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- Insights on the evolution of bacterial susceptibility exposed to multiple antibiotics: a triennial epidemiological studyPublication . Alves, Maria José; Ferreira, Isabel C. F. R.; Barreira, João C. M.; Pimentel, Helena; Pintado, ManuelaIntroduction: The emergence and propagation of multi-resistant bacteria in the hospital environment have become serious epidemiological and therapeutic problems. It is essential to update data regarding the susceptibility to the most commonly used antibiotics in each hospital, allowing obtaining specific resistance patterns to define the antibiotic therapy. Objectives: This study aims to establish a profile of susceptibility vs. resistance for different microorganisms isolated during 3 years (2009-2011) using 3300 clinical isolates of different biological samples obtained from different hospital units belonging to Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD). Methods: Identification and susceptibility tests were done using microdilution plate method and results were submitted to principal component analysis (PCA). Results: Methicillin resistant Staphylococcus aureus (MRSA), Enterococcus faecium and coagulase negative Staphylococcus (CNS) seem to be the most concerning Gram positive microorganisms. For Gram negative species, despite the high resistance presented by Enterobacteriaceae producing extended-spectrum beta-lactamases (ESBL) to b-lactamic antibiotics, imipenem is still a good therapeutic option, as well as fosfomycin (for urinary infection). Stenotrophomonas maltophilia, Pseudomonas aeruginosa MR and Acinetobacter baumannii, are progressively acquiring higher resistance to these antibiotics, mainly to imipenem, cotrimoxazol and even aminoglycosides (tobramycin and gentamycin). Conclusions: Overall, the developed resistance seems to be directly associated with antibiotics use and, therefore, studies centered in multi-resistance to antibiotics are crucial to establish dynamic protocols adequate to specific resistance vs. susceptibility profiles.
- Integração de informação médica e médico‐dentária num RCEiPublication . Almeida, Márcia; Acharya, Amit; Pereira, Altamiro; Correia, AndréObjetivos: Analisar as necessidades de informação médico‐dentária pelos Médicos e a sua opinião relativamente à implementação de um Registo Clínico Electrónico Integrado (RCEi) nos seus ambientes de trabalho. Materiais e métodos: Aplicação de um questionário, em formato papel, através de uma abordagem in loco, a 346 médicos a exercer atividade profissional nos Centros de Saúde de Viseu I e III e Hospital de São Teotónio, Viseu. O questionário aborda a necessidade de informação médico‐dentária pelos médicos, encaminhamento de pacientes para consultas de Medicina Dentária e opiniões e considerações acerca da utilização de um RCEi. As questões foram analisadas de acordo com a área de especialidade, função ou título profissional e anos de serviço do médico inquirido. Resultados: A maioria (89%) dos inquiridos considera essencial a troca bidirecional de informação clínica entre Médicos e Médicos Dentistas, principalmente Otorrinolaringologistas, especialistas em Medicina Geral e Familiar e Pediatras. Da amostra total, 92% dos Médicos inquiridos considera útil a implementação de um RCEi que facilite o acesso a dados médico‐dentários, destacando o estado de saúde oral, lista de problemas dentários, história clínica e diagnósticos dentários como as principais informações a que gostariam de ter acesso. Existe maior tendência para Pneumologistas, especialistas em Medicina Interna e Médicos com menos anos de serviço desvalorizarem esta necessidade de partilha de informação. Conclusões: A implementação de um RCEi, seguro e confidencial, poderá facilitar o acesso bidirecional a informação clínica relevante do paciente, contribuindo para a realização de um tratamento médico mais efetivo e eficaz. Na opinião dos inquiridos, o diagnóstico dentário e história clínica dentária seriam dados relevantes a incluir num RCEi. A análise qualitativa das vantagens e desvantagens deste sistema pode, posteriormente, ser usada para explorar a viabilidade do mesmo.
