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Advisor(s)
Abstract(s)
Descrição do caso clínico: Paciente de 7 anos de idade, do género feminino, comparece na consulta de Odontopediatria da UCP, indicando como motivo “não gostar do sorriso”. Através do exame clínico e radiográfico diagnosticou-se uma mordida cruzada anterior entre o dente 1.1. e o 4.1. Apresentava uma cronologia de erupção normal e boa higiene oral. Para descruzar a mordida cruzada anterior optámos por uma rampa em compómero. A rampa foi aderida aos dentes 4.1 e 4.2 pelo protocolo convencional de resinas, com uma inclinação de 45, provocando o contacto do dente cruzado e originando a desoclusão posterior. Duas semanas depois, o dente já se encontrava descruzado. Para uma maior estabilidade do resultado obtido, decidiu-se manter a rampa por mais cinco semanas, pois o dente ainda se encontrava em erupção. Terminado este tempo, a rampa foi removida. Discussão: A realização de rampas, como alternativa de tratamento intercetivo para mordidas cruzadas em odontopediatria, é um assunto controverso. É uma opção simples, rápida e eficaz pelo que deve ser considerada uma hipótese a dar aos pais para resolver mordidas cruzadas em detrimento dos aparelhos removíveis mais demorados, onerosos e que dependem da colaboração da criança. Conclusão: Esta má-oclusão apresenta várias abordagens de tratamento, sendo que a rampa é um método económico, eficiente e de fácil realização para o Médico-Dentista.