Browsing by Author "Sousa, Fernando Valentim Ferreira de"
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- Indisciplina e práticas educativas : estudo de caso no agrupamento de escolas AlfaPublication . Sousa, Fernando Valentim Ferreira de; Palmeirão, Cristina Maria Gomes da CostaPretendemos neste estudo, clarificar e situar o conceito de indisciplina com vista a refletir sobre as causas que lhe estão subjacentes.Foi realizada uma revisão bibliográfica mais oportuna, no sentido de fazer um enquadramento teórico do tema, que incidiu em três assuntos fundamentais: a indisciplina; a comunicação; e as estratégias de ensino-aprendizagem.Na indisciplina centramo-nos na análise concetual, análiseevolutiva da indisciplina, interação e gestão da sala de aula, relação pedagógica e clima de escola, e finalmente a gestão de conflitos em contexto educativo.No tratamento do tema-comunicação, o centro de reflexão consistiu na análise dos paradigmas comunicacionais, competências comunicativas, modelos e fundamentos da comunicação dialógica, referenciais de comunicação, áreas, elementos, dimensões e barreiras de comunicação.No tocante aos métodos e estratégias de ensino, estudamos a pedagogia da relação, estratégias e programas de aprendizagem, passando pelo professor enquanto estratega de inovação e mudança, terminando na escola que quer aprender.Na parte II, de acordo com os objetivos deste estudo, tomamos a opção por uma metodologia de pesquisa de caráter qualitativo e de natureza interpretativa, formulando uma questão: os alunos consideram existir relação entre ocorrências disciplinares em sala de aula e a prática educativa docente?Efetuamos este estudo, numa escola TEIP, na área geográfica das Terras do Baixo Tâmega, constituído por duas fases: primeira realizada no ano letivo 2017/18, aplicando o questionário “termómetro da violência”(Ednir, 2007)a (n=247) alunos, do 2º e 3º ciclos, procurando inferir as formas de violência identificadas e/ou percebidas. ivNo ano letivo 2018/19 foram realizadas (n=24) entrevistas a alunos que tinham duas ou mais participações disciplinares e (n=25) a alunos que obtiveram nível cinco na avaliação, procurando inferir sobre o grau de gravidade dos comportamentos disruptivos, o clima de sala de aula, as estratégias de ensino utilizadas e sua implicação nos referidos comportamentos.Foram utlizados como técnicas e instrumentos de recolha de dados: o questionário; análise documental; observação; entrevistas semiestruturadas.Inferimos que, existe uma relação de causalidade entre as práticas pedagógicas utilizadas e os comportamentos indisciplinados dos alunos, havendo uma implicação nestes, concluindo-se que quanto menos interativas forem as práticas pedagógicas menos motivados estão os alunos, e consequentemente, mais possibilidade existe de haver comportamentos disruptivos.
- Indisciplina e práticas educativas: estudo de caso no Agrupamento de Escolas AlfaPublication . Sousa, Fernando Valentim Ferreira de; Palmeirão, Cristina
- A perceção da indisciplina na aula de históriaPublication . Sousa, Fernando Valentim Ferreira de; Palmeirão, CristinaMais de vinte anos de carreira alimentam o exercício de autoavaliação tão necessário à persecução da nossa missão – ser professor no século XXI. No presente relatório reflexivo e teoricamente fundamentado elegemos como questão para a reflexão a (in)disciplina, a partir das vivências na sala de aula de História. Contextualizado o percurso e experiência profissional, refletimos sobre marcos teóricos que fundamentam as situações de indisciplina na nossa contemporaneidade. Conjuntamente, abordamos as metodologias adequadas a uma eficiente gestão do espaço da sala de aula, pondo em confronto duas didáticas: tradicional e ativa. A missão de ser professor enfrenta diversos dilemas, como é o exemplo da manutenção da disciplina na sala de aula. Por isso, torna-se necessário refletir sobre esta questão, analisando situações menos assertivas e modos de as prevenir e/ou equacionar. Com este propósito, efetuamos uma análise, por via da aplicação de um questionário aos alunos da nossa disciplina – História. A ideia foi identificar as causas percecionadas pelos nossos alunos como fatores impulsionadores de comportamentos menos assertivos. Nesse horizonte é importante identificar cuidadosa e rigorosamente a causa e a natureza das situações de indisciplina. Obviar este tipo de situações tem sido (e ainda é), a grande preocupação das políticas educativas. Cabe ao professor estruturar o seu projeto curricular de turma de forma a motivar os alunos para a aprendizagem e assim, inibir o incumprimento das “boas regras de educação”. Concluímos com a convicção que uma didática ativa, baseada no trabalho do aluno, com estimulo pela fantasia, com estratégias lúdicas de motivação, é em oposição a um modelo expositivo, com aulas monótonas e sem interesse para os alunos, fonte de prazer e logicamente cria um ambiente propício à inexistência de indisciplina.