- # 72. A importância do médico dentista no diagnóstico precoce do carcinoma escamoso do lábioPublication . Rocha, Francisco; Rosa, Aura Neiva; Marques, Tiago; Freitas, Filipe; Costa, MiguelIntrodução: O cancro oral é definido como um neoplasma maligno do lábio e da boca, sendo o 6° mais comum no mundo. A sua incidência tem vindo a aumentar em Portugal. O consumo de tabaco e/ou álcool, bem como o HPV16 e 18 são considerados factores de risco. Indivíduos com história familiar de carcinoma escamoso da cabeça‐pescoço correm maior risco de desenvolver tumores do mesmo tipo. A maioria dos carcinomas orais é precedida de desordens potencialmente malignas, como a leucoplasia, eritroplasia e queilite actínica. O diagnóstico tardio sustenta baixas taxas de sobrevida de 50 e 41% a 5 e 10 anos. Estima‐se que mais de 60% dos pacientes apresentem estadios III e IV no momento do diagnóstico. Caso clínico: Homem, leucodérmico, 65 anos, ex‐operário construção civil, não fumador, ASA 2. Sem linfadenopatias. Apresentava lábio inferior fissurado, indolor, com lesão central, que não cicatrizava, amarelada, séssil, endurecida, contornos definidos, bordos elevados, comprimento 12 mm e largura 6 mm, sem descontinuidade entre vermelhão e porção cutânea, compatível com queilite actínica ou carcinoma escamoso. Procedeu‐se à biópsia incisional, incluindo tecido clinicamente são, com as dimensões: 1,1*0,4*0,3 cm. A histopatologia identificou carcinoma escamoso bem diferenciado. Paciente encaminhado para o IPO de Coimbra, onde não foi identificada qualquer linfadenopatia ou metastização à distância. Sob anestesia geral e intubação nasotraqueal foi feita vermilionectomia radical do lábio inferior. Reconstrução do lábio com mucosa da face interna do lábio. A histopatologia revelou carcinoma escamoso T1N0M0, largura 9 mm, bem diferenciado, e margens livres mínimas de 5 mm. Discussão e conclusões: No que diz respeito ao cancro do lábio inferior, Czerninski et al. definem a população de risco como homens leucodérmicos, com mais de 53 anos. A maior incidência na face externa sugere a exposição solar como interveniente na carcinogénese. A decisão terapêutica deve ser acompanhada de raio‐x torácico e de TAC cervical. O carcinoma escamoso no lábio apresenta um prognóstico mais favorável, ao contrário da sua localização intra‐oral. Os tratamentos são habitualmente mais conservadores. O paciente é monitorizado no IPO de Coimbra, encontrando‐se estável após 3 meses. Os médicos dentistas devem diagnosticar precocemente desordens potencialmente malignas e lesões malignas, encaminhando os pacientes para unidades de saúde especializadas.
- # 96. Recobrimento de recessão associada a Festão de McCall através da técnica VISTAPublication . Ferreira, Ana Gabriela Martins; Veloso, Ana Isabel Sousa; Henriques, Ana Carolina Reis Neves; Santos, Bruna Nogueira dos; Marques, Tiago MiguelIntrodução: A recessão gengival é uma das mais comuns manifestações de doença periodontal e para além de aumentar a sensibilidade dentária, e a incidência de cáries radiculares também provoca discrepâncias na margem gengival o que se traduz num problema estético cada vez mais valorizado. Apesar das muitas técnicas atualmente aceites para o recobrimentos das recessões o enxerto de tecido conjuntivo parece ser a mais abrangente, com mais sucesso e previsibilidade principalmente no que diz respeito a zonas estéticas pois para além de aumentar a espessura de tecido gengival consegue uma cor muito semelhante à da região receptora o que muitas vezes não se consegue com o enxerto gengival livre. Com os avanços efectuados na técnica VISTA consegue‐se um recobrimento sem danos da papila ou do tecido do sulco o que se traduz em resultados mais previsíveis e com pós‐operatórios e resultados estéticos melhorados. Caso clínico: B.S, sexo feminino, 22 anos, fumador, IP inicial 25.8%; diagnosticada com gengivite leve com uma recessão de 2 mm associada a festão de McCall no dente 22 que esteticamente preocupava a paciente. Procedeu‐se à fase higiénica e avaliou‐se a possível etiologia da recessão concluindo‐se que provavelmente se deveria ao facto do trajeto de lateralidade ser feito quase exclusivamente naquele dente, procedeu‐se à eliminação da interferência e avaliou‐se a evolução durante aproximadamente 1 ano. Uma vez que a recessão não desapareceu e que a paciente se apresentava descontente com a estética do seu sorriso planeou‐se a cirurgia periodontal recorrendo a enxerto conjuntivo do tecido do palato segundo a técnica VISTA com uma única incisão localizada no fundo do vestíbulo e sutura suspensa. Repetiu‐se a fase higiénica 24 h antes da cirurgia, a sutura foi removida após 8 dias e repetiu‐se o controlo 8 dias após a remoção da sutura, e 3 meses após a intervenção. Discussão e conclusões: As recessões gengivais são muito comuns na população adulta e idosa contudo também surgem em pacientes jovens e estes apresentam maiores preocupações com as implicações estéticas destas lesões e exigem soluções menos invasivas e com maior previsibilidade. A paciente foi extremamente colaborante, o pós‐operatório foi favorável e os resultados foram muito bons logo ao primeiro controlo, tendo a paciente ficado satisfeita com o resultado final no controlo a 3 meses.
