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- Do avaliador ao supervisor : que (per)cursos necessários?Publication . Marques, Nascimento dos Santos; Alves, José Matias; Silva, Lília Ana SantosEste relatório pretende reflectir um caminho percorrido nos trilhos da avaliação do desempenho docente e resultou, ainda, do meu desconforto no desempenho das funções de avaliador entre 2007 e 2011. Foi esse incómodo que despoletou em mim a necessidade de saber mais, para cumprir melhor esta difícil função. Isto é, dei conta que talvez não chegasse cumprir o papel que a legislação me atribuía - o de avaliador. Senti que precisava de dar um salto qualitativo: era importante, para mim, para aqueles com quem eu trabalhava e para a própria escola, que eu fosse capaz de desenvolver as minhas funções de modo a ajudar os outros, e a mim, a crescer pessoal e profissionalmente. Para que isso acontecesse, faltava claramente a componente formativa que a avaliação de desempenho docente deve ter. Foi assim que encetei esta reflexão/investigação e, em função dos meus pontos fracos, foquei a minha atenção no papel de avaliador/supervisor, e nas aulas assistidas, tentando procurar respostas para, numa próxima oportunidade, poder desenvolver um verdadeiro processo de supervisão pedagógica. Relativamente ao primeiro ponto, papel de avaliador/supervisor, com esta investigação, verifiquei que tomei algumas decisões acertadas, mas, acima de tudo, verifiquei o muito que não fiz. A componente reflexiva, por exemplo, foi quase inexistente. A avaliação do desempenho docente, tal como está implementada é também algo limitadora para se produzirem grandes transformações. No entanto, os avaliadores terão também de ser supervisores para se poder implementar um verdadeiro processo de supervisão. Daí o título - Do avaliador ao supervisor – que (per) cursos necessários? Relativamente ao segundo ponto, observação de aulas, foi também alvo da minha atenção, porque senti igualmente muitas dificuldades, e também, porque é no acto pedagógico que a escola actual mais tem que investir, recebendo os contributos da supervisão pedagógica, com vista à melhoria dos resultados. Tomando o ciclo de observação como referência, verifico que as minhas maiores lacunas foram na fase de pré-observação. Descrevo a problemática no âmbito das funções de avaliador, como ponto de partida, para procurar saber mais sobre a temática abrangente da supervisão pedagógica. Sei que é uma área difícil, controversa, mal compreendida, mas que encerra, estou convencido disso, as potencialidades para a escola dar o salto qualitativo, que muitos reclamam e que demora a ser atingido. Termino fazendo uma reflexão de todo o caminho percorrido, concluindo que me sinto num estádio diferente do inicial, mas sabendo que ainda é o início e que há muito para aprender.
- Relatório de estágioPublication . Aires, Sandra Daniela de Castro; Raguso, Fabrizia; Trigueiros, LilianaO presente estágio curricular, integrado no âmbito do mestrado em Psicologia da Família, decorreu no CSCRAV, uma IPSS, situada na freguesia de Cristelo, concelho de Barcelos que nasceu para preencher as carências de cariz social existentes na comunidade. Para cumprir os seus objetivos, criou as seguintes valências: creche, jardim-de-infância, centro de atividades dos tempos livres; complemento de apoio à família; centro de acolhimento temporário Paula Azevedo; serviço psicossocial; centro de dia e apoio domiciliário, sendo nestas duas últimas valências que se desenvolveu o estágio. Este estágio curricular teve como objetivos proporcionar a aplicação das abordagens teóricas da Psicologia da Família ao contexto institucional, assim como promover o contacto e a aprendizagem de boas práticas, com o intuito de desenvolver competências profissionais adequadas e autónomas. Assim neste relatório, será apresentada a caracterização do contexto institucional e a descrição dos períodos de observação e intervenção. Serão ainda descritas, as atividades levadas a cabo pela estagiária nas valências dedicadas à 3ª idade. Por último, procurar-se-á tecer algumas posições críticas sobre os diversos aspetos da experiência de estágio.
