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- Relatório de estágioPublication . Lima, Katiza Cristina da Cruz Brito; Ramos, Rui Alexandre DevesaO presente relatório tem como finalidade descrever as actividades realizadas ao longo do período de estágio que integra o 2.º ano do Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde. O estágio realizou-se no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de Braga, durante o período compreendido ente Janeiro e Junho de 2010, com a duração de 500 horas. O objectivo geral do estágio prendeu-se com o desenvolvimento de um conjunto de actividades, a reflexão do nível de aprendizagens conceptuais e metodológicas e o nível de compreensão das experiências no contexto de estágio. As actividades tiveram como finalidade a aplicação das diferentes abordagens teóricas no contexto da prática da Psicologia Clínica e da Saúde e o contacto e aprendizagem de boas práticas de forma a desenvolver competências profissionais e éticas. Este relatório encontra-se subdividido em 4 partes. Na primeira parte procedemos à caracterização da instituição onde se realizou o estágio e dos seus objectivos, abordando o papel do psicólogo e a tipologia das acções desenvolvidas pelo mesmo, bem como a população alvo. Na segunda parte procedemos à caracterização das observações realizadas e o levantamento das necessidades. Na terceira parte debruçamos sobre as actividades realizadas no contexto e, por último, apresentamos uma reflexão pessoal sobre os diversos aspectos da experiência de estágio.
- Uso de luvas pelos enfermeiros na prestação de cuidadosPublication . Rodrigues, Lúcia de Fátima Vieira Cabral; Araújo, Beatriz Rodrigues; Correia, Maria Amélia Meireles Lima da Costa PeresO presente estudo aborda o uso de luvas por parte dos enfermeiros durante a prestação de cuidados num hospital da Região Autónoma dos Açores. Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa que objectivou caracterizar as práticas, verificar comportamentos, conferir o conhecimento e o entendimento da norma de boas práticas para o uso daquele equipamento de protecção individual. Como instrumento de colheita de dados, usou-se um questionário, aplicado a 311 enfermeiros. O estudo sugere que a predominância (93%) dos enfermeiros usa frequentemente luvas de látex não estéreis, tendo como razões de uso a minimização do risco de manipulação de material biológico e diminuição do risco de transmissão de infecção profissional-utente e utente-profissional. Opinam (53%) que se protegem adequadamente e estão informados (96%) dos riscos decorrentes da sua actividade. Classificam (69%) como risco elevado o facto de não usarem luvas e têm conhecimento (89%) da existência de protocolos do uso de luvas no serviço. Discordam (69%) que as condições de trabalho são deficientes, consideram (74%) as luvas adequadas, disponíveis (97%) e não desconfortáveis (80%). A urgência no procedimento e o risco não percepcionado são os principais motivos apontados pelos enfermeiros que negligenciam o uso de luvas. Como pressupostos para o uso das luvas, a maioria (69%) lava as mãos antes de as calçar, quase todos (99%) colocam antes de iniciar os procedimentos, usam de forma individualizada (100%), removem (100%) correctamente e higienizam (96%) as mãos logo após o seu uso. Nos cuidados de higiene aos genitais 93% usam sempre luvas, assim como para a execução de pensos e para a punção venosa (65%). A maioria (63%) dos enfermeiros é pouco influenciada pelos colegas ou chefias para recorrerem ao uso de luvas.
- RelatórioPublication . Rodrigues, Maria do Céu Assis; Gama, Georgiana Marques daO presente relatório surge no âmbito do Curso de Mestrado em Enfermagem Médico Cirúrgica, do ICS da UCP. Este trabalho permite reflectir sobre o percurso efectuado durante a prática clínica nos estágios em Urgência e Unidade de Cuidados Intensivos. Faz referência à metodologia aplicada na implementação do projecto predefinido, realça os aspectos positivos e negativos relacionados com cada serviço. Coloca em destaque as competências adquiridas como Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico Cirúrgica bem como quais as dificuldades sentidas na implementação das actividades delineadas para cada campo de estágio. Será também fundamentada a creditação atribuída ao módulo opcional referente ao perioperatório, realçando as competências adquiridas na prática profissional. Promover um cuidado de Enfermagem centrado à pessoa na sua vertente multidimensional, física, psicológica, social e espiritual foi o grande objectivo a atingir nos dois campos de estágio. O respeito pelo doente crítico e família é o “CORE” do cuidado humanizado no qual é estabelecida uma relação de confiança que segundo OLIVEIRA e LOPES (2010) consiste na atenção dispensada pela enfermeira à promoção do conforto do cliente. As áreas temáticas seleccionadas para análise, planeamento de actividades e desenvolvimento de competências como Enfermeira Especialista incluíram a Humanização, Gestão de Risco e Controlo de Infecção. A intervenção de Enfermagem no âmbito da especialidade teve um papel dinamizador no desenvolvimento e suporte de iniciativas estratégicas nas áreas temáticas, tendo por base evidência científica. Foi dado ênfase ao conforto e a actuação de Enfermagem incidiu essencialmente nas fases de transição do doente e família promovendo a adaptação à nova realidade. Para este trabalho foi fundamental mobilizar os recursos do doente e capacitá-lo na resposta às situações stressantes desenvolvendo estratégias de coping eficazes. A partilha de conhecimentos e o desenvolvimento estratégico colocaram em destaque a optimização da qualidade de cuidados e a satisfação das equipas de Enfermagem. As competências adquiridas incluem naturalmente a análise de situações complexas identificando problemas na prática, e desenvolvimento de objectivos face a situações problema para as quais são realizadas actividades fundamentadas por estudos nas áreas citadas.