- Investigação colaboracional e multicêntrica em cuidados paliativos em Portugal: traços da realidade e perspetivas sobre como promover e melhorarPublication . Pereira, Sandra Martins; Hernández-Marrero, Pablo; Capelas, Manuel LuísA realização de projetos de investigação de cariz colaboracional e multicêntrico tem vindo a ser implementada e fomentada, quer a nível nacional quer internacional, inclusive no domínio científico dos cuidados paliativos. O objetivo do presente estudo é o de descrever a realidade portuguesa nesta matéria, apontando possíveis estratégias para a promoção e melhoria deste tipo de projetos. A partir do envio de um questionário misto aos coordenadores de cursos de mestrado, pós-graduação e equipas de cuidados paliativos portugueses, num total de 25 respondentes, foi possível identificar que a maioria (15 dos 25 participantes) nunca participou em estudos de cariz colaboracional, quer de âmbito nacional quer internacional. Não obstante, praticamente todos os inquiridos (24 dos 25 respondentes) foram unânimes em apontar a relevância deste tipo de estudo, manifestando-se disponíveis para participar neste tipo de iniciativa. Como possíveis estratégias promotoras de investigação colaboracional e multicêntrica os participantes salientaram o estabelecimento de redes interprofissionais e interinstitucionais (networking), a realização de seminários de investigação, e o estabelecimento de acordos bilaterais (consórcios). Pese embora a parca experiência na realização de investigação colaboracional e multicêntrica em cuidados paliativos em Portugal, o presente estudo evidencia o interesse, viabil
- # 10. Tratamento da mordida aberta – estabilidade a longo prazoPublication . Alves, Armandino; Pinto, Cláudia; Reis, AlexandraIntrodução: A má‐oclusão de mordida aberta anterior pode acarretar implicações dentárias, esqueléticas, faciais, funcionais e estéticas. O tratamento desta constitui um desafio, devido à sua etiologia multifatorial, à dificuldade biomecânica e à elevada tendência de recidiva. Existem várias possibilidades de tratamento, dependendo da etiologia, da gravidade e da idade do paciente. A estabilidade a longo prazo é descrita como moderada, independentemente do tipo de tratamento (cirúrgico ou não cirúrgico). A estabilidade pode ser comprometida pela influência dos hábitos, assim o controlo destes é obrigatório para evitar a recidiva. Caso clínico: Apresenta‐se um paciente do sexo feminino, de 20 anos e 11 meses no início do tratamento, dolicofacial, padrão esquelético de tipo Classe III, mordida aberta esquelética, o dente 13 ectópico e vários dentes ausentes: 26, 36 e 46. Foi tratada ortodônticamente com mesialização dos segundos molares para fecho dos espaços edêntulos com correção da mordida aberta. Serão apresentados os registos após 12 anos de contenção. Discussão e conclusões: O tratamento ortodôntico permitiu corrigir uma má‐oclusão complexa, sem recurso a cirurgia ortognática. Observou‐se, além da correção da oclusão, uma pequena melhoria no perfil e na estética facial. Verificou‐se uma estabilidade a longo prazo, pois após 12 anos de contenção não houve recidiva da mordida aberta. A dificuldade deste caso clínico está relacionada com a mesialização dos molares para os espaços edêntulos de dentes extraídos há muito tempo e com o controlo da extrusão dos mesmos, o que favoreceu a rotação anterior da mandíbula. Os casos de Classe III com mordida aberta são normalmente bastante complexos. O controlo do plano oclusal e o fecho dos espaços permite tratar corretamente e com estabilidade este tipo de má‐oclusão, sem recurso a cirurgia ortognática, sempre que o perfil facial seja favorável.