- Consumo de álcool e atitudes sobre a gravidez e a maternidade nas grávidas, utentes da Unidade Local de Saúde de MatosinhosPublication . Gordinho, Claúdia Cristina Ferreira; Xavier, Maria Raul LoboO presente estudo teve como objectivo geral conhecer o consumo de álcool e atitudes sobre a gravidez e a maternidade nas grávidas utentes na Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Especificamente pretende-se conhecer os consumos de álcool, explorar as atitudes sobre a gravidez e a maternidade e, por último, explorar as correlações entre tipos de consumo e atitudes sobre a gravidez e a maternidade. Para este estudo, recorreu-se a 89 mulheres grávidas com idades compreendidas entre os 21 e os 41 anos. Os dados foram recolhidos nos cursos de preparação pós-parto, em três centros de saúde da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (Matosinhos, Senhora da Hora e Leça da Palmeira). Os instrumentos utilizados foram, a Escala de Atitudes sobre a Gravidez e a Maternidade- EAGM e o Alcohol Use Disorder Identification Test- AUDIT. Os principais resultados sugerem que não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre as participantes do presente estudo e a população em geral em relação a algumas subescalas das atitudes sobre a gravidez e a maternidade e relativamente ao Alcohol Use Disorder Identification Test, apesar de a amostra ser limitada, os resultados mostraram-se alarmantes, uma vez que uma percentagem significativa de mulheres grávidas (20,2%) consome álcool durante a gravidez. Os resultados obtidos foram corroborados com a revisão bibliográfica realizada.
- Abrir espaço à saúde mental : estudo piloto sobre conhecimentos, estigma e necessidades relativas a questões de saúde mental, junto de alunos do 9º ano de escolaridadePublication . Medina, Miriam Estrela Martins Aflalo; Campos, LuísaNos últimos anos, tem sido verificado o aumento da prevalência das perturbações mentais, em particular nos mais jovens, estimando-se que 1 em cada 5 adolescentes poderão desenvolver uma perturbação mental (OMS, 2001; Stuart, 2006; Noryhamptonshire County Council, 2007). A falta de conhecimentos adequados acerca das questões de saúde mental (Stuart, 2006) é uma realidade que engloba o público em geral, porém os jovens são considerados o público-alvo de eleição para as ações de promoção de saúde mental, uma vez que serão a próxima geração de profissionais e prestadores de cuidados. Nesse sentido, as intervenções sustentadas pelos conceitos de literacia em saúde mental e estigma apresentam maiores níveis de eficácia (Rickwood, Cavanagh, Curtis & Sakrouge, 2004; Campos & Palha, 2010). Importa investir neste tipo de iniciativas, já que a saúde mental assume um papel preponderante na manutenção da prosperidade, estabilidade social e económica dos países europeus (OMS, 2010). A presente investigação, integrada no projeto “Abrir Espaço á Saúde Mental”, apresenta como objetivo geral a exploração dos conhecimentos, do estigma e das necessidades demonstradas por adolescentes que frequentam o 9º ano de escolaridade. Foi realizado um focus groups, a partir de um guião previamente construído e uma ficha sociodemográfica, junto de 11 jovens. Os discursos dos jovens foram analisados segundo os princípios da “Análise de Conteúdo”, possibilitando a construção de um sistema de categorias. Os principais resultados obtidos indicaram um nível de literacia em saúde mental satisfatório, o que parece relacionar-se com discursos menos estigmatizantes. Relativamente às ações pró-saúde mental, os participantes demonstraram interesse na aquisição de mais conhecimentos sobre o tema tendo contribuído com sugestões para a configuração das mesmas. Os resultados da presente dissertação contribuem para a construção do questionário de avaliação da literacia em saúde mental e para o desenvolvimento de ações de promoção de saúde mental integradas no projeto “Abrir espaço à saúde mental”.
