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- Comportamentos de saúde oral numa comunidade portuguesa : uma escala para classificação da saúde oral em adolescentesPublication . Martins, Johnny da Silva; Veiga, Nélio Jorge; Bexiga, Filipa Alexandra dos SantosIntrodução: A cárie precoce na infância é uma das doenças mais prevalentes da população mundial escolarizada, manifestando-se pela presença de pelo menos um dente cariado, ausência de um dente ou existência de uma obturação num dente temporário. Objetivos: Avaliar os conhecimentos e as práticas dos jovens no que se refere aos comportamentos de saúde oral, assim como a criação de uma escala para classificação dos mesmos comportamentos de saúde oral. Os objetivos específicos passam por verificar quais os comportamentos dos adolescentes no consumo de álcool e tabaco; caracterizar os comportamentos de saúde oral dos adolescentes e criar uma escala para classificação do nível de comportamentos de saúde oral nos adolescentes portugueses. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional transversal, recorrendo à perspetiva descritivo-correlacional. A amostra do estudo é constituída por 694 crianças e jovens, com idades entre os 12-18 anos, pertencentes aos distritos de Viseu e Guarda. A recolha de dados foi realizada através da autoaplicação de um questionário baseado na escala para a classificação dos comportamentos de saúde oral dos adolescentes e da observação intraoral. Resultados: Na análise dos resultados obtidos, foi definida uma escala para a classificação dos comportamentos de saúde oral dos adolescentes, onde se concluiu que a maioria dos alunos não consome álcool nem possui hábitos tabágicos (n=363; 83,1% e n=416; 95,6%). Na saúde oral, a maioria dos alunos escova os dentes todos os dias (n=346; 79,4%), entre 1-5 vezes por dia, durante o período da manhã e antes de deitar e complementado pela utilização de pasta com fluor, apesar da maioria não utilizar fio dentário (n=388; 66%). Quanto à consulta ao dentista, a maioria dos alunos teve uma consulta durante os últimos 12 meses, devido à rotina, tratamento de dentes estragados/cariados e dor de dentes. As diferenças encontradas entre ambos os géneros prendem-se com a maior escovagem diária e utilização de fio dentário no género feminino, o que apresenta um maior cuidado oral comparativamente ao género masculino. Analisando a amostra incluída no presente estudo, verificamos após aplicação da escala criada, que 67,9% da amostra apresenta, na sua globalidade, comportamentos de saúde oral insuficientes, 23,9% intermédia/suficiente e apenas 8,2% apresentam o que é considerado na escala como tendo uma boa classificação em termos. de comportamentos de saúde oral respeitando os pressupostos definidos para a elaboração da presente escala. Conclusões: A prevenção da saúde oral das crianças e jovens a nível familiar e escolar deve ser baseada numa higiene oral adequada, utilização de fluor, fio dentário, diminuição da ingestão de alimentos açucarados, consultas regulares ao dentista, informação sobre os cheques-dentista, frequência de ações de formação ou participação nos rastreios a nível nacional. Também é crucial a constituição da escala, uma vez que permite comparar dados de diversos alunos e compreender os hábitos de saúde oral ou alimentares mais frequentes.
- Saúde geral e oral de idosos institucionalizados : um estudo comparativoPublication . Pinto, Sílvia Maria dos Santos; Veiga, Nélio Jorge; Bexiga, Filipa Alexandra dos SantosIntrodução: O número de população idosa é cada vez maior, devido aos progressos na medicina que preservam a saúde humana, melhoram o índice de qualidade de vida, a saúde geral e a saúde oral dos idosos. As patologias orais mais frequentes nos idosos são a doença periodontal, cárie dentária, edentulismo, halitose, lesões da mucosa oral e xerostomia. Objetivos: Comparar os cuidados de saúde oral em idosos institucionalizados no Lar Viscondessa de São Caetano (SCMV) e na Fundação Mariana Seixas (FMS), em Viseu. Os objetivos específicos passam por comparar as variáveis sociodemográficas dos idosos; identificar as patologias de saúde geral mais frequentes e caracterizar os comportamentos, hábitos de higiene oral e a prevalência de doenças orais nos idosos. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional transversal, recorrendo à perspetiva descritivo-correlacional. A amostra estudada é constituída por 208 idosos, dos quais 113 pertencem à SCMV e 95 pertencem à FMS. Na SCMV e na FMS, o género que predomina é o género feminino (n=89; 78,8% e n=87; 91,6% respetivamente). A recolha de dados foi realizada através da aplicação de questionários aos idosos das instituições e observação intra-oral para avaliação clínica. Resultados: As diferenças estatisticamente significativas entre os idosos das duas instituições encontram-se nas variáveis DPOC, Hipertensão, problemas de rins e de sistema urinário, com maior prevalência nos idosos da SCMV. A nível da saúde oral, as diferenças englobam a consulta, motivo da ida ao dentista e tempo de utilização das próteses dentárias, onde se evidencia que os idosos da FMS realizam mais consultas no dentista por motivos de prótese dentária, rotina e limpeza, assim como possuem mais tempo de utilização das próteses dentárias (> 10 anos) do que os idosos da SCMV. Relativamente às patologias de saúde oral, 109 idosos manifestaram sintomas de xerostomia, sobretudo os idosos institucionalizados na FMS (55,8%). Conclusões: Nos idosos institucionalizados exige-se uma maior prevenção na saúde oral baseada numa higiene oral adequada, utilização de próteses dentárias, periodicidade nas consultas ao médico dentista, informação sobre a utilização de cheques-dentista, frequência a acções de sensibilização para a educação para a saúde oral.