- Crimes negligentes : unidade versus pluralidade : o problema face aos crimes rodoviários, na medida respeitante à conjugação com o art. 291º do Código Penal, agravado pelo resultadoPublication . Loureiro, Juliana Pereira; Cunha, Maria da Conceição Fonseca Ferreira da
- # 57. Avaliação da utilização de protetor bucal durante a atividade desportivaPublication . Lopes, Luís; Araújo, Filipe Miguel; Bexiga, Filipa; Correia, AndréObjetivos: Avaliar o uso de protetor bucal durante a prática desportiva e averiguar a percepção de atletas e treinadores, profissionais e amadores, da importância da utilização de protetores bucais na prevenção de lesões da cavidade oral. Materiais e métodos: Foram efetuados 92 questionários, a 80 atletas praticantes de andebol ou hóquei em patins a nível amador ou profissional, e aos seus 12 treinadores. Após a recolha dos dados, estes foram inseridos e analisados estatisticamente através do software IBM SPSS Statistics®, v20.0.0 (Software Statistical Package for the Social Science). Resultados: Após a análise e tratamento dos dados, verificou‐se que 22,5% dos atletas sofreu trauma oral ou dentário e que 90% dos atletas da amostra não usa protetor bucal durante a prática desportiva. O traumatismo mais prevalente sofrido foi a fratura dentária (61,11%), seguido de fissuras dentárias (11,11%), avulsão (5,58%), os restantes (22,22%) sofreram lesões nos tecidos moles ou luxação da mandíbula. Todos os treinadores inquiridos consideraram que o protetor bucal previne a ocorrência de trauma oral durante a prática desportiva. A maioria dos treinadores (91,67%) demonstraram interesse em obter mais informação acerca do uso e tipo de protetores bucais. A percentagem de traumatismos sofridos, não assume diferença significativa entre os tipos de modalidades estudadas. Os atletas profissionais apresentam um maior índice de trauma que os atletas amadores (42,9% vs 17,3%, respetivamente), o que pode ser justificado pelo maior número de horas de prática desportiva (treinos e competição) o que expõe atletas a maior risco e contato. Este resultado corrobora os resultados obtidos para o clube profissional Futebol Clube do Porto, que são os profissionais deste estudo com a maior percentagem (37,5%) de traumatismos sofridos. No que respeita ao escalão, os atletas seniores registam maior índice de trauma relativamente a atletas juniores. A maioria (69%) dos atletas inquiridos é da opinião que o protetor bucal não deve ser obrigatório nestas modalidades alvo de estudo, no entanto as atletas do género feminino, pertencentes à Seleção Nacional, são as que mais usam este dispositivo de proteção. Conclusões: Apesar de reconhecerem os benefícios na prevenção do traumatismo oral, a grande maioria dos atletas das modalidades estudadas não usa protetor bucal durante a prática desportiva, apontando como principais razões: dificuldade na respiração, na adaptação e na fala, bem como o aumento do fluxo salivar.
