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- Vivências dos médicos de família na abordagem do tema morte com doentes em fim de vidaPublication . Morais, Ana Sofia Santiago; Vieira, Margarida M. S.A Comunicação com o doente terminal é fundamental. Em Portugal esta área permanece pouco explorada em termos de investigação, nomeadamente no que concerne a Comunicação sobre a Morte e o Morrer com doentes terminais por parte dos médicos de família. O objectivo deste trabalho é explorar as vivências dos médicos de família portugueses na abordagem do tema Morte com doentes em fim de vida. O método usado para colheita de dados neste estudo foi a entrevista semi-estruturada. Foram realizadas 9 entrevistas com médicos de família portugueses incluídos na amostra por bola de neve. A análise da informação permitiu identificar duas categorias, o Doente Terminal e o Médico de Família. Todos os entrevistados identificaram nas suas entrevistas alguma característica individual (160 unidades de registo) e relativamente ao doente terminal (86 unidades de registo) que influencia o seu comportamento; estas unidades de registo distribuíram-se por várias subcategorias de acordo com as semelhanças encontradas na informação obtida em cada entrevista. Da investigação realizada saliento: os médicos de família entrevistados dificilmente abordam o tema Morte com os seus doentes terminais; as vivências dos médicos de família são condicionadas por receios e percepções baseadas nos seus próprios conceitos pessoais e falta de preparação nesta área, o que dificulta a abordagem deste tema e por cada doente individualmente; a dificuldade que os entrevistados apresentam na área da Comunicação, principalmente do tema Morte.
- Relatório de estágio no âmbito dos cuidados paliativosPublication . Novais, Juliana Teixeira; Pereira, Maria da GraçaUma das dificuldades da implementação da filosofia dos Cuidados Paliativos na qualidade dos cuidados de saúde prende-se com a escassez de conhecimentos sobre a mesma, assim como com a insuficiente investigação que Portugal dedica a este tema, constituindo argumentos que estão na base da opção de estágio para concretização de um Mestrado em Cuidados Paliativos. Neste âmbito, o presente trabalho expõe as actividades realizadas, e reflexão das aprendizagens, ao longo de vários meses de estágio em diferentes instituições. Ao nível empírico, o estágio mais aprofundado em termos de aprendizagens foi realizado na Unidade de Cuidados Paliativos do Centro Assistencial de San Camilo e numa Equipa de Suporte e Apoio Domiciliário, em Madrid. Posteriormente, foram realizados também dois estágios de observação/participação, que representaram uma busca experiencial da realidade portuguesa ao nível dos Cuidados Paliativos, o primeiro no Serviço de Cuidados Paliativos do IPO do Porto, e o outro no Hospital Residencial do Mar, em Lisboa. Este documento representa o enorme esforço de sinopse para explanar as várias dimensões e actividades abordadas no estágio, assim como as competências resultantes deste período profissionalizante. A par do envolvimento institucional, as actividades de estágio tiveram outros níveis de actuação, desde a divulgação dos Cuidados Paliativos através de uma formação às camadas jovens, passando pela necessidade de actualização e participação em formações e reuniões científicas. Este relatório relata também um breve estudo sobre a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão num grupo de doentes paliativos, realizada no Centro de San Camilo. Todas as actividades contribuíram para uma mudança pessoal e profissional, sobretudo ao nível da clarificação e conceptualização das seguintes componentes do trabalho de um profissional de saúde em Cuidados Paliativos: a importância do trabalho em equipa e do apoio aos profissionais, a importância do apoio domiciliário em Cuidados Paliativos, a comunicação como princípio, meio e fim, o apoio psicológico ao doente e à família, o apoio no luto e o controlo sintomático, sobretudo da dor. Das reflexões deste tempo de trabalho foi inevitável constatar a evidência do quão complexa é a prestação de cuidados holísticos ao paciente na sua relação íntima com a família, enquanto unidade inseparável e alvo de intervenção. Como profissional de Psicologia, o aprofundamento de todas as áreas acima mencionadas foi fundamental para a capacitação progressiva da importância de prestar cuidados integrais com sensibilidade e profissionalismo aos doentes e suas famílias numa fase não menos importante da vida
- Michel Henry: o que pode um corpo?: contributos em língua portuguesa para um projecto internacional de investigação em redePublication . Martins, Florinda; Pereira, AméricoO estudo das relações entre Michel Henry (MH) e Espinosa tem sido, até agora, pautado pelo jogo de influências: 1- A filosofia de MH não será mais do que uma ética espinosista, segundo o método fenomenológico; 2- os manuscritos de juventude de MH mostram a sua completa divergência de Espinosa. Outra é a orientação desta obra: Espinosa, com a afirmação «ninguém até agora determinou o que pode um corpo», questiona o rumo que a filosofia de Descartes tomara. Um rumo que, segundo MH, chegou ao limite das suas possibilidades e contradições. Inverter este rumo é conhecer-lhe o erro de raiz: a questão filosófica hoje não é a questão de saber o que é um corpo, mas o que pode um corpo. «O que pode um corpo?» centra a sua investigação na fenomenalidade do poder e do contra-poder que lhe é inerente, uma questão que se prolonga de Espinosa a MH e que hoje se impõe.