- Dedutibilidade de juros em conexão com o relatório BEPSPublication . Neves, Carlos Maria Alcântara Leitão Anacleto; Borges, Ricardo Henriques da Palma
- Utilização da tecnologia CAD-CAM pelos médicos dentistas formados nas faculdades de medicina dentária portuguesasPublication . Cabral, Pedro Manuel Ventura; Correia, André Ricardo Maia; Araújo, Filipe Miguel Soares Famegas deIntrodução: nas últimas duas décadas tem-se verificado um aumento crescente da utilização da tecnologia CAD-CAM na atividade médico-dentária, com alterações profundas na metodologia de trabalho Médico Dentista & Técnico de Prótese Dentária. Esta tecnologia permite efetuar um desenho assistido por computador de estruturas protéticas, as quais são depois maquinadas num sistema de fresagem. O desenvolvimento desta tecnologia tem sido também acompanhado pela evolução dos biomateriais dentários, particularmente das cerâmicas, permitindo uma otimização das restaurações indiretas assim fabricadas, não só ao nível da qualidade do trabalho executado, como também ao nível dos tempos de execução. Atualmente, é escassa a informação presente na literatura acerca do nível de utilização dos sistemas CAD-CAM pelos Médicos Dentistas Portugueses. Assim, a finalidade deste estudo é identificar a presença e utilização dos sistemas CAD-CAM pelos Médicos Dentistas formados nas faculdades de Medicina Dentária Portuguesas. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal. Foi desenvolvido um questionário no programa informático Qualtrics (Qualtrics Inc.). Este questionário foi enviado por e-mail a todos os Médicos Dentistas licenciados pela Universidade Católica Portuguesa, de 2006-2016 e sócios da SPEMD. Cada questionário era constituído por 20 perguntas de escolha simples/múltipla, e resposta curta, que visavam obter informação acerca da aplicação, materiais utilizados, vantagens, desvantagens e limitações da utilização da tecnologia CAD-CAM em Medicina Dentária. Resultados: foram obtidas 149 respostas (5,7%), das quais 68 (2,6%) referentes a antigos alunos da UCP, e 98 (3,75%) aos sócios da SPEMD. Verificou-se que 61,07% não utiliza nenhuma vertente da tecnologia CAD-CAM, sobretudo devido aos elevados custos (49,54%). Contudo, 61,07% estaria interessado em incluir a tecnologia CAD-CAM no seu fluxo de trabalho ou atividade clínica. Dos inquiridos, 36,56% revelam que são utilizadores da tecnologia CAD-CAM, principalmente nas vertentes de CAD (22,86%), CAM (22,86%), e digitalização de impressões e/ou modelos em laboratório (21,2%). As razões mais frequentes para utilização desta tecnologia foram: melhorar a qualidade (30%) e uso de novos biomateriais dentários (27,5%). Relativamente aos aspetos menos satisfatórios das restaurações obtidas por CAD-CAM foram referidos os seguintes: estética (30,19%); adaptação marginal (15,09%) e oclusão (13,21%). Os biomateriais dentários mais utilizados são as cerâmicas reforçadas (36,67%) e as cerâmicas policristalinas (33,33%). A maioria dos utilizadores de CAD-CAM são autodidatas (33,33%) e/ou receberam formação de empresas e cursos privados (61,91%). Por último, 94,74% dos médicos dentistas que responderam aos inquéritos acham que o CAD-CAM terá um papel importante no futuro da Medicina Dentária. Conclusões: os custos elevados de aquisição parecem ser o principal entrave à utilização da tecnologia CAD-CAM. O CAD-CAM e digitalização indireta são as vertentes da tecnologia mais utilizadas. Há falta de formação especifica na área, e a totalidade dos Médicos Dentistas acreditam na importância da tecnologia CAD-CAM no futuro da Medicina Dentária.