o estudo empírico onde se conclui que o projeto educativo de escola é concebido para um estilo de gestão participativo. A ser assim, a sua abordagem deve ser feita para lá da questão documental, ou seja, é preciso olhar para o projeto não somente como um produto, mas também como um processo, porque requer atualização constante. Portanto, o projeto educativo é valor extra para a escola.