- Estudo clínico sobre o impacto da qualidade de vida, do suporte social e do estilo de coping no "estatuto" de sobrevivente de cancroPublication . Lima, Katiza Cristina da Cruz Brito; Ramos, Rui Alexandre DevesaA finalidade deste estudo foi explorar necessidades psicossociais de uma população cada vez mais presente nos serviços de saúde - os sobreviventes de cancro. Visou observar o “estatuto” de sobrevivente de cancro, expresso pelo número de anos desde o diagnóstico, e descrevê-lo relativamente às variáveis qualidade de vida, suporte social e estilo de coping. Foram então objectivos: a) explorar o efeito preditor das variáveis qualidade de vida, suporte social e estilo de coping no “estatuto” de sobrevivente de cancro e; b) explorar qual o melhor preditor do “estatuto” de sobrevivente de cancro. O “estatuto” de sobrevivente de cancro foi definido como variável dependente e a qualidade de vida, suporte social e estilo de coping como variáveis independentes. Os participantes foram 45 pacientes do sexo feminino da Unidade de Oncologia do Hospital de São Marcos em Braga, com idades compreendidas entre os 35 e os 78 anos, sendo a média de 55,6 anos, portadoras de diferentes tipos de cancro, predominando o cancro da mama (82,2%) e o cancro do colo do útero (8,9%). Foi administrado a versão breve do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref) (qualidade de vida geral e domínios físico, psicológico, relações sociais e meio-ambiente), para avaliar a qualidade de vida; a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) (subescalas satisfação com amizades, intimidade, satisfação com a família e actividades sociais) para avaliar o suporte social; e o Brief COPE (subescalas coping activo, planear, utilizar suporte instrumental, utilizar suporte emocional, religião, reinterpretação positiva, auto culpabilização, aceitação, expressão sentimentos, negação, auto distracção, desinvestimento comportamental, uso substâncias e humor) para avaliar o estilo de coping. Foi utilizada a Análise de Regressão Linear Múltipla pelo método stpwise para prever a variável dependente a partir das variáveis independentes. Os resultados mostraram que as variáveis que apresentam efeito preditor sobre o “estatuto” de sobrevivente de cancro foram a subescala negação do Brief COPE e a subescala intimidade do ESSS. Concluiu-se que os sobreviventes de cancro apresentam dificuldades relacionadas com a negação da realidade da sua doença e com a baixa percepção da existência de suporte social íntimo, beneficiando assim de intervenções psicossociais dirigidas às mesmas.
- CompetênciasPublication . Mendonça, Susana Maria Sobral; Gama, Marques daO desenvolvimento de competências enriquece a capacidade interventiva do enfermeiro e promove a qualidade dos cuidados prestados. Os enfermeiros no sentido de potenciar o seu manancial competencial integram-se em processos de aprendizagem e formação contínua para que possam dar resposta às necessidades do indivíduo, família e pessoas significativas. O enfermeiro especialista detentor de um reportório de competências, que se articulam entre si: competências instrumentais; competências interpessoais e competências sistémicas que lhe permitem ver o indivíduo como um ser global em interacção. Estas competências, enquanto enfermeiro especialista, são subjacentes às decisões tomadas na selecção das teorias desenvolvidas no decorrer do estágio. O presente relatório apresenta intervenções de enfermagem direccionadas para as necessidades do doente crítico e sua família, no bloco operatório e numa unidade de cuidados intensivos. Da observação efectuada das intervenções especializadas, destacam-se uma maior colaboração e envolvimento da equipa de enfermagem para o envolvimento da família durante a intervenção cirúrgica. Os ensinos clínicos, pela sua especificidade, permitiram aplicar duas teorias de enfermagem. No Bloco Operatório houve necessidade de recorrer à Teoria das Relações Interpessoais de Peplau para servir de orientação ao acolhimento do doente. Por outro lado, na Unidade de Queimados o banho terapêutico foi analisado à luz da Teoria de Kolcaba (1994), fundamentando e conduzindo as actividades desenvolvidas na sala de balneoterapia. A aplicação das duas teorias de enfermagem veio enriquecer e amplificar o campo de visão sob os contextos interventivos. O enfermeiro especialista em médico-cirúrgica no doente crítico tem um papel de destaque no fomentar e implementar desta prática de cuidados de qualidade quer pelo conhecimento aprofundado que detém na área de especialização da saúde do doente crítico como pelas competências específicas que possui e que lhe permitem estar desperto para as necessidades dos indivíduos.