- Modelos de gestão das escolas : uma abordagem comparativa : relatório de actividade profissionalPublication . Santos, Hortense Lopes dos; Fernandes, António SousaEste relatório resulta da minha reflexão sobre as implicações e mudanças normativas introduzidas pelos Decreto-Lei nº 115-A/1998, de 4 de maio e nº 75/2008, de 22 de abril, na organização das escolas e o impacto na gestão, liderança e participação da comunidade escolar nos órgãos de gestão e na tomada de decisões. O trabalho faz a abordagem à gestão das escolas entre 1974 e 1998, mas incidese, em particular, no RAAG introduzido em 1998, alterado em 2008 e em 2012, pretendendo responder à problemática inicial deste estudo: em que se aproximam e em que divergem os diplomas citados e que alterações introduziram nas práticas de gestão da escola. No desenvolvimento desta reflexão, registam-se as alterações observadas na ESCA em resultado dos novos normativos, no que respeita ao quotidiano da escola, à ação do conselho geral, à ação da comunidade educativa e na tomada de decisão. Por fim, afirma-se o efetivo papel do conselho geral como órgão do poder na escola; por outro lado, reafirma-se a responsabilidade acrescida do órgão de gestão unipessoal e a confiança em práticas de gestão.
- Tomada de decisão judicial em casos de abuso sexual : o papel das perícias psicológicasPublication . Martins, Luís Miguel Oliveira; Matos, Raquel; Ribeiro, CatarinaEste estudo tem como objetivo a compreensão do papel das perícias psicológicas na tomada de decisão judicial em casos de abuso sexual. Esta investigação encontra-se integrada numa mais abrangente cujo objetivo é o de perceber a tomada de decisão judicial no geral. Através de entrevistas a onze magistrados, pretendemos 1) compreender quais as dimensões duma perícia que são mais valorizadas, 2) compreender quais as expectativas que têm acerca das perícias, 3) perceber quais as situações em que a perícia é mais valorizada e útil, 4) explorar se a leitura da perícia difere consoante o perito que a realiza, 5) perceber quais as situações em que os magistrados consideram necessário ouvir o perito que realizou a perícia. Alguns dos resultados encontrados incluem o facto de que a perícia psicológica é particularmente importante para os magistrados quando não existe outro tipo de evidência que prove uma determinada ocorrência de abuso, e que os magistrados esperam que a perícia psicológica consista numa avaliação objetiva e concreta de uma determinada característica da vítima, que nestes casos, frequentemente se trata da avaliação da credibilidade do discurso da criança abusada.
- Contrato de autonomia para o desenvolvimento do projeto educativo do agrupamento de escolas : relatório de atividade profissionalPublication . Sousa, Maria Paula Abreu Pereira Elias de; Machado, JoaquimO presente relatório constitui um olhar diacrónico do percurso profissional desenvolvido ao longo de mais de duas décadas. Das experiências e vivências profissionais integradas nas várias fases da carreira destaca-se o trabalho colaborativo e os compromissos partilhados a nível local e com a administração educativa, no desenvolvimento de processos de melhoria orientados por uma visão do ensino básico nas dimensões da universalidade do acesso e do sucesso, da qualidade e equidade das aprendizagens e dos resultados. Realça-se a participação da organização escolar em programas e projetos-piloto propostos pela administração educativa, nomeadamente o programa PEPT-2000, o Projeto de Gestão Flexível do Currículo, o Projeto-piloto de Avaliação Externa das Escolas e o Contrato de Autonomia para o desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Cávado Sul. A implementação destes programas nas escolas partiu da iniciativa destas, com base numa estratégia que valoriza a contextualização e as especificidades organizacionais, mobilizadora dos atores educativos locais na assunção de compromissos de melhoria da prestação do serviço público da educação. Com este estudo pretende-se destacar processos de melhoria organizacional com impacto na melhoria da qualidade educativa e resultados escolares. Procura-se evidenciar a relação entre o alargamento da autonomia, entendida como processo de capacitação na assunção de novas competências necessárias à definição de respostas educativas mais adequadas à heterogeneidade da população escolar, utilizando a contratualização como modalidade de gestão estratégica, e os processos conjugados de autoavaliação e de avaliação externa da organização educativa, na dimensão formativa de apoio ao desenvolvimento organizacional, dando conta da responsabilidade da escola na prossecução dos resultados.