- Refletindo o ‘Transpessoal’ humano – uma compreensão multidisciplinar em transversalidade com o estado da arte de serPublication . Nunes, Emanuelle Caires Dias Araújo; Silva, Luzia Wilma Santana da; Oliveira, Jerônimo Moreira de; Oliveira, Palmira da Conceição Martins deTrata-se de um estudo que teve como objectivo tecer reflexão teórica compreensiva e multidisciplinar da transpessoalidade capaz de subsidiar um cuidado multidimensional ao ser humano. Enquadra-se em artigo teórico multidisciplinar desenvolvido a partir de referenciais de enfermagem, sociologia e psicologia com contribuições de outras ciências em transversalidade com o estado da arte. Os dados para revisão de literatura foram coletados a partir da Biblioteca Virtual de Saúde (LILACS, SciELO e MEDLINE) e SCOPUS com o descritor: transpessoal. Emergiram nove artigos pertinentes face à proposta. A compreensão da transpessoalidade sob uma perspectiva interdisciplinar mostrou-se como necessária para o alcance de um cuidar mais integral ao ser humano em sua complexidade. A análise e discussão desenvolvida no enlace dos conceitos teóricos, com as experiências observadas na revisão de literatura, implicam no subsídio
- Auto-eficácia da grávida no parto : adaptação e validação da escala "Childbirth Self-Efficacy Inventory (CBSEI)"Publication . Neves, Ana João Fonseca; Couto, Germano; Sousa, Ana Paula PrataO Childbirth Self-efficacy Inventory (CBSEI) é um questionário que permite testar a auto-eficácia da grávida no parto. Foi criada por Nancy Lowe em 1993 e é um instrumento, testado nos Estados Unidos, para aferir a confiança da mulher durante o trabalho de parto, tendo como referencial teórico, a Teoria da Auto-Eficácia de Albert Bandura (1986). O principal objectivo deste estudo foi efectuar a adaptação transcultural e a validação para português deste instrumento. Para tal, efectuou-se um estudo exploratório, descritivo, com metodologia quantitativa, no Centro Hospitalar do Porto (CHP), nos serviços de internamento e consulta de obstetrícia. A amostra constituiu-se por 310 grávidas, que recorreram aos serviços de obstetrícia do CHP, no período de Setembro a Dezembro de 2009 e que aceitaram participar no estudo. Após se terem seguido os procedimentos propostos pela autora, o CBSEI revelou ser um instrumento fiável e válido na medição da confiança expressa pelas grávidas, apresentando um alpha de Cronbach que varia entre 0,89 e 0,95. Em cada uma das fases de trabalho de parto ficou confirmada a distinção entre expectativas de auto-eficácia e expectativas de resultado. Verificou-se, também, que a experiência anterior, a frequência de aulas de preparação para o parto, o estado civil e a idade são factores que influenciam a auto-eficácia da mulher no trabalho de parto
- A Ideia de Europa de Kant a HegelPublication . Morujão, Carlos; Oliveira, CláudiaOs textos que apresentamos neste volume constituem as lições que foram proferidas no âmbito do Curso Livre «A Ideia de Europa de Kant a Hegel». Eles seguem um fio cronológico, iniciando-se com a temática da «paz perpétua», retomada por Kant, em 1795, no contexto da guerra europeia contra a França revolucionária. Segue-se uma meditação sobre a ideia de Revolução, a sua proveniência e as transformações por que passou ao longo do período estudado, à qual se sucede uma investigação de pendor histórico, contrastando os projectos de unidade europeia dos pontos de vista revolucionário e imperial (mostrando, em particular, a reconstrução que, a posteriori, Napoleão faz das suas intenções de conquista). Os textos seguintes procuram detectar o sentido dos ecos da Revolução Francesa em pensadores como Burke, Paine, Rehberg, Kant e Fichte. A Hegel é conferido um lugar de relevo nesta colectânea. Para Hegel, cabe à filosofia a tarefa de pensar a revolução europeia, ou seja, de a compreender na sua proveniência, no seu sentido e na sua prospectiva.
