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- Agentes etiológicos em infecções do tracto urinário e sua susceptibilidade aos antimicrobianosPublication . Correia, Carlos; Costa, ElísioCom o objectivo de conhecer os agentes etiológicos mais comuns na infecção do tracto urinário (ITU) e comparar o seu padrão de susceptibilidade aos antimicrobianos, para o mesmo agente etiológico, quer em doentes internados, quer em regime de ambulatório, foram analisados todos os exames bacteriológicos de urina que deram entrada no Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar do Nordeste, EPE – UnidadeHospitalar de Bragança, durante o período compreendido entre Janeiro de 2004 a Dezembro de 2008. Este estudo permite dispor de dados necessários para o conhecimento dos diferentes agentes etiológicos mais importantes nas ITU no distrito de Bragança e disponibilizar a informação sobre os seus padrões de resistências, necessários para se iniciar um tratamento empírico adequado e elaborar guias de tratamento.
- Infecção em cuidados de saúde: perspectiva actualPublication . Lecour, HenriqueApós uma breve resenha sobre a história da infecção nosocomial e sobre seu conceito actual, é chamada atenção para a relevância que a infecção associada à prestação de cuidados de saúde actualmente assume, mostrando-se a sua prevalência em países ocidentais, de elevado nível de desenvolvimento, onde a infecção nosocomial mostra valores preocupantes, com graves consequências sociais e económicas, pelo aumento da morbilidade e da mortalidade que condiciona, e naturalmente maior sofrimento humano. A instituição de normas de prevenção adequadas e o seu cumprimento estrito podem reduzir a taxa de infecção nosocomial, cujo âmbito é hoje mais vasto, pois abrange toda a infecção que resulte da prestação de cuidados de saúde, qualquer que seja o local em que sejam praticados. Referem-se o tipo de infecções mais comuns, bem como os factores que podem propiciar a sua ocorrência. De igual modo se realça a crescente eclosão das resistências microbianas e as normas que devem ser seguidas na prescrição de antibióticos. É chamada a atenção para a importância das funções que competem às Comissões de Controlo da Infecção, pilar fulcral nessa luta. A situação vivida em Portugal e a análise dos vários inquéritos realizados pela Direcção Geral da Saúde são também focadas.
- Bacteriófagos no tratamento de feridasPublication . Flores, Joana; Baylina, Pilar; Balcão, Victor M.; Justiniano, Aníbal; Gibbs, PaulAs infecções bacterianas, particularmente as causadas por bactérias resistentes aos antibióticos, permanecem aprincipal causa de morte entre pacientes hospitalizados com queimaduras e feridas. Para além da terapêutica sistémica, um elemento-chave na gestão de feridas infectadas é a aplicação local de antimicrobianos eficazes. Os bacteriófagos (ou fagos) têm demonstrado um elevado potencial de cura no tratamento de feridas infectadas com estirpes bacterianas resistentes aos antibióticos.
- Feridas crónicas: fisiopatologia e tratamentoPublication . Justiniano, AníbalOs estudos da biologia molecular e da histoquímica, trouxeram novos conhecimentos da fisiopatologia das feridas crónicas. Também a microbiologia, ao mostrar a existência de biofilmes no leito das feridas crónicas, conduziu a novas orientações terapêuticas. Efectivamente, o tratamento das feridas crónicas deve ser diferente daquele que é realizado para as feridas agudas. A European Wound Manegement Association (EWMA), tornou consensual a adopção do esquema TIME para o tratamento local das feridas crónicas. O tratamento do doente com ferida crónica tem de ser orientado após o conhecimento global do doente, da etiologia da ferida e da avaliação desta, para que o tratamento sistémico e local seja correctamente orientado.
- O ambiente na transmissão da infecçãoPublication . Pintado, Maria Manuela EstevezAs infecções nosocomiais são uma das principais causas de morbilidade e mortalidade entre pacientes hospitalizados. O ambiente pode servir como um reservatório de patogénicos causadores de infecções nosocomiais, mas constitui um factor menos relevante que outros como a contaminação transitória nas mãos do pessoal de saúde, a formação de biofilmes em dispositivos médicos, ou a invasão da flora endógena presente no paciente. A controvérsia sobre a importância relativa de patogénicos recuperados do ambiente hospitalar, como importante fonte de infecção, existe há décadas. No entanto, o aparecimento de estirpes mais virulentas, tais como a Clostridium difficile, e a persistência dos já conhecidos, como os Staphylococcus aureus meticilina-resistentes e enterococos resistentes à vancomicina, fizeram renascer as preocupações sobre o controle de infecção ambiental. Assim, existe uma necessidade contínua de focalizar-se nas intervenções de higiene, não só do pessoal e das superfícies inanimadas, mas também, como novas evidências sugerem, do paciente. Este artigo revê sumariamente a importância do meio ambiente, entre outros factores, como reservatórios de patogénicos causadores de infecção hospitalar.
- EditorialPublication . Martins, Fernando Mena