- Comportamentos na desinfeção das impressões dentárias por médicos dentistas e técnicos de prótese de ViseuPublication . Marques, Marta Cristina Marinheiro; Amorim, Susana Carina Rebelo; Araújo, Filipe Miguel Soares Framegas de; Figueiral, Maria Helena; Correia, André Ricardo MaiaObjetivos: Análise das atitudes, conhecimentos e educação de médicos dentistas e técnicos de prótese dentária relativamente à desinfeção das impressões dentárias e avaliar a comunicação neste âmbito. Métodos: A pesquisa incluiu médicos dentistas (n = 64) e laboratórios de prótese dentária (n = 5) de Viseu, que responderam a um questionário para a avaliação do comportamento e atitudes na desinfeção das impressões dentárias. Resultados: O alginato é o material de impressão usado pela totalidade (100%) dos inquiridos e a prostodontia é a área da medicina dentária que mais recorre aos materiais de impressão. Em 60,3% dos casos, os médicos dentistas afirmam efetuar sempre a desinfeção dos materiais de impressão enviados para o laboratório, no entanto, 80,0% dos laboratórios de prótese dentária não recebe qualquer notificação neste âmbito. A desinfeção química é feita maioritariamente com álcoois sob a forma de spray, sendo a eficácia o fator que mais influencia na escolha de um desinfetante. A maioria dos médicos dentistas questionados (65,6%) afirma não informar o laboratório sobre o estado de desinfeção do biomaterial. Oitenta por cento dos laboratórios de prótese dentária admite não confiar na desinfeção efetuada pelos médicos dentistas. Conclusões: Verifica‐se uma necessidade de medidas educacionais adicionais no que concerne às práticas de controlo de infeção específica, bem como uma maior comunicação entre as clínicas e os laboratórios. No âmbito da comunicação e da confiança entre os técnicos de prótese dentária e os médicos dentistas, os resultados obtidos são abaixo do esperado e chegam mesmo a ser contraditórios com a literatura internacional.
- # 66. Avaliação do estado periodontal dos dentes pilares em prótese removívelPublication . Lobo, Fábio; Miranda, Mónica; Marques, Tiago; Araújo, Filipe; Silva, Ana Margarida; Correia, AndréObjetivos: Definiu‐se como objetivo principal deste estudo avaliar se o uso de prótese parcial removível tem influência no estado periodontal dos dentes pilares. Como objectivos secundários pretendeu‐se verificar se o tipo de retentor direto e o tipo de desdentação se encontram relacionados com os parâmetros de avaliação periodontal nos dentes pilares. Materiais e métodos: Efetuou‐se um estudo do tipo observacional, transversal, desenvolvido com base numa amostra de pacientes reabilitados com prótese parcial removível, entre os anos de 2010 e 2013 na Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa. Foi efetuado um questionário e um exame clínico que permitiu recolher dados referentes às variáveis analisadas neste estudo. Foram recolhidos dados referentes ao tipo de desdentação de Kennedy, tipo de retentores diretos, hábitos de uso da reabilitação protética por parte do paciente e higiene da prótese removível. Em relação às variáveis periodontais foram avaliadas a profundidade de sondagem, recessão gengival, índice de placa, mobilidade e índice gengival. Os dados recolhidos foram sujeitos a uma análise estatística descritiva e inferencial (p < 0,05), com recurso ao programa IBM SPSS® Statistics v21.0.0 (Software Estatistical Package for the Social Science). Resultados: Dos 145 pacientes contactados via telefone, aderiram à consulta de controlo 54 pacientes (37,2%) com uma média de idades de 59,09 ± 11,12. O tipo de desdentação mais prevalente foi a Classe III de Kennedy na arcada superior e a Classe I na arcada inferior. A maioria dos pacientes usava a prótese apenas durante o dia. Verificou‐se que os dentes pilares apresentavam valores mais elevados em todas as variáveis periodontais analisadas (p < 0,001), sendo ainda possível aferir que os ganchos oclusais apresentavam piores resultados em relação aos ganchos de aproximação gengival (p < 0,005) em todas as variáveis periodontais analisadas à exceção da mobilidade. Os dentes pilares inferiores de classes I e II de Kennedy apresentam uma média de mobilidade superior em relação aos dentes pilares inferiores em reabilitações de classe III (p < 0,048). Conclusões: Dentro das limitações deste estudo foi possível verificar que os dentes pilares apresentam‐se mais comprometidos periodontalmente do que os dentes não pilares, particularmente nos que têm retentores diretos do tipo gancho occlusal e nas classes I e II de Kennedy inferiores.