- Agentes etiológicos em infecções do tracto urinário e sua susceptibilidade aos antimicrobianosPublication . Correia, Carlos; Costa, ElísioCom o objectivo de conhecer os agentes etiológicos mais comuns na infecção do tracto urinário (ITU) e comparar o seu padrão de susceptibilidade aos antimicrobianos, para o mesmo agente etiológico, quer em doentes internados, quer em regime de ambulatório, foram analisados todos os exames bacteriológicos de urina que deram entrada no Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar do Nordeste, EPE – UnidadeHospitalar de Bragança, durante o período compreendido entre Janeiro de 2004 a Dezembro de 2008. Este estudo permite dispor de dados necessários para o conhecimento dos diferentes agentes etiológicos mais importantes nas ITU no distrito de Bragança e disponibilizar a informação sobre os seus padrões de resistências, necessários para se iniciar um tratamento empírico adequado e elaborar guias de tratamento.
- Infecção em cuidados de saúde: perspectiva actualPublication . Lecour, HenriqueApós uma breve resenha sobre a história da infecção nosocomial e sobre seu conceito actual, é chamada atenção para a relevância que a infecção associada à prestação de cuidados de saúde actualmente assume, mostrando-se a sua prevalência em países ocidentais, de elevado nível de desenvolvimento, onde a infecção nosocomial mostra valores preocupantes, com graves consequências sociais e económicas, pelo aumento da morbilidade e da mortalidade que condiciona, e naturalmente maior sofrimento humano. A instituição de normas de prevenção adequadas e o seu cumprimento estrito podem reduzir a taxa de infecção nosocomial, cujo âmbito é hoje mais vasto, pois abrange toda a infecção que resulte da prestação de cuidados de saúde, qualquer que seja o local em que sejam praticados. Referem-se o tipo de infecções mais comuns, bem como os factores que podem propiciar a sua ocorrência. De igual modo se realça a crescente eclosão das resistências microbianas e as normas que devem ser seguidas na prescrição de antibióticos. É chamada a atenção para a importância das funções que competem às Comissões de Controlo da Infecção, pilar fulcral nessa luta. A situação vivida em Portugal e a análise dos vários inquéritos realizados pela Direcção Geral da Saúde são também focadas.
- Bacteriófagos no tratamento de feridasPublication . Flores, Joana; Baylina, Pilar; Balcão, Victor M.; Justiniano, Aníbal; Gibbs, PaulAs infecções bacterianas, particularmente as causadas por bactérias resistentes aos antibióticos, permanecem aprincipal causa de morte entre pacientes hospitalizados com queimaduras e feridas. Para além da terapêutica sistémica, um elemento-chave na gestão de feridas infectadas é a aplicação local de antimicrobianos eficazes. Os bacteriófagos (ou fagos) têm demonstrado um elevado potencial de cura no tratamento de feridas infectadas com estirpes bacterianas resistentes aos antibióticos.
- Feridas crónicas: fisiopatologia e tratamentoPublication . Justiniano, AníbalOs estudos da biologia molecular e da histoquímica, trouxeram novos conhecimentos da fisiopatologia das feridas crónicas. Também a microbiologia, ao mostrar a existência de biofilmes no leito das feridas crónicas, conduziu a novas orientações terapêuticas. Efectivamente, o tratamento das feridas crónicas deve ser diferente daquele que é realizado para as feridas agudas. A European Wound Manegement Association (EWMA), tornou consensual a adopção do esquema TIME para o tratamento local das feridas crónicas. O tratamento do doente com ferida crónica tem de ser orientado após o conhecimento global do doente, da etiologia da ferida e da avaliação desta, para que o tratamento sistémico e local seja correctamente orientado.
