Browsing by Author "Moreira, Telma"
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- #057 Tratamento interceptivo – a propósito de um caso clínicoPublication . Alves, Joana Paiva; Moreira, Telma; Seabra, Mariana; Figueiredo, AndreiaIntrodução: A mordida cruzada anterior, definida pela palatino?versão de um ou mais dentes anteriores maxilares, é um tipo de má-oclusão que pode ser corrigida de forma intercetiva se esta for diagnosticada quando estamos perante dentição mista. No que diz respeito à etiologia, a erupção palatina dos incisivos superiores, história de traumatismo nos incisivos decíduos e a presença de dentes supranumerários são algumas das situações que poderão dar origem a este tipo de mordida. Neste sentido, devemos intervir o mais precocemente possível, impedindo que esta anomalia permaneça e se consolide de forma esquelética. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo masculino, saudável, com 10 anos de idade, apresentou-se na Clínica Universitária da UCP. Após exame intra-oral, diagnosticou?se mordida cruzada anterior e posterior com classe I molar. A sua higiene oral era razoável. Por apresentar um dente cruzado (2.1), o motivo da consulta centrou?se no descontentamento face ao seu sorriso. Em concordância com os pais e a criança, decidiu? se proceder à realização de uma rampa em compómero (Twinky Star da Voco). O compómero foi o material de eleição, uma vez que permite escolher a cor deste mesmo, facilitando, posteriormente, a sua remoção. Deste modo, a rampa foi estabelecida no dente 3.1 com uma inclinação de 45o, de forma a que o dente 2.1 ocluísse na rampa e existisse uma desoclusão posterior. Discussão e conclusões: Neste caso clínico, foram realizadas duas consultas de controlo. Na 1.ª consulta, após uma semana, o dente já se apresentava descruzado, indicando o sucesso do procedimento executado. A segunda consulta de controlo foi realizada 3 semanas depois do início do tratamento. Sempre com vista a um melhor resultado estético e funcional decidiu?se permanecer com a rampa por mais umas semanas. O paciente estava visivelmente satisfeito com a aparência do seu sorriso. A rampa foi removida 6 semanas depois, período de tempo em que se considerou existir estabilidade do dente 2.1 na sua posição. Concluiu? se que a opção de tratamento eleita foi eficaz, segura, rápida e económica. O paciente notou uma melhoria significativa no seu sorriso, ficando feliz com o resultado obtido.
- #070 Análise volumétrica de enxerto lingual subepitelial – 18 meses de follow‑upPublication . Alves, Joana Paiva; Moreira, Telma; Marques, Tiago; Santos, Nuno Malta; Sousa, Manuel Correia; Alves, Célia CoutinhoIntrodução: O LISTA – Lingual Incision Subperiosteal Tunnel Access é um método cirúrgico desenvolvido na área de Periodontologia de forma a tratar recessões gengivais das faces linguais dos dentes. Neste tipo de recessões existe uma necessidade funcional que se sobrepõe à estética, pelo que pode provocar hipersensibilidade dentária. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo feminino, jovem (21 anos de idade) apresentou-se na consulta de Periodontologia com hipersenbilidade dentária localizada nos incisivos inferiores (3.1 e 4.1). Após fase higiénica verificou-se a existência de recessões gengivais de classe III e II de Miller, respetivamente, nestes mesmos dentes pela face lingual. Foi efetuado um modelo de gesso da arcada inferior, sendo que este foi digitalizado para ficarmos com um registo do volume e espessura existente. De modo a resolver estas recessões gengivais decidiu-se proceder a cirurgia periodontal, sendo que a técnica utilizada foi o LISTA. Os resultados obtidos no final de 18 meses eram satisfatórios, pelo que se procedeu novamente à realização e digitalização de um novo modelo de gesso desta arcada. Posteriormente, foi realizada uma técnica de sobreposição de modelos (Geomagic®, Control X), permitindo comparar a espessura e o volume do pré e pós- cirúrgico. O uso de scan 3D tem-se mostrado útil no ramo da Medicina Dentária, nomeadamente para estudos de comparação de pré e pós- operatório de forma a obtermos resultados mais precisos e fidedignos, pois sem este método não conseguiríamos medir a quantidade exata de volume existente após cirurgia. Discussão e conclusões: O follow-up após 18 meses mostrou- se excelente, quer pela diminuição da sensibilidade dentária, quer pelo ganho de volume da mucosa. Através da digitalização tridimensional por scan dos modelos, verificamos um ganho de volume. Com recurso à sobreposição dos modelos foi ainda possível verificar a área onde o enxerto cicatrizou bem como concluir, efetivamente, que existiu um aumento de espessura e altura da mucosa na face lingual. Concluindo, o nível máximo de cobertura radicular foi alcançado pelo que o LISTA mostrou ser eficaz neste caso clínico. Desta forma, é expectável que a espessura de gengiva aderida continue a aumentar ao longo do tempo. Por outro lado, a técnica de sobreposição de modelos foi crucial para todo o desenvolvimento e conclusões deste caso.
- Tratamento intercetivo através de uma rampa em compómeroPublication . Alves, Joana Paiva; Moreira, Telma; Seabra, Mariana; Figueiredo, AndreiaDescrição do caso clínico: Paciente de 7 anos de idade, do género feminino, comparece na consulta de Odontopediatria da UCP, indicando como motivo “não gostar do sorriso”. Através do exame clínico e radiográfico diagnosticou-se uma mordida cruzada anterior entre o dente 1.1. e o 4.1. Apresentava uma cronologia de erupção normal e boa higiene oral. Para descruzar a mordida cruzada anterior optámos por uma rampa em compómero. A rampa foi aderida aos dentes 4.1 e 4.2 pelo protocolo convencional de resinas, com uma inclinação de 45, provocando o contacto do dente cruzado e originando a desoclusão posterior. Duas semanas depois, o dente já se encontrava descruzado. Para uma maior estabilidade do resultado obtido, decidiu-se manter a rampa por mais cinco semanas, pois o dente ainda se encontrava em erupção. Terminado este tempo, a rampa foi removida. Discussão: A realização de rampas, como alternativa de tratamento intercetivo para mordidas cruzadas em odontopediatria, é um assunto controverso. É uma opção simples, rápida e eficaz pelo que deve ser considerada uma hipótese a dar aos pais para resolver mordidas cruzadas em detrimento dos aparelhos removíveis mais demorados, onerosos e que dependem da colaboração da criança. Conclusão: Esta má-oclusão apresenta várias abordagens de tratamento, sendo que a rampa é um método económico, eficiente e de fácil realização para o Médico-